Abstract
O presente artigo tem como pano de fundo o livro do filósofo francês Paul Ricoeur intitulado “A memória, a história e o esquecimento”. O objetivo central é fazer uma análise entre memória e esquecimento apresentando a política da anistia como uma maneira camuflada da ideologia política. Partindo dos usos e abusos da memória analisa-se, principalmente, os planos da memória natural, desembocando no esquecimento. Assim, passando por tais trajetórias miméticas percebe-se na anistia uma forma de ideologia, ou seja, um fazer esquecimento com memória controlada.