O presente trabalho visa uma reflexão interessada do pensamento de Luis Alberto Warat sobre a égide do ensino jurídico, trata-se de uma releitura da obra A Ciência Jurídica e seus dois maridos, onde aborda o imaginário carnavalizado. Essa proposta nasce motivada dos conceitos e desconstruções feitas pelo autor em epígrafe. Trata-se de analisar a dogmática jurídica a partir de uma desconstrução que se dá no entrelaçamento entre Direito e Arte, perpassando pelo amor tendo como método o surrealismo jurídico. Essa (...) didática libertadora é conduzida por uma concepção diferenciada entre razão e emoção. (shrink)

The title of this collection of studies alludes to the revolt against formalism in modern art, as opposed to the various kinds of formalized analysis to which art is today subjected, both by the critic and by the aesthetician. Although the names of the contributors—Alquié, Zolla, Brun, Dufrenne, Giorgi, Olivetti—are all remembered in connection with outstanding materials in this field, the contributions to this volume are unequal in value. Those of Dufrenne and Giorgi make the book required reading for anyone (...) attempting to go beyond the more heavy-handed formalism of much of the Aristotelian, Kantian and even pragmatist literature on aesthetics. Dufrenne's chapter deals with the a priori of the imagination, which for him is realistic, thanks to the affinity between the expressive power of the cosmic and the semantic core of the word. This affinity crystallizes in what he calls ontological qualities. Four of these latter qualities are studied, viz., elementariness or naturality, potency, depth and purity. Giorgi defends the thesis of the linguistic character of artistic expression. She is well aware of the ambiguity factor in symbols, but this is overcome by the relationality of the latter, a relationality that allows them to act as interpretants of objects in a representative role. In the study of the process of recognition of semantic value in artistic structures, Giorgi shows a resourceful command of suggestions from information theory, linguistics, visual arts and mythical thought. The flexibility acquired through these means of analysis justifies perhaps a critical attitude towards the more formalistic conceptions of metaphor and of artistic categories.—A. M. (shrink)

La sociología de la literatura da explicación de las condiciones de existencia de lo literario en Bélgica y de su rivalidad inevitable con la institución francesa. Es posible señalar, entre estos dos campos literarios, vínculos diacrónicos de connivencia, con particular relieve entre el Simbolismo y el Surrealismo desarrollado en ambos países: comparten el rechazo de las constricciones que tiranizan al individuo y la defensa de la escritura como vía de liberación hacia una vida más plena. A la vez, la (...) sociología de lo literario nos permite advertir las diferencias, cruciales, entre el Surrealismo de André Breton y el de Paul Nougé. (shrink)

A vanguarda surrealista, em suas manifestações literárias e artísticas dos anos 1920, explorava as imagens de caráter disruptivo como uma forma de transformar a arte e a vida cotidiana. Influenciado pelos surrealistas, Walter Benjamin, em seu livro Rua de mão única, publicado em 1928, elaborou um diagnóstico crítico de seu presente histórico e apontou o caminho para uma possível transformação do mesmo, explorando uma forma filosófico-literária que denominou imagem de pensamento. Pressupondo a fundamental influência do surrealismo nesta e em (...) toda a obra posterior de Benjamin, o presente artigo, não obstante, tem como objetivo apresentar brevemente algumas diferenças importantes entre estas posturas, a saber: que as imagens de pensamento benjaminianas abordam de modo mais radical o vínculo das experiências disruptivas subjetivas com uma dimensão coletiva, histórica e social. A diferenciação destes dois casos de revalorização filosófica da imagem traz elementos importantes para se pensar o papel da imagem na educação e em que medida a própria imagem pode abrir espaço a uma crítica da sociedade do espetáculo e das mídias de massa em que vivemos. (shrink)

O fio condutor deste artigo consiste em abordar a relação filosófica entre arte e realidade e o modo como as vanguardas artísticas do século XX, em especial o surrealismo, colocam em questão essa dicotomia ao se perguntar pelo papel da arte ante a realidade e pôr em xeque os modelos de representação tradicionais. É nosso objetivo, em um primeiro momento, mediante revisão bibliográfica, expor o papel da arte ante a realidade de acordo com a tradição filosófica e os modelos (...) de representação tradicionais e, em um segundo momento, analisar de que forma as vanguardas artísticas, em especial o surrealismo, subvertem esses modelos, partindo de estudos de filósofos da arte e da exemplaridade de algumas obras e manifestos europeus, mencionando também o caso brasileiro. Notamos, a partir destes dois momentos, que a ideia de realidade pode expressar tanto a realidade política, construída hierarquicamente aos moldes de uma tradição racionalista, moral e burguesa, quanto pode expressar o apagamento, pela arte, dos limites estabelecidos por essa realidade reificada para evocar uma realidade abscondita e primitiva, pertencente ao mesmo domínio subversivo da arte, como faz o surrealismo. Foi possível concluir que, se na tradição filosófica e nos modelos tradicionais de representação se estabelece, de modo geral, uma fissura entre o mundo da arte e o mundo real, em algumas manifestações vanguardistas, especialmente o surrealismo, visualiza-se uma tentativa de reunificação entre arte e realidade, assim como a própria noção de realidade é transformada. (shrink)

O presente trabalho tem o objetivo de trazer para o debate filosófico aquilo que movimentos literários como o primeiro romantismo alemão e o surrealismo francês, através de seus diferentes métodos de escrita e de compreensão da realidade, tomaram como a ‘experiência’ capaz de fundar uma nova atitude literária e de levar a noção tradicional de experiência ao seu limite. Para tanto, recorremos às reflexões de Maurice Blanchot e Walter Benjamin como forma não apenas de legitimar essa aproximação mas também (...) de propor, juntamente com Derrida, uma espécie de reflexão política sobre essa experiência-limite tomada como linguagem.: The present paper intends to bring up to a philosophical debate what literary movements like the first German Romanticism and the French Surrealism, through its different writing and reality comprehending methods, which they called as the ‘experience’, capable both of founding a new literary attitude as taking the traditional notion of experience to its limits. Therefore, we appeal to Maurice Blanchot’s and Walter Benjamin’s reflections about the literary experience not merely to legitimize this approach but also to propose, along with Derrida, a way to a possible political reflection on the limit-experience taken as language. Keywords: literary experience, absolute, language, reflection, Surrealism, German Romanticism. (shrink)

Se trata de una reseña del libro de Ricardo Ibarlucía. Belleza sin aura: Surrealismo y teoría del arte en Walter Benjamin, Buenos Aires, Miño y Dávila, 2020, 434 páginas.

Reseña de Ibarlucía, R. (2020). Belleza sin aura. Surrealismo y teoría del arte en Walter Benjamin. Buenos Aires, Miño y Dávila (448 páginas).

A Filosofia da nova música de Adorno é muito mais interessante se abordada como uma reflexão sobre as duas correntes de vanguarda que, no século XX, atacaram com mais virulência a ideia de razão: o expressionismo e o surrealismo. A crítica que Adorno opera é, ao mesmo tempo, uma homenagem. Porque, se na luta contra a razão, o expressionismo e o surrealismo aparecem como irracionais, "a arte, diz Adorno, é apesar de tudo a verdade sobre a sociedade, na (...) medida em que, em suas produções autênticas, a irracionalidade da constituição racional do mundo aparece claramente". (shrink)

Resumo No Manifesto surrealista, de 1924, Breton explicita o produto da atividade surrealista como uma “luz de imagem”, gerado pela aproximação involuntária de duas realidades distantes. Essa estrutura dupla da imagem surrealista tem um caráter disruptivo, que rompe com a nossa percepção da realidade cotidiana. Com isso, abre-se a possibilidade de um espaço para a crítica social e histórica, bem como para uma intervenção estético-política justamente em uma sociedade na qual as formas tradicionais de crítica parecem estar neutralizadas. Essa experiência (...) surrealista e esse espaço aberto por ela Walter Benjamin caracteriza respectivamente com a fórmula “iluminação profana” e “espaço de imagem”. Ambos apresentam uma grande semelhança com alguns pontos e consequências, em seus conceitos, tanto de “imagem do pensamento”, como de “imagem dialética”, sobretudo na medida em que esses conceitos também são formulados em meio à crise cultural da sociedade europeia, nos 1920, e buscam uma saída revolucionária para a mesma. Trata-se de investigar aqui, por meio de uma análise comparativa dessas concepções de imagem, até onde vai a influência e a relevância do surrealismo para o pensamento figurativo-dialético de Benjamin e para sua compreensão da história.In the Surrealistic manifest from 1924, Andre Breton explains the product of surrealistic action as a “light of image” resulting from an arbitrary approach of two distant realities. This double structure of surrealistic image has a disrupting character that breaks our common perception of reality. Thus can open a space for social and historical criticism as well as for an aesthetical-political intervention in a society where traditional forms of criticism seem to be neutralized. Walter Benjamin defines this surrealistic experience and its opened space respectively with the expressions “profane illumination” and “image space”. Both have similarities with Benjamin’s ideas of “thought image” and “dialectical image”, especially because they were elaborated amidst the cultural european crisis in the 1920ies looking to find a revolutionary way out of it. Through a comparative analysis of these notions of image, this paper proposes to investigate the influence and the relevance of surrealism for Benjamin’s dialectical-figural way of thinking and his comprehension of history. (shrink)

Este artículo realiza un análisis de los poemas de Luis Cernuda y Federico García Lorca que pertenecen a la generación del 27, un grupo de escritores españoles que surgió a inicios del siglo XX, que se distingue por la inmediata accesibilidad que suscitan para los lectores de su época, ya que adaptaron adecuadamente la poética del modernismo literario, que se opuso al determinismo y el estructuralismo estáticos del lenguaje como expresión. El propósito de este estudio es percibir las variantes, producto (...) de la contrastación de categorías, que se patentizan a partir de la extracción de los tópicos propios de los versos, para después corroborar con los paradigmas inmanentes del surrealismo, que están expuestos en los manifiestos de André Bretón, junto con la cosmovisión que adoptan Octavio Paz y Paul Illie. (shrink)

Este artículo reconstruye el contexto histórico y cinematográfico que permitió que la película de Luis Buñuel y Salvador Dalí tuviera una intencionalidad distinguible. Para demostrar ese acápite, retomo los estudios críticos que se han hecho en torno a este cortometraje, así como las categorías pertinentes de las vanguardias del dadaísmo y el surrealismo, junto con el psicoanálisis de Sigmund Freud y Jacques Lacan. Con todo ello, propongo que el objetivo de este trabajo es fundamentar las razones que generaron que (...) esta producción fílmica estuviera orientada a transgredir lo tradicional y lo ético de la sociedad europea. Esa volición solo se lograría desde la epifanía de su arte onírico e inconexo. (shrink)

Este trabajo analiza la relación que Walter Benjamin establece entre la crítica literaria y la política a través del estudio de los dos ensayos más relevantes que dedica a la creación literaria en Francia y en los que concede una posición destacada al surrealismo. En ambos ensayos Benjamin examina cuál es la función que los intelectuales ejercen en la sociedad capitalista adoptando una posición política que se pronuncia abiertamente por la vía revolucionaria para resolver los problemas estructurales que genera (...) el capitalismo. Por ello, sus reflexiones sobre la novela francesa del siglo XX, así como su interpretación de la novela de André Breton, Nadja, se utilizarán como base para ofrecer una respuesta provisional a cuestiones que afectan a la visión de Benjamin sobre la presunta autonomía del arte, a los referentes teóricos que determinan su comprensión de la revolución y al modo en que concibe en este contexto el quehacer de la crítica literaria. (shrink)

El artículo aborda la relación filosofía/literatura teniendo plan en el contexto de la moderna novela latinoamericana. En la primera parte se retoman las discusiones sobre el indigenismo para examinar hasta donde la crítica y el olvido del que fue objeto son justificados. La pregunta, en este caso, es si se trata de un problema filosófico relativo a la representación y, si es el caso, cómo escapa la novela a la filosofía de la representación “indigenista” para hacerse plenamente moderna. La segunda (...) parte describe la influencia del surrealismo en la novela americana, para mostrar cómo la pregunta por lo moderno es una pregunta por el presente que O. Paz logró formular desde muy pronto en sus ensayos teórico-poéticos. La tercera parte plantea la pregunta por los mundos literarios y su relación indisociable con el yo, el punto de vista y el ensamblaje desbordante del concepto de máquina literaria a la imagen del sujeto-escritor. (shrink)

Este artículo explora los antecedentes vanguardistas del radicalismo postmoderno, y para ello ofrece una crítica genealógica de este hilo temático en la ética postmoderna. Para empezar, el colapso del estructuralismo llevó a autores postestructuralistas/ postmodernos, como roland Barthes y Michel Foucault, a apelar a ámbitos como el cuerpo y a estrategias como la transgresión. estos autores tomaron esos ámbitos y estrategias de las vanguardias, cuya historia trazaremos a través del dadaísmo, el surrealismo y el situacionismo. estos movimientos de vanguardia, (...) además, inspiraron las apelaciones a ámbitos y estrategias similares de otros postmodernos, como Jean Baudrillard y Jean-François Lyotard. Pero, aunque hubo quienes permanecieron fieles a estos ámbitos y estrategias vanguardistas, rechazaron sin embargo el concepto de lo real con el que las vanguardias habían legitimado su ética. el artículo concluye explorando los problemas que este legado plantea a la postmodernidad, y cómo podrían resolverse. (shrink)

Yannis Ritsos es uno de los poetas más influyentes de la generación griega de 1930, análoga a la generación del ‘27 en España. Los poetas de esa generación trajeron el surrealismo a la poesía griega, y, algunos como Ritsos, un claro compromiso político, reflejado en su poesía. Su obra más conocida/traducida es de carácter políticamente comprometido, de tono seco y épico. La "Sonata del claro de luna", el poema aquí traducido, es de un lirismo marcadamente diferente, y es menos (...) conocido, aunque sea de una belleza y recursos artísticos impactantes.PALABRAS CLAVE: Yannis Ritsos, Sonata del claro de luna, generación de 1930, poesía griega del siglo XX, poesía y contexto histórico.Yannis Ritsos is one of the most influential poets of the socalled 1930 generation of Greek poets who introduced surrealism in Greek poetry, and for some, such as Ritsos, a strong political engagement reflected in their poetry. His most read/translated work is imbued by a politically engaged, stark and epic tone. The poem translated/presented herewith is of a markedly different, lyrical character, and is less well-known, despite its arresting beauty and artistic elements.KEYWORDS: Yannis Ritsos, Moonlight Sonata, 1930 generation, XX-century Greek poetry, poetry and its historical context. (shrink)

En este artículo se pretende analizar críticamente la propuesta de reconstrucción de la estética tradicional que el filósofo norteamericano, Fredric Jameson, expone en su ensayo “El surrealismo sin el inconsciente” en relación con las nuevas formulaciones artísticas en formato vídeo y con la televisión comercial.

Las vanguardias artísticas nacieron insertas en un mundo de cambios para destronar un sistema de órdenes que estaban en decadencia. En los inicios del XX se experimentó la primera gran crisis del canon estético que hasta entonces definía el arte, los vanguardistas lo cuestionaron provocando la ruptura del discurso narrativo tradicional y lo reinventaron hasta convertirlo en uno de los pilares del mundo contemporáneo, abriendo una puerta desde lo imposible a lo posible. Como se verá en este artículo, debido a (...) su sentido crítico, la obra de Nietzsche fue capaz de anticipar las coordenadas generales de las vanguardias con los ejes de su pensamiento: el nihilismo, la dicotomía dionisiaca/apolínea y la voluntad de poder como conceptos clave para comprender su génesis, el proceso de acción artística y su sentido. Para ello se recorrerá su obra en sus distintas etapas, y se interrelacionarán con las vanguardias, especialmente con el dadaísmo y el surrealismo. (shrink)

Proponemos una teoría estética basada en un enhebrado cronotópico del discurso creativo que replantea las lógicas de constitución del sujeto. Tomamos como hilo conductor la película La voz de la luna (La voce della Luna, 1990) de Federico Fellini, cuyo surrealismo, lejos de suponer una construcción al azar de un relato, revela una sofisticada narrativa desde lo circunstancial (y no desde el sujeto o el objeto). Es aquí donde confluimos con las tesis más radicales de Antonin Artaud y su (...) proyecto político basado en el teatro de la crueldad y la reificación del fragmento-órgano. Concluimos con un alegato por una narración vital, que trascienda la obra, disipe la posición del sujeto en la misma (lo que Jacques Derrida denomina Forcener le subjectile) para que el sentido de la humanidad, en lo ínfimo y fragmentado, trasparezca. (shrink)

Fanatismo y misticismo.--Nietzsche y Calicles.--Nuestro sentido del ridículo.--El surrealismo.

O presente artigo tem como objetivo apresentar o aspecto revolucionário do pessimismo e da melancolia de Walter Benjamin. Para tanto, realizamos um resgate histórico do conceito de melancolia, desde a teoria hipocrática dos humores, passando pelo "Problema XXX" de Aristóteles, até "Luto e Melancolia", de Freud. Em seguida, realizamos uma exposição de um excerto da obra "Origem do drama trágico alemão", onde Walter Benjamin apresenta uma breve análise da noção de melancolia no período Barroco, sobre o qual seu texto se (...) detém. Finalmente, analisamos o ensaio "O surrealismo: o último instantâneo da inteligência europeia", de autoria de Walter Benjamin, onde cremos estar presente a gênese dos elementos que virão a ser a base do entendimento do autor sobre a melancolia, fundamentalmente a ideia de uma necessária organização do pessimismo, visando à revolução. Ao distanciar-se das noções sobre o sentimento melancólico previamente concebidas, Walter Benjamin inaugura uma nova visão sobre a melancolia, não mais apática, mas ativa e revolucionária. (shrink)

The literary genesis of Einbahnstraße by Walter Benjamin represents a very special case of the use of the procedures of surrealism in the philosophical-literary production of the author. The process of evolution of thinking that ended up in the writing of this piece is unveiled throughout the present analysis. This is a sign of both waiver and restart; the opening for a new productive dimension in the career of one of the most important —and misunderstood— philosophers of the 20th century. (...) More than enlightening a small master piece of philosophy from a literary perspective, or analyzing a small master piece of literature from the philosophy, what is being problematized here is the division, cultivated or figured throughout the years, between both disciplines. This work is intended to recover what is insoluble from the philosophical-literary labor of Walter Benjamin, besides tracing a possible reconfiguration for an interdisciplinary field of work to come up and contribute in the understanding of the problem called The Retreat of Metaphor by Jacques Derrida. (shrink)

El intimismo de Alejandra Pizarnik, tejedora de palabras de tormento y locura, deja entrever los infiernos irracionales y musicales que atraviesan una particular expresión de psique poética: la palabra que se atreve a decir una noche que presagia elegía. La palabra herida y la vida fatalmente rota de esta autora ponen al lector en un diálogo permanente entre el vitalismo y el existencialismo. El propósito de este artículo es reflexionar sobre los límites de la voluntad humana y la relación entre (...) vida y obra literaria, a partir de una disertación sobre los textos de Pizarnik, quien más que afanarse en embellecer la resignación, prefiere indagar acerca del destino y el sentido de la palabra poética, enjaulada e incapaz de expresar las heridas del ser. Busca, desde figuras retóricas precisas y de incuestionable impacto sensorial, el lugar de los cuerpos poéticos en los entresijos de una existencia inadaptada y sin brújula. Existencia que es espejo (o acaso abismo) de la realidad develada por una poesía filosófica en busca de sentido y deseo imposibles, pero cuya búsqueda sigue siendo un tópico necesario de la literatura. (shrink)

This work is a dialogical exercise between Georges Bataille, Maurice Blanchot and Didi-Huberman. The notion of revolt and the surrealist movement will be postulated as central axes of this dialogue. The hypothesis that guides this text is the possible relation between the unsolvable and sovereignty through desire. The surrealism will be recognized as a theoretical-aesthetic background from which these philosophers are nourished and positioned, either as referents or readers. We will analyze the networks woven between the following concepts: sovereignty, revolt (...) and submission. And, finally, we will think of the sphere of desire as that ontological substratum that allows human sovereignty to survive. (shrink)

Escribir un In Memoriam es un ejercicio contra el olvido, una apuesta, en este caso, por hacer que perdure el recuerdo de la obra creativa del costarricense Alfonso Peña (1950-2022), creador gráfico y poético cuya polifonía subterránea aún emerge en la complicidad surrealista iberoamericana.

Primeramente, haremos un repaso por la noción de diálogo, relación o encuentro en las artes y el pensamiento que se desarrollan durante los años sesenta del pasado siglo y fuertemente a partir del episodio de revueltas del 68. Sostenemos que en las artes, lo dialógico representó una estrategia política por partida doble: la conversación y el encuentro eran tanto un vector de ruptura con los modos de apreciar y vivir lo sensible y de entender el hecho artístico, como un procedimiento (...) para someter el individualismo y construir una presencia corporal y común considerada perdida y/o necesaria. Seguidamente veremos en qué sentido el diálogo se presenta como una de las claves de la filosofía política actual preocupada por combatir al sujeto individualista e hiperproductivo que propugna el neoliberalismo. Finalmente, trataremos de llevar a efecto esta invitación a dialogar. Así, la última sección de este escrito tomará la forma de una conversación entre nosotros, para interrogarnos juntos sobre algunas de las cuestiones anteriormente esbozadas. (shrink)

If modernity involves a view through which it is possible to read the uninterrupted historical continuity of social utopia and the harmony of class and the progress of the 19th century, it is fundamental to explore what is the other face of this fantasy of progress that places the individual in modernity in a situation of depression and debt, inasmuch as those promises are never fully fulfilled. Walter Benjamin builds his idea of history rethinking this legacy. He imagines the way (...) in which the materialist historian must act, that is, the one who will articulate justice and redemption of the past as it is proposed on the thesis of On the concept of history, a text of 1940 on which he worked until the end of his life. In this text, we can find what Michael Löwy called a critical constellation, which links the past with the present. Regarding these considerations, we pursue two main objectives: on the one hand, to delineate what a theory of modernity could mean in the frame of Benjamin's work; on the other, to examine the relationship between the experience of modernity, linked to melancholy and loss, and the aesthetic experience, understood as a privileged device to make thinkable the human doing. (shrink)

El texto de Carl Einstein (1895-1940) que aquí se presenta en español vio la luz en francés en 1929 en el primer número de la revista Documents (1929). En el marco de un singular cruce disciplinario en el que la historia y la teoría del arte son abordadas desde perspectivas teóricas renovadoras como la antropología, la sociología y la etnología cultural, “Aphorismes méthodiques” testimonia el giro teórico que Einstein había dado hacia la etnología desde mediados de la década de 1910.

La Revolución de Octubre vivió debates y posicionamientos cruzados en paralelo a una explosión de vanguardias artísticas que se sumaron a la causa socialista, lo que no estuvo exento de problemas. Este artículo repasa la relación teórica y práctica de algunas de las vanguardias más políticamente comprometidas con la nación soviética y aborda también el otro gran estilo popularizado entonces por críticos y políticos de dicha órbita: el llamado realismo socialista. Así pues, a partir de un análisis comparado de las (...) declaraciones y actuaciones de los principales representantes de sendas corrientes, el texto pretende contribuir al esclarecimiento de la cuestión fundamental: ¿existe un «método artístico socialista»? Y, en tal caso, ¿en qué consiste?; o, por el contrario, ¿se trata de un término difuso del que se apropiaron indistintamente ambas escuelas? (shrink)

1968 has been considered by Augusto Del Noce as “the richest year in implicit philosophy since 1945”. Indeed, the student protests of the time, far from being a circumstantial movement, constituted a rebellion against the “technocratic society”, that is, a protest against the model of society that the West built after the Second World War to oppose communism. However, this rebellion was frustrated because it assumed a large part of the criteria that had led the left to change the struggle (...) for the emancipation of the proletariat, fruit of their concern for the weak, for the banners of sexual emancipation. Del Noce warns that, lacking an adequate philosophical foundation, the May 68 movement ended up being unable to resist the instrumental rationality of the society it sought to combat. (shrink)