Abstract
Na tragédia de Eurípides, Electra, ganha relevo um embate discursivo entre Electra e sua mãe Clitemnestra, no qual ocorre uma subversão do contrato parresiástico, segundo Foucault (2007). Focalizando precisamente essa subversão, propomo-nos retornar a uma história das mulheres na Grécia Antiga, a fim de compreendermos os atravessamentos que essas mulheres têm em suas relações com as verdades, rituais, preceitos e condutas que, por sua vez, são indicativos de suas construções enquanto sujeitos. PALAVRAS-CHAVE: Discurso, História das Mulheres, Parresía.