Natur und Gesellschaft: Perspektiven einer Ökologischen Sozialethik

Revista Portuguesa de Filosofia 59 (3):743 - 762 (2003)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Segundo o presente artigo, a crise ecológica tornou dramaticamente claw que a evolução social não deve ser apenas entendida como uma emancipação das limitações derivadas da natureza e das amarras da sociabilidade humana e ainda menos deve ser aferida pela capacidade de transformar a natureza num mew repositório de recursos naturais capazes de garantir a sobrevivência do género humano. O artigo pretende assim mostrar até que ponto o progresso social está intimamente associado com a capacidade de se manter o metabolismo social com a natureza a um nível regenerativo. Precisamente neste contexto é que deve ser entendida a exigência de se associar intimamente os sistemas funcionais da economia e da técnica na rede natural que os suporta e dessa forma condicionar a direcção estàvel da evolugdo social á capacidade de resistencia, sempre em mudança, dos sistemas ecológicos. Nesse sentido, o autor define a tarefa de uma "ética social ecológica" como sendo a de contribuir para a clarificação da necessária e, diante da razão prática, responsdvel articulagdo mutua dos factores económicos, sócio-culturais e ecológicos. Essa "ética social ecólogica", diz ainda o autor, parte da constatação de que com a modernidade se alcançou um estádio da história da cultura em que a dependência do ser humano em relação a natureza está ligada com uma dependência de muitos ecosistemas, até então deixados em seu estado natural, em relação ao ser humano, de cuja integridade, por sua vez, também o ser humano depende. Porfim, o artigo interroga-se sobre até que ponto numa natureza de tal maneira "socializada" ainda se podem encontrar pressupostos para uma praxis social capaz de apontar um caminho racionalmente induzido em que se garanta ofuturo dos sistemas sociais, e mostra como esta questão conduz ao problema ético-ecológico fundamental relativo á existência de aspectos normativos no relacionamento com a natureza nas sociedades modernas. /// In the view of the present article, the ecological crisis has dramatically demonstrated that social evolution ought not be understood merely in terms of an emancipation of natural and social limitations. Even less, ought it be thought that such an emancipation implies the transformation of nature into just a reserve of natural resources for the survival of humankind. The article hopes to show the degree to which social progress is intimately associated with the capacity of maintaining the social metabolism with nature at the level at which regeneration is possible. One must come to understand the exigency of bringing functional systems of economy and technology within the natural network nature that supports them such that an equilibrium in social evolution may be established in relation to the ecological systems. In this sense, the author sees the task of an "ecological social ethics" as contributing to the clarification of the necessary articulation between economic, socio-cultural, and ecological factors. Such an ethics is conceived against the background of a modernity that reflects a stage in the history of culture in which human beings were seen as depending on many ecosystems left in their natural state. Finally, the question is raised concerning the degree to which it is still possible to find principles for a social praxis capable of opening a rational path for the social systems of the future and how this question raises a further one about the normative aspects of the relationship with nature in modern societies.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 92,931

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

La Ecología: ¿Nnuevo Paradigma Hermenéutico?José M. G. Gómez-Heras - 2003 - Revista Portuguesa de Filosofia 59 (3):651 - 674.
Em Defesa de uma Ética Universal.Clélia Aparecida Martins - 2003 - Revista Portuguesa de Filosofia 59 (1):221 - 238.
Naturbegriff und moderne Ethik.Ludwig Slep - 2003 - Revista Portuguesa de Filosofia 59 (3):731 - 742.
Nachhaltigkeit als Ideologie?Bernhard Irrgang - 2003 - Revista Portuguesa de Filosofia 59 (3):763 - 784.
Cosmology as Contact between Science and Theology.Willem B. Drees - 2007 - Revista Portuguesa de Filosofia 63 (1/3):533 - 553.
Tiempo y Libertad en el pensamiento: de Henri Bergson y de Emmanuel Levinas.Julia Urabayen - 2006 - Revista Portuguesa de Filosofia 62 (2/4):675 - 696.
Piedade e Unidade da Vida: Montaigne, Bruno e Rousseau.Sandro Mancini - 2002 - Revista Portuguesa de Filosofia 58 (4):847 - 858.
El Paradigma de la Complejidad.Janet Ortiz Galelea - 2007 - Revista Portuguesa de Filosofia 63 (1/3):407 - 426.
Kant e Lonergan: O a priori no Conhecimento Humano.Giovanni B. Sala - 2007 - Revista Portuguesa de Filosofia 63 (4):1071 - 1102.
Ser Humano" e "Pessoa.Friedo Ricken - 2006 - Revista Portuguesa de Filosofia 62 (1):69 - 87.
La Ética en la formación de la Personalidad.Sergio Muñoz Fonnegra - 2008 - Revista Portuguesa de Filosofia 64 (2/4):841 - 857.

Analytics

Added to PP
2011-05-29

Downloads
7 (#1,410,142)

6 months
2 (#1,257,544)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references