Hegel leitor de deleuze: uma perspectiva crítica da ontologia afirmativa a partir das objeções a spinoza na ciência da lógica

Kriterion: Journal of Philosophy 54 (127):89-107 (2013)
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Abstract

Este artículo se propone realizar un abordaje crítico de la ontología afirmativa de Gilles Deleuze a partir de las objeciones realizadas por Georg Hegel a Spinoza en su Ciencia de la lógica. La hipótesis de trabajo es que, dada la herencia spinozista del pensamiento de Deleuze, estas críticas pueden resultar pertinentes para reflexionar sobre algunos puntos fundamentales. De esta manera, se intenta contrariar la habitual tendencia de los estudios deleuzianos de trabajar en una clave anti-hegeliana, es decir, a partir de una separación teórica total con la problemática de Hegel. Se descarta la posibilidad de centrar las críticas de Hegel en torno a la sentencia "omni determinatio est negatio" o la imposibilidad de progresar desde la afirmación absoluta (por lo que el verdadero comienzo en Spinoza -y por tanto en Deleuze- sería la mera realidad empírica donde los elementos se vinculan de manera extrínseca, es decir, sin concepto). El punto de inconmensurabilidad es que Hegel afirma que es necesario que exista un movimiento de retorno (zurürckkehren) para que la afirmación no se degrade al punto de la disolución, mientras que Deleuze prefiere el movimiento de eterno retorno (ewige wiederkunft) como apertura insistente en el porvenir. Este artigo se propõe a realizar uma abordagem crítica da ontologia afirmativa de Gilles Deleuze a partir das objeções realizadas por Georg Hegel a Spinoza em sua Ciência da Lógica. A hipótese de trabalho é que, visto que o pensamento de Deleuze tem uma herança spinozista, essas críticas podem resultar pertinentes para refletir sobre alguns pontos fundamentais. Desta maneira, tenta-se contrariar a habitual tendência dos estudos deleuzianos de trabalharem em um espírito anti-hegeliano, isto é, a partir de uma separação teórica total com a problemática de Hegel. Descarta-se a possibilidade de centrar as críticas de Hegel em torno à sentença "omni determinatio est negatio". Também parece não ir ao coração do problema o fato de assinalar que, já que desde a afirmação absoluta não se pode progredir, o verdadeiro começo em Spinoza (e Deleuze) é a mera realidade empírica na qual os elementos se vinculam de maneira extrínseca, isto é, sem conceito. O ponto de incomensurabilidade é que Hegel afirma que é necessário que exista um movimento de retorno (zurürckkehren) para que a afirmação não se degrade ao ponto da dissolução, enquanto Deleuze prefere o movimento de eterno retorno (ewige wiederkunft) como abertura insistente no porvir

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