Abstract
Estamos inseridos numa sociedade marcadamente comunicativa. O progresso, as novas tecnologias, o avanço da ciência, a cultura e os costumes, são os grandes fomentadores desse “admirável mundo novo”, que ainda estamos aprendendo a conviver. E nesse aprendizado, algumas lacunas na própria comunicação têm deixado apreensivos pensadores modernos e a sociedade. Isso porque uma tese cada vez mais é difundida sem encontrar resposta: numa época na qual as pessoas possuem diversos mecanismos de comunicação, por que as pessoas se comunicam menos?Este artigo, portanto, pretende apontar elementos que confirmem, ou não, essa preocupação. E mais: quer indicar uma possível resposta pautada na ética como forma de humanizar as relações comunicacionais entre as pessoas. Para tanto, baseio-me em documentos eclesiásticos recentes, como o “Diretório de Comunicação da Igreja no Brasil” e a mensagem do Santo Padre para o “Dia Mundial das Comunicações Sociais”, apresentada no ano corrente, além de utilizar autores das áreas de comunicação e de ética