Abstract
Este trabalho investiga alguns desdobramentos das relações entre a linguagem criadora e a linguagem sedimentada na obra de Maurice Merleau-Ponty. Trata-se de avaliar as diferentes posições adotadas pelo filósofo a propósito desta relação utilizando como fio condutor a imagem do líquido em ebulição. A força heurística desta imagem nos ajudará, por um lado, a compreender os diferentes pontos de vista utilizados para interpretar o fenômeno da linguagem; por outro, servirá como índice para acompanharmos a retificação e o aprofundamento interno desta filosofia.