Abstract
O artigo propõe-se a reconstruir a trajetória de William Hazlitt, procurando mos- trar que sua formação como crítico de arte esteve estreitamente ligada a certos eventos decorrentes da Revolução Francesa. Um elemento nesta direção é representado pela sua visitação, a partir da virada para o século XIX, ao Louvre. Refletindo sobre sua experiência parisiense, o crítico formula a ideia de que a linguagem da pintura almeja uma universali- dade inimaginável no âmbito da política. Com isso, busca-se sugerir a existência de alguma espécie de nexo entre esses dois fenômenos aparentemente desconectados.