Abstract
Através da análise da trajetória do aquitano Bernardo de Agen, bispo e senhor de Sigüenza entre os anos de 1124 a 1151, discutiremos neste artigo como o processo de reconquista territorial empreendida durante a Idade Média Central foi um dos fundamentos para o exercício da dominação eclesiástica na região de Castela, na Península Ibérica. Munido de um poder específico o qual chamamos de poder senhorial-episcopal, o bispo seguntino despontou como um dos principais nomes inseridos na política castelhano-leonesa, encabeçada por uma gama de interdependências entre a monarquia e os episcopados.