Abstract
Encontramos linguagens e códigos de todos os tipos e em todas as esferas na natureza. No entanto, quando chegamos no homem vemos esses códigos aplicados não como algo mecânico, como é notado na natureza, mas como articulações para o social. A partir disso, é apresentado à psicanálise, que tem como sua coluna vertebral a escuta que é voltada para a natureza discursiva do homem. Iremos explorar neste artigo qual seria a escuta servida para o discurso na clínica, pois não é colocado uma regra no discurso do analisando, este é livre para dizer o que quer dizer e como ele entender, sendo que tal liberdade é evitada nas relações sociais, pois ele (o analisando) não a exerce por ter consciência das leis sociais que são, desde sua infância, aglutinadas a ele, as quais, seu cumprimento é cobrado.Para se ter esse ouvir a psicanálise trabalha para tornar os ouvidos do analista um órgão apropriadamente de escuta e compreensão, pois a fala do analista vem dessa escuta do discurso que não é seu durante aquele tempo, mas que vem a ser depois de completo para ser matéria de análise.