Abstract
A possibilidade de modificação no genoma humano nos põe hoje diante do problema dos limites entre o que o ser humano se tornou por natureza e o que dele podemos fazer pela ciência. Kant nos fala, em seu livro Antropologia do ponto de vista pragmático, da distinção entre “o que a natureza faz do homem” e “o que o homem, como ser que age livremente faz de si mesmo ou pode e deve fazer”. Partindo desse quadro, o autor pretende introduzir a questão dos limites entre a biologia, a bioquimica e a autocompreensão do homem como ser livre, na perspectiva da antropologia filosófica.