Abstract
Transformações na sociedade medieval levaram no século XIII ao fortalecimento do poder temporal. A comunidade cristã, única dirigida pelo papa, era questionada. O conflito que resultou de duas forças - de um lado o poder real e de outro o poder papal - deixou claro que o poder temporal procurava se fortalecer e tomar-se independente do poder papal. Felipe, O Belo de França, que lançava o desafio, teve ao seu lado os legistas que fundamentavam sua argumentação, entre outros textos, no Direito Romano. Entre os pensadores da época ao lado do papado destaca-se o estudo em profundidade produzido por Egídio Romano, De Ecclesiastica Potestate.