O Senso Comum de Informação: Questões Oportunas

Logeion Filosofia da Informação 1 (2):69-93 (2015)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Problematizamos o conceito de informação, sob a perspectiva da Linguística Sociocognitiva, em especial da teoria da metáfora conceptual e da teoria dos frames semânticos, a fim de verificar se a terminologia predominante da Ciência da Informação (CI) é próxima do “senso comum”, como querem alguns autores da área. De fato, pudemos descrever o esquema cognitivo em que o conceito de informação é produtivo. Identificamos um componente da metáfora do canal, a metáfora INFORMAÇÃO É CONTEÚDO, capaz de confirmar a suspeita dos epistemólogos da CI e ir além: ela revela uma maneira mecânica de “falar sobre comunicação” que é de um “senso comum” desde há muitos séculos. Qual “senso comum”? Argumentando que a metáfora INFORMAÇÃO É CONTEÚDO faz mais sentido no contexto da comunicação escrita do que na falada, sugerimos uma revisão crítica dos efeitos que o letramento em massa aos seis anos poderia estar provocando na mentalidade ocidental: ao valorizar a escrita, tecnologia fundamental para a sustentabilidade das “sociedades da informação”, estaremos negligenciando a oralidade e, em consequência, negando nossa humanidade? THE COMMONSENSE OF INFORMATION: TEMPESTIVE QUESTIONSAbstractWe problematize the concept of information, from the perspective of socio-cognitive linguistics, especially that from the conceptual metaphor and semantic frames theories, in order to check whether the prevailing terminology of the Information Science (IS) is close to the “commonsense”, as some authors whish. In fact, we describe a cognitive scheme in which the concept of information is productive. A component of the conduit metaphor, INFORMATION IS CONTENT, seems to confirm the suspicion of IS epistemologists and more: it reveals a mechanical way to “speek about communication” that is a “commonsense” for centuries. Which “commonsense”? Arguing that the metaphor INFORMATION IS CONTENT makes more sense in the context of written language than in spoken one, we suggest a critical review of the effects that mass literacy at age six could be causing in Western mind: giving prestige to the writing language, a key technology for the sustainability of “information societies”, are we neglecting orality and therefore denying our humanity?

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 92,197

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

The Uses of the Common Sense in Thomas Reid’s Philosophy.Vinícius França Freitas - 2019 - Veritas – Revista de Filosofia da Pucrs 64 (3):e32795.
Pierre Duhem: Um Filósofo do Senso Comum.Fábio Rodrigo Leite - 2018 - Revista de Filosofia Moderna E Contemporânea 6 (1):267-304.
O comércio da lógica.Frank Thomas Sautter - 2016 - Dissertatio 44:151-169.
Biblioteconomia e ciência da informação (bci) como filosofia da informação aplicada: uma reavaliação.Luciano Floridi - 2010 - InCID: Revista de Ciência da Informação E Documentação 1 (2):37-47.

Analytics

Added to PP
2023-01-12

Downloads
7 (#1,391,414)

6 months
6 (#529,161)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Author's Profile

Marcos Gonzalez
Georgia State University

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references