Os escritos de aristóteles: Transmissão E propagação dos manuscritos

Synesis 5 (1) (2013)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Entre a morte de Teofrasto (287 a.C) e a invasão de Atenas pelos romanos, os escritos de Aristóteles saíram de circulação e assim permaneceram por mais de dois séculos, até serem editados por Andrônico de Rodes, em torno do ano 40 a.C. No que diz respeito à transmissão dos escritos de Aristóteles, as fontes históricas se resumem a duas passagens: uma de Estrabão; e a outra de Plutarco. No entanto, para podermos aprofundar a análise da história da transmissão dos livros de Aristóteles cabe decompô-la em três fases. A fase inicial tem curso quando Aristóteles em seu testamento lega sua biblioteca a Teofrasto. Este por sua vez, deixa com sua morte ‘todos os livros’ – os seus e também os de Aristóteles – a Neleu, que os levou para sua cidade natal, Escepsis, situada na Tróade. A fase intermediária tem lugar quando os herdeiros de Neleu resolveram guardar para si os inestimáveis manuscritos, enterrando-os por temerem que os Atálidas deles se apossassem. Assim ocultos, permaneceram por quase duzentos anos, sofrendo a ação destrutiva da umidade e do mofo, até serem adquirido pelo bibliófilo Apelicon de Teos, em torno do ano 90 D.C., que os transportou para Atenas. A última etapa da transmissão começa com a observação de que seus livros não ficaram por muito tempo em Atenas, uma vez que em 86 a.C., Sila invadiu esta cidade e, entre outras coisas, confiscou os livros que se encontravam na casa de Apelicon e sob suas ordens foram transportados para Roma, onde foram postos sob custódia de uma biblioteca pública, sobre os quais o público não tinha acesso

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 92,283

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

O tema da raiva na retórica e na ética de Aristóteles.Christopher Rowe - 2012 - Archai: Revista de Estudos Sobre as Origens Do Pensamento Ocidental 9:11-16.
La relevancia de la praxis en la ontología del Dasein.Roberto Rubio - 2003 - Areté. Revista de Filosofía 15 (2):303-323.
A ontologia da Phronesis: a leitura heideggeriana da ética de Aristóteles.Roberto Wu - 2011 - Veritas – Revista de Filosofia da Pucrs 56 (1):95-110.
Ética y tragedia en Aristóteles.Carmen Trueba - 2004 - Iztapalapa, México: División de Ciencias Sociales y Humanidades, Universidad Autónoma Metropolitana.

Analytics

Added to PP
2013-11-09

Downloads
49 (#326,442)

6 months
3 (#984,770)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references