Abstract
A maneira como o movimento kierkegaardiano coloca a subjetividade como verdade se opõe à sistematização da massa e traz a questão de uma visão valorativa da poética como possibilidade de uma ética. A questão que permeia essa ética é o que é o real, este não pode ser mais simplesmente o idealismo racional, mas uma realidade poética histórica da subjetividade que faz possível ver que o homem exercer a liberdade da escolha como auto-construção de si. O homem encontra uma incapacidade perante as exigências absolutas e ao se assumir sua subjetividade como verdade acaba precisando passar por um processo de dessubjetivação, de trazer a tona o que está escondido e não-dito por meio da poética. Kierkegaard é um poeta da religião e por sua vez tentará mostrar como a superar a estética através da ética da subjetividade