O objetivo deste artigo é investigar a concepção enciclopédica de revolução científica posta em prática pelo químico francês L.-B. Guyton de Morveau (1737-1816). Deslocando a análise do conhecimento químico das Luzes do programa traçado por Lavoisier (1743-1794), sugerimos uma concepção revolucionária republicana, proclamada como resultado do esforço de uma coletividade. Daremos destaque a três abordagens revolucionárias de Guyton de Morveau no âmbito da química. A primeira foi sua atuação no ensino dessa ciência, cuja pedagogia e métodos de ensino foram fundamentais (...) para sua imersão social. Além disso, entre 1770 e 1790, Guyton de Morveau teve desempenhos decisivos no seio da empresa enciclopédica e no seio da escola química francesa. (shrink)

Este Dicionario Enciclopedia do Pensamento Galego, coordinado por Andrés Torres Queiruga e Manuel Rivas García e redactado por corenta e seis persoas, trata de conxuntar un dicionario de pensadores galegos e unha visión temática que permita encadrar o labor máis directamente filosófico no campo xeral da nosa cultura. De aí a súa división en dúas partes: a primeira, un dicionario de autores, e a segunda, unha enciclopedia que complementa temas, ideas e persoeiros que propiamente non caben na primeira. Deste xeito, (...) o Dicionario, en orde alfabética, permite un percorrido polo enteiro transcurso da nosa historia intelectual e da achega realizada por cento dez autores, mentres que a Enciclopedia propicia un amplo encadramento nos diversos campos da cultura: antropoloxía, pensamento científico, dereito, economía, estética, exilio, feminismo, literatura, matemática, medicina, nacionalismo, pedagoxía, política, prensa e relixión. Por último os índices onomástico e temático permiten diversos percorridos, que, conxuntando sincronía e diacronía, poden axudar a unha visión máis integral e realista da nosa cultura. A nómina de pensadores da primeira parte chega aos nosos días, ocupándose con maior profundidade dos autores fenecidos e delimitando a extension das entradas consonte á importancia do seu pensamento. Para os autores vivos acudiuse, cando foi posible, á información dos propios interesados, adoptándose un criterio de estrita austeridade informativa, cinxíndoa a datos biográficos básicos e referencia á obra publicada no eido filosófico. Para a redacción da parte enciclopédica escolléronse estudosos cualificados, cuxa asinatura consta ao final dos mesmos. Ordenados, tamén, alfabeticamente estes traballos de maior extensión intentan ofrecer unha visión mais global e panorámica, recollendo problemas, preocupacións ou iniciativas que están presentes na cultura actual, procurando sinalar as directrices históricas que seguirn ao longo do tempo. (shrink)

Enciclopédia não está entre os termos mais conhecidos de Michel Foucault. Todavia, ao olhar com atenção para algumas ocorrências desse termo ao longo de sua carreira, com uma especial ênfase aos anos de 1960 e 1970, algo se revela ao leitor atento. O intuito desse texto é discernir esse termo no vocabulário foucaultiano, mostrando sua dupla face. Se por um lado, Foucault se refere tecnicamente à Enciclopédia editada por Denis Diderot e Jean D’Alembert; por outro, ele recorre ao (...) termo sugerindo outra prática que não simplesmente elabora um memorial de nossos saberes, mas ultrapassa essa fronteira na direção do que ele chamará de heterotópico. No primeiro momento, o caráter crítico da abordagem levará a considerações sobre os limites do projeto enciclopédico, e as consequências práticas das políticas de memória e esquecimento que ele implica. Num segundo momento, a partir de fontes importantes como Nietzsche, Freud e Marx, compreenderemos as possibilidades de uma nova dobra na história das técnicas de interpretar, em busca de uma ressignificação foucaultiana das enciclopédias. (shrink)

The 'Enciclopedia Filosofica' is an encyclopaedia of philosophical topics promoted by the Centre for Philosophical Studies of Gallarate and published, in its third and last edition in 2006, by the Bompiani publishing house in Milan. The first edition of the 'Enciclopedia Filosofica' was promoted by the Centre for Philosophical Studies of Gallarate in the 1950s, seeing the light in 1957-58. A second edition, published by the Sansoni publishing house in Florence, was published in 1968-69 and reprinted in 1979. The third (...) and last edition, published by Bompiani in 2006, is intended to cover the whole of philosophical knowledge and related disciplines with over ten thousand entries edited by about a thousand academics, both Italian and non-Italian, and distributed in twelve volumes for a total of 12,496 pages. (shrink)

Volume I. Aborto-azione popolare -- Volume II. Banche dati-Buoni costumi -- Volume III. Cadavere-Cyborg -- Volume IV. Danno alla salute-Duplice effetto -- Volume V. Ebraismo-Evoluzionismo -- Volume VI. Fallacia naturalistica-Guerra -- Volume VII. Handicap-Living will -- Volume VIII. Madre - mutilazioni genitali -- Volume IX. Nanoscienza e nanotecnologia - ortodossia -- Volume X. Pace-robotica -- Volume XI. Sacralità della vita : sviluppo sostenibile -- Volume XII. Tecniche di fecondazione artificiale : zigote.

Traducción, selección y estudio preliminar José María Felipe Mendoza * Edición bilingüe. Se recomienda descargar el PDF para visualizar mejor la traducción y el original en paralelo.

Modern cultivation has multiplied the classic sciences into families of fissionable specialities, whose individual methods and objects tend to be communicated less and less to the man of general culture and even to the specialist fellow traveller. One established means of restoring basic communication lies in the periodic exposition by a team of sympathetic experts of the problems, historic personalities and principles of solution of each family, so that concise, accurate reference is readily available both to the serious student and (...) to the enquiring colleague who may wish to grasp a point of research, theory or jargon without having to search for it precariously in the deceptive haystack of selective text-books, monographs and learned papers. This solution, however, is prodigal of resources, material and intellectual—only anguished editors know what toil underlies the serenity of the expert encyclopedia, with its alphabetical reference, succinct scholarship and up-to-date analysis of every minute point at issue. Convinced lovers of wisdom should quail less than others, perhaps, from this herculean task. In fact, while this century has seen some new philosophic dictionaries and a fair representation of philosophic topics in general encyclopedias, no specialised philosophic encyclopedia has appeared to continue the early enterprise of Baldwin’s Dictionary of Philosophy and Psychology and of Hasting’s Encyclopaedia of Religion and Ethics. Now within two years has come the prodigious completion of a meticulous set of four Italian volumes, which survey the whole history and scope of philosophic and cognate science, and present the reviewer with a veritable embarras des richesses. (shrink)

One 1120 pages volume, with 4000 entries covering - Western philosophy: authors, schools, concepts and terminology; - religions, cultural anthropology, eastern philosophies; - Psychology and psychoanalysis; - linguistics and semiotics; - sociology and political theory.

Esta obra ofrece un sumario de las partes capitales en la ciencia del Derecho, haciendo destacar los principios que informan el Derecho todo y son el fundamento de su unidad ideal.

Tentativo di ridescrizione filosofica del modo di intendere la conoscenza enciclopedica, e nello specifico la natura dell'informazione enciclopedica, di seguito ai radicali cambiamenti teorici intervenuti nel '900 attraverso le tesi di Quine sull'analiticità e il declino del progetto Neopositivista. Segue una proposta di caratterizzazione dell'informazione enciclopedica che non si basa su una rigida distinzione tra enunciati analitici e sintetici, ma su di una griglia teorica più sfumata.

Em 2016 comemoram-se os 200 anos de publicação da “Enciclopédia das Ciências Filosóficas” de Hegel. Esta parece ser uma ocasião especial para se poder avaliar a pertinência da “Enciclopédia” para o Brasil. Essa avaliação, aqui elaborada, conduz à percepção de que se a filosofia é pensar o presente, então a “Enciclopédia” não pode ser compreendida como contendo problemas e soluções para o Brasil, mas apenas para a velha Europa. Portanto, nessa ocasião se torna especialmente perceptível a necessidade (...) de se abandonarem as velhas categorias da Europa como instrumentos para se pensar o Brasil. (shrink)

Es dentro del marco de la fenomenología de Husserl donde Heidegger lleva a cabo su propuesta filosófica, que implica una “destrucción” o “desmontaje” de los conceptos de la tradición, comenzando por los de la fenomenología de su maestro, y una construcción de su propio proyecto filosófico, basado en una analítica de la existencia.La “destrucción” es prácticamente elevada por Heidegger al rango de método filosófico, en paralelo pero en sentido contrario a la epoché, el método fenomenológico de Husserl. Esta diferencia de (...) método, respecto a una común consideración de la intencionalidad de la conciencia, separa los proyectos fenomenológicos del Husserl de Ideen I y del Heidegger de Sein und Zeit: eidético u ontológico. A partir de su método destructivo Heidegger radicalizará las nociones de la fenomenología de Husserl.Within the framework of the phenomenology of Husserl, Heidegger carries out a double philosophical proposal: the “destruction” or “dismantling” of the concepts from the tradition, beginning with those ones of the phenomenology of his teacher, and the construction of his own philosophical project, based on an analysis of the existence.The “destruction” is practically considered by Heidegger as a philosophical method, which is developed in parallel but in a contrary direction to the phenomenological method of Husserl: the epoché. This methodological difference, applied to the intentionality of the consciousness, that the two philosophers consider, separates the phenomenological projects of Husserl in Ideen I and Heidegger in Sein und Zeit: eidetic or ontological. So and from his destructive method Heidegger is going to radicalize the main notions of the phenomenology of Husserl. (shrink)

O autor mostra a especificidade do conceito de contradição em Hegel, a partir da análise do & 81 da Enciclopédia. Em primeiro lugar, demonstra a importância deste conceito para a compreensão efetiva do método dialético. Em segundo lugar, a contradição dialética é apresentada como um conceito complexo, que não pode de modo algum ser confundido com o uso deste termo em lógica formal. Além de conter um elemento pragmático, tal contradição é constituída por três modos diferentes de manifestação, acompanhados (...) de três sentidos diversos a serem especificados ao final do artigo. (shrink)

v. 1. Proceedings, Rome, 2001-2004 -- v. 2. Giornate di studi, 2005-2008.

The mental limit may be described as formal fullness of time in accordance with its conditional character in relation with intelligible essence. The metaphysic knowledge includes a methodic exclusion confining time under thematic position in order to its abandonment. The abandonment of formal fullness of time notices being. As a conditional antecedent of thought object, the limit is behind practical action and it is trespassed in it.

Tendo como ponto de referência o pensamento de Henri Bergson e, a partir dele, a relação de identidade entre liberdade e criação, ação livre e ação criadora, este trabalho tem como propósito levantar algumas questões relativas à função do método em relação a uma filosofia que encara a arte, o artista e a atividade artística como exemplos de que o conhecimento acerca do real e do verdadeiro é possível e, justamente em virtude disso, os toma como paradigmas da própria filosofia. (...) Em outros termos, interessa aqui dar alguns passos no sentido da investigação acerca do que quer e o que pode uma filosofia que guarda profundas afinidades com a arte e que, além disso, busca entendê-la em sua essência, compreendê-la em seus princípios e revelar a sua natureza. (shrink)