Notas sobre a relação Marx-Hegel

Revista Dialectus 8 (1) (2016)
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Abstract

O texto aqui apresentado resulta de estudos elaborados sobre a obra Miséria da Filosofia, reconhecendo no texto marxiano de 1847 os primeiros elementos do método materialista histórico e dialético. O objetivo é ressaltar que, em Marx, o método dialético materialista não pode ser dissociado de uma perspectiva mais ampla de transformação social radical. Isso fica exposto no fato de que, em sua crítica a Proudhon, Marx desconstrói por completo a perspectiva reformista do socialismo, opondo a ela uma abordagem que encaminha a transformação profunda da sociedade como única alternativa à superação das contradições existentes no capitalismo. A obra é uma contribuição importante para a análise das perspectivas reformistas, bem como para a melhor compreensão da naturalização das relações sociais burguesas. Quando não aceita a polarização entre os lados bom e mal da sociedade, o filósofo alemão indica o entendimento de que as mesmas relações sociais que criam a riqueza criam, também, a pobreza daqueles que produzem. A riqueza é puramente uma riqueza burguesa e não uma riqueza social. O método marxiano tem, no texto aqui analisado, seus princípios delineados, princípios que, aliás, permanecerão vívidos e presentes por toda obra marxiana.

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