Abstract
O artigo procura considerar a fecundidade da ideia de arte e da própria criação artística no interior da prática filosófica de Marilena Chaui a partir de quatro pontos: i - a defesa de uma estética que não seja meramente pautada pelo julgamento de gosto e pela experiência do belo, mas por relações ativas entre arte, vida, crítica e engajamento social; ii - um parêntese de uma história pessoal que entrelaça política, ensino e literatura; iii - uma análise da escrita não apenas filosófica, mas literária da autora, em uma comparação à própria escrita de Espinosa; iv - a importância da voz e da criação no ensino de filosofia de Chaui.