Abstract
Reflete-se sobre o papel das biografias na escrita das memórias da cidade com um paralelo entre Primavera em pleno outono: a jovem Olívia faz 80 anos!, de Wilson Gelbcke, e Eu, Wittich Freitag, de Raquel S. Thiago, para averiguar como memória, narrativas e paisagem cultural de Joinville aparecem nos discursos. Questiona-se a construção do contar biográfico, ressaltando as interferências dessas narrativas nas discussões de memória e patrimônio cultural, reforçando/negando os discursos oficiais da cidade. Como discurso oficial, tomamos como narrativa História de Joinville: crônicas da Colônia Dona Francisca, de Carlos Ficker, importante influenciador do discurso que envolve Joinville.