Se analiza la posibilidad de la influencia de Heráclito en la legislación romana de la primera mitad del siglo –V a través de la figura de un legislador efesio, Hermodoro, cuya presencia en Roma en esas fechas se discute. Se intenta demostrar que la presencia del pensamiento de Heráclito en la Roma republicana se debe entender en términos del paso de la oralidad a la escritura y del proceso de laicización de la filosofía y el derecho que suceden (...) en el siglo –V. (shrink)

Resumen El presente artículo, inspirado en la idea de Vernant de que la razón griega es “hija de la ciudad”, aborda el vínculo existente entre las circunstancias políticas y sociales de Éfeso y el pensamiento heraclíteo. En efecto, a partir de la tensión que se produjo entre la realidad histórica en que vivió Heráclito y el resultado de su propia reflexión sobre ella, el filósofo desarrolló una idea de organización de la ciudad, según la cual una pólis debería ser (...) gobernada por el mismo principio rector del universo -i. e. el lógos-, lo cual, en términos prácticos, se traduciría en un modelo político monárquico.This paper, inspired by Vernant’s belief that Greek reason is “a creature of the city”, explores the connection linking Heraclitus’ thought to the political and social circumstances prevailing at Ephesus. Indeed, the tension arising from Heraclitus’ own historical framework and this philosopher’s resulting outlook on it led him to conceive of a rule for organizing a city, according to which a pólis should be governed by the same principle guiding the universe -i. e. the lógos-, which would materialize in concrete form as a monarchical government. (shrink)

El objetivo de este artículo es estudiar el carácter enigmático de la escritura de Heráclito de Éfeso tomando en consideración la tradición de los enigmas en Grecia antigua. Compararé algunos de sus aforismos con los acertijos compuestos por Cleobulina de Lindos para mostrar que en uno y otro caso la función del enigma es similar: ocultar lo evidente haciendo uso de diversas estrategias lingüísticas con vistas a ampliar tanto el conocimiento sobre el mundo como el conocimiento de sí.

Este trabajo esboza una forma de justificar el principio estructurador central de una teoría veritista de la evaluación epistémica, en respuesta a críticas planteadas por Eleonora Cresto a mi defensa del veritismo frente a una serie de objeciones en el sentido de que no es capaz de explicar la naturaleza y el valor del entendimiento. La primera sección presenta el esbozo de justificación del núcleo de una teoría veritista; la segunda responde a críticas más específicas de Cresto. This paper sketches (...) a way to justify the central tenet of a veritistic theory of epistemic evaluation, in response to problems raised by Eleonora Cresto concerning my defense of veritism, against a series of objetions to the effect that veritistic epistemology is uncapable of explaining the nature and value of understanding. The first section presents the sketch of justification of the nucleus of a veritistic theory, the second responds to some of Cresto's more specific criticisms. (shrink)

O objetivo do texto é pensar a noçáo de Lógos em Heráclito e Protágoras. Desde Platáo aponta-se para a influência que o primeiro teria exercido sobre o pensamento do Sofista. Assim, o que se pretende é verificar como Protágoras apropria-se da noçáo de Lógos na forma como aparece no pensamento do Efésio e atribue a ele um novo sentido. Para tanto, parte-se da famosa máxima que Diógenes Laértios atribui a Protágoras que diz que, “em relaçáo a qualquer assunto, há (...) duas afirmações contraditórias”. (shrink)

Normal 0 21 false false false PT-BR X-NONE X-NONE MicrosoftInternetExplorer4 /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-priority:99; mso-style-qformat:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0cm 5.4pt 0cm 5.4pt; mso-para-margin-top:0cm; mso-para-margin-right:0cm; mso-para-margin-bottom:10.0pt; mso-para-margin-left:0cm; line-height:115%; mso-pagination:widow-orphan; font-size:11.0pt; font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-font-family:Calibri; mso-ascii-theme-font:minor-latin; mso-hansi-font-family:Calibri; mso-hansi-theme-font:minor-latin; mso-fareast-language:EN-US;} O objetivo do texto é pensar a noçáo de Lógos em Heráclito e Protágoras . Desde Platáo aponta-se para a influência que o primeiro teria exercido sobre o pensamento do Sofista. Assim, o que se pretende é verificar como Protágoras (...) apropria-se da noçáo de Lógos na forma como aparece no pensamento do Efésio e atribue a ele um novo sentido. Para tanto, parte-se da famosa máxima que Diógenes Laértios atribui a Protágoras que diz que, “em relaçáo a qualquer assunto, há duas afirmações contraditórias”. (shrink)

O artigo se detém no exame de algunsfragmentos de Heráclito, onde se surpreende umadenúncia radical na origem de nossa cultura 'democrática'.Trata-se do afastamento da lei da cidadecom relação ao que deveria ser seu fundamentopermanentemente transformador, a Dfke,Justiça, 'lei divina'. Essa é vista como centro detensão que explode as alianças e os contratos tribais,baseados num lógos degradado.

The author proposes an interpretation of the theory and practise of paradeigma, developed in conjunction with the method of diairesis in the Sophist, Politicus and Philebus. The conclusions reached are then balanced against the evidence of Plato's views on knowledge and language in the Cratylus, and compared to the logos of Heraclitus, in order to explain the conception designated as the "metaphorical structure of reality". It is then suggested that the degradation and reevaluation of this structure in Modern and Contemporary (...) thought was due to the attention paid, or not paid, to Aristotle's consideration of metaphor as a purely linguistic fact. (shrink)

Este artigo, partindo da leitura da primeira parte do Teeteto e de passagens do Banquete e do Sofista, busca examinar de que forma Platão interpretou e transpôs o pensamento de Heráclito. O texto sustenta que Platão não transmitiu de Heráclito a imagem de um mobilista radical, nem dissociou a tese do fluxo de outras teses do Efésio, como a tese da unidade dos opostos, mas, ao contrário, distinguiu as teses de Heráclito das opiniões extremadas de seus adeptos (...) e apresentou uma imagem bastante rica, complexa e multifacetada de seu pensamento. (shrink)

Heráclito rechaza el antropomorfismo en todas sus facetas y en su lugar propone filosofar desde el filo de una espada, justo en el medio de la oposición universal, es decir, afirmando y negando a la vez. Hablamos de forma y proceso, devenir y ciclos...en sentido objetivo y subjetivo, pero finalmente lo único que permanece es la espontaneidad y la trágica inocencia del Logos. Por tanto, el ser humano debe entenderlo y sintonizar con esta neutralidad ontológica –eso significa estar despierto–, (...) fluyendo y confiando en el universo inconmensurable que es su hogar. (shrink)

Este artigo aborda o tratamento dado por Platão, no diálogo Crátilo, a certos temas heraclíticos. A partir de uma análise da refutação da personagem Crátilo por Sócrates, que ocorre ao final do diálogo, pretende-se mostrar o jogo explícito e implícito com o chamado ‘fluxo heraclítico’ e a ‘unidade dos contrários’ que o autor Platão é capaz de forjar. Jogo que faz com que, por fim, Sócrates capture Crátilo com a ajuda da armadilha criada por seus próprios argumentos.

Analisa-se a interpretação de Nietzsche a respeito de Heráclito como o mais grego e anti-platônico dos filósofos pré-platônicos, a partir da afirmação dos opostos no jogo agônico do devir. Representante de uma atitude originariamente helênica, Heráclito é interpretado como um filósofo verídico, na medida em que captou intuitivamente o fluxo do devir a partir de um processo de interiorização do conhecimento, traduzido por uma investigação de si mesmo. Nessa perspectiva, a interpretação nietzschiana se contrapõe à tradição que descreveu (...) Heráclito como choroso e obscuro e o re-inventa como o personagem da solidão, da alegria trágica e da inocência do devir, elementos para os quais Nietzsche requisita as metáforas do jogo, do artista e da criança. (shrink)

SÍNTESE - O artigo trata, dentro da perspectiva de Heidegger, da culpa/dívida e da responsabilidade em sua fundamentação ontológica, tanto na perspectiva de uma ontologia fundamental de Ser e tempo, quanto na interpretação não metafísica do Lógos de Heráclito. Como resultado, apontase para o fundamento da lógica/linguagem e da ética no Lógos originário de Heráclito, encaminhando a necessidade de uma nova concepção da essência do homem.

We are discussing the interpretation of Nietzsche about Heraclitus as the most Greek and anti-Platonic of the pre-Platonic philosophers, from the statement of opposites in the agonic game of becoming. Representative of an attitude originally Hellenistic, Heraclitus is interpreted as a true philosopher, as he intuitively captured the flow of becoming as a process of internalization of knowledge, translated by an investigation of himself. Accordingly, the Nietzschean interpretation goes against the tradition that had described Heraclitus as tearful and dark and (...) re-invents the character as the solitude, tragic joy and innocence of becoming, items for which Nietzsche ordering the metaphors of the game, the artist and child. (shrink)

Si partimos tanto de los testimonios biográficos y doxográficos como de los fragmentos que nos han llegado a modo de “citas”, debe reconoc-erse que no hay propiamente un concepto heracliteano sobre filosofía, mucho menos en el sentido imperante a partir de Platón. Lo que sí encontramos con toda seguridad son las señales de lo que caracteriza al φιλοσόφους: alguien despierto, atento a la interpelación de su propia existencia y de las cosas, desapropiado de sus propias creencias y de las doctrinas (...) u opiniones dominantes y, sin embargo, junto con todo ello, alguien resoluto a ver, escuchar, decir, y sobre todo callar. Con base en lo anterior, puede afirmarse que la filosofía en Heráclito, no es ni ciencia ni mucho menos una visión de mundo sino que ante todo, es una indagación sobre el modo de habitar en la dimensión del Ser. (shrink)

In this article, we aim to offer a new overall interpretation of Heraclitus’ philosophy, through an analysis of his own implicit conception of ‘philosophy’, as it is insinuated in the few but important fragments where the word philia occurs. In these fragments, a clear distinction between reality and appearance is drawn for the first time in the history of philosophy; and, accordingly, philosophy itself is hinted at as a direct ‘attachment’ to reality, beyond the appearances that conceal it. Using this (...) result as a hermeneutic principle, a thorough survey of the most significant fragments is then proposed. The outcome of such a survey is, hopefully, the presentation of Heraclitus’ main doctrines as a coherent whole. (shrink)

It is usually assumed that Heraclitus is, exclusively, the philosopher of flux, diversity and opposition while Parmenides puts the case for unity and changelessness. However, there is a significant common understanding of things, not simply an accidental similarity of understanding. Both philosophers, critically, distinguish two realms: on the one hand, there is the one, common realm, identical for all, which is grasped by the ‘logos that is common’ or the steady nous that follows a right method in order to interpret (...) the real. On the other hand, the realm of multiplicity seen and heard by the senses, when interpreted by ‘barbarian souls’, is not understood in its common unity. Analogously, when grasped by the wandering weak nous it does not comprehend the real’s basic unity. In this paper I attempt to defend the thesis that both thinkers claim that the common logos or the steady intellect grasp and affirm the unity of the real. (shrink)

A proposta do texto é delinear como Heráclito e Platão lidaram com o problema de usar a linguagem para falar do movimento. A perspectiva ontológica de que eles partem é quase oposta. Heráclito vê o mundo como movimento contínuo enquanto, para Platão, o que está em movimento participa, em alguma medida, das Ideias estáticas. É deste ponto de vista que no Teeteto Sócrates encarrega os Heraclitianos de criarem um novo discurso caso queiram falar da sua concepção de mundo. (...) A observação tem um tom crítico, mas não parece estar muito errada se consultarmos os fragmentos do pré-socrático. Em B1 Heráclito declara discorrer segundo a natureza. Utilizando isso como justificativa tomo B67 como um paradigma de como o Efésio repete a ordem do mundo na ordenação dos seus discursos. A primeira palavra, deus, seria o unificador, enquanto os pares de opostos subsequentes citados sem uso de conectivos demonstrariam esta união. Uma vez construída esta concepção retorno ao Teeteto onde Platão oferece outra estratégia de uso da língua para falar do movimento. Ao contrário de Heráclito, ele recorre aos sincategoremas para unir os opostos. Um mobilista deveria falar que algo é 'assim' e 'não assim' mostrando, desta maneira, o estatuto ambíguo das coisas. Como este estatuto não é reconhecido por Platão trata-se de uma crítica à ontologia mobilista. O passo final é ver como Platão usa a linguagem para falar da sua ontologia particular. O discurso usado para se referir às Ideias repete a estratégia de recorrer aos sincategoremas uma vez que a Ideia de algo é dita ser algo 'em si'. A conclusão é que enquanto Heráclito tenta suprimir sua linguagem das palavras que não têm referente além do discurso Platão recorre exatamente a elas para precisar sua referência. (shrink)

Esta obra, que podemos encontrar dentro de la oportuna colección de Humanidades de las Prensas de la Universidad de Zaragoza es la primera traducción en castellano que se ha realizado de Eraclito e la sua legenda publicada en 1979, que hasta 2018 solo estaba al alcance de quienes hablaran italiano. Como su título indica, es un trabajo realmente útil para la investigación e interpretación de los textos de Heráclito de Éfeso. Su tesis es una propuesta de interpretación sustentada en (...) una rigurosa contextualización de la que se da cuenta a lo largo de la obra, cuya conclusión es que las lecturas que se han venido realizando han extraído y descontextualizado los ejemplos de carácter físico que el filósofo usa para explicar el objeto político de su obra, con lo que la tradición habría perdido de vista el sentido de la misma: la política del momento. Su autor, Antonio Capizzi desarrolló su docencia en la Universidad de La Sapienza de Roma, en la que se especializó en la historia de la filosofía griega. Sus trabajos se caracterizan por una detallada contextualización histórica, alejándose de otras interpretaciones heredadas de la tradición. Destacan sus trabajos Introduzione a Parmenide y Platone nel suo tempo, dedicados a Parménides y a Platón, respectivamente. (shrink)

Se analiza a continuación la comprensión de los contrarios en Anaximandro y Heráclito con vistas a sacar a la luz sus semejanzas y diferencias.