Do biopoder à psicopolítica

Investigação Filosófica 10 (2):101 (2020)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Nossa condição humana contemporânea está inter-relacionada com o avanço do domínio das aplicações tecnológicas para vários aspectos da vida biológica, existencial e política, levantando uma postura reflexiva diante das tecnologias de informação. Se é verdade que o projeto baconiano estimula, a partir do século XVI, o controle sobre a natureza, a partir dos séculos XVII e XVIII, a Europa testemunhou o nascimento de duas formas de poder moderno: o poder disciplinar e o biopoder. Assim, a estratégia adotada para o exercício do controle sobre os seres humanos assume proporções individuais e sociais como também as mentes. Na medida em que a imaginação é fonte de exercício de liberdade, mesmo que momentânea entre as subjetividades disciplinadas, as tecnologias de informação representam a capacidade de interferir no nível pré-cognitivo, misturando as fronteiras que representam a modernidade: o corpo e a mente, a razão e a paixão, a liberdade e a responsabilidade. Testemunhamos, especialmente a partir do século XX em diante o surgimento do controle tal como exercido pela psicopolítica.

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 92,100

External links

Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Biopolítica e Biocapitalismo: implicações da violência do controle.Augusto Jobim do Amaral - 2018 - Veritas – Revista de Filosofia da Pucrs 63 (2):515-543.
Democracia republicana e cidadania contestatória em Philip Pettit.Alberto Paulo Neto - 2018 - Conjectura: Filosofia E Educação 23 (2):363-382.

Analytics

Added to PP
2021-02-11

Downloads
15 (#949,647)

6 months
5 (#644,465)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references