Abstract
O presente trabalho tem um duplo propósito, a saber: primeiro, analisar a arqueologia, como procedimento metodológico, pensado por Michel Foucault para investigar a constituição dos saberes. Segundo, mostrar como, a partir dessa metodologia de pesquisa, o filósofo francês falou do fenômeno da morte do Homem. Precisamente, Foucault identificou que o Homem foi produzido recentemente, há cerca de 200 anos, como um duplo empírico-transcendental, entretanto, devido a uma mutação profunda na disposição do saber, o Homem encontra-se em vias de desaparecimento.