Abstract
Este artigo tem em vista examinar a questão de como uma “metafísica da Vontade" que não admite nenhum “telos” pode, ao mesmo tempo, aceitar para fins epistemológicos uma “reabilitação das causas finais". Ora, a idéia de um finalismo na natureza para explicação do mundo orgânico esta intimamente ligada à predominância da Vontade sobre o Intelecto e, assim, à tentativa de banir da filosofia qualquer traço de teologia: a saber, ao propósito de negar qualquer inteligência externa ordenadora que possa ser formada como causa transcendente do mundo