Abstract
A questão dos intelectuais do Estado Novo tem sido um dos temas ultimamente tratados pelo autor deste artigo. Todavia, no caso de Idalino da Costa Brochado, depois de ter analisado a sua personalidade, a sua acção e a sua obra publicada, entendeu que não se poderia propriamente considerá-lo um "intelectual orgânico" do Estado Novo. Jornalista, historiógrafo e político salazarista ligado à União Nacional, desempenhou nestes aspectos um papel significativo ao serviço do regime que defendia. A categoria de "político funcional" pareceu ao autor ser, pois, a designação mais adequada.