Em que ainda somos niilistas
Abstract
A partir da crítica nietzschiana do sujeito, o artigo pretende analisar os mecanismos de produção de si presentes nas sociedades midiáticas contemporâneas como uma manifestação do niilismo. Embora decorrente da fluidez e fragmentação do sujeito, as formas atuais de construção de si permanecem ligadas à busca de identidade e surgem como uma forma contemporânea de crença no sujeito. Para o homem contemporâneo, não se trata de afirmar a liquidez do eu, mas de curar-se dela. Palavras-chave: Nietzsche; subjetividade; modernidade