Abstract
O que acontece quando uma teoria da interpretação se inspira em Wittgenstein em vez do pensamento kantiano nas raízes da neo-hermenêutica e exemplificado por Ricoeur? Davidson retrabalha a noção de "tradução radical" de Quine ao transformá-la em "interpretação radical" e Rorty estende a ideia à actividade interpretativa em geral. A postura filosófica que permite estas passagens é fundamentalmente a de Wittgenstein na segunda fase do seu pensamento. /// Qu'est-ce qui se passe quand une théorie de I'interprétation a, en tant qu'inspiration, Wittgenstein au lieu de Kant dont I'influence domine la tradition herméneutique, exemplifiéd récemment dans l'oeuvre de Ricoeur? Davidson retravaille la notion de "traduction radicale" de Quine en la transformant en "interprétation radicale" et, à son tour, Rorty applique applique l'idée à l'activité interprétative en général. Mais c'est surtout la posture philosophique de Wittgenstein Il qui permet ces transformations. /// What happens when theory of interpretation has for its inspiration Wittgenstein instead of Kant, who in fact dominates Neo-Hermeneutics of which Ricoeur is the nearest and best example? Davidson reworks Quine's notion of "radical translation" in terms of "radical interpretation", and Rorty extends the affair to whole of the interpretative process. The basic posture that enables the realization of these transitions is fundamentally Wittgenstein's.