Abstract
Qual o lugar da negação no interior de uma filosofia da afirmação ética, como a espinosana? Neste artigo, a dialética hegeliana é retomada para exercitar uma crítica às simplificações que acompanham certa leituras contemporâneas defensoras de um negativismo ou, contrariamente, de um positivismo filosófico. Mas também questionamos a interpretação hegeliana de Espinosana - assim como a atualização que dela faz Lebrun - valendo-nos do polémico comentário de Bayle sôbre a substância única espinosana. O recurso ao negativo nos serve, nesta primeira aproximação, para insistir sobre a necessidade de continuar abrindo os debates.