Abstract
No ano de 1985, a pedido do então prefeito de Ivatuba, Adolfo Semprebom, o jornalista londrinense Antônio Padilha escreveu e organizou uma revista sobre a história denominada de oficial do município. No presente artigo, é apresentada uma análise sobre esta publicação buscando compreender a construção de alguns discursos sobre a memória coletiva de Ivatuba, sob a ótica do “pioneiro”, considerado agente fundamental e percussor da ocupação e expansão da cidade. Nesse sentido, tornou-se fundamental atentar para os “não-ditos” como, por exemplo, a presença de indígenas, a rápida devastação da cobertura vegetal na região e suas implicações para o ambiente.