Abstract
Seguindo de perto as análises heideggerianas do fenômeno do tédio na preleção “Conceitos fundamentais da metafísica. Mundo. Finitude. Solidão.” assim como da angústia em outras obras de sua autoria, o presente escrito elabora uma interpretação da nostalgia como uma tonalidade fundamental de humor, que consiste no primeiro passo para a construção de um conceito ontológico-existencial de memória, o qual, por sua vez, tomará parte no contexto de reflexão acerca do sentido ontológico-existencial da velhice em particular e do poder-ser etário em geral.