Reseña del libro Diego Armus (director). Sanadores, parteras, curanderas y médicas. Las artes de curar en la argentina moderna. Buenos Aires, Fondo de Cultura Económica, 2022.].

A partir de un panorama de la literatura antigua griega sobre la noción de terapia y sobre la persona que la ejecuta, se destaca que en sus orígenes el término "terapia" alude a un cuidado o servicio mucho más general que culmina en el cuidado del cuerpo según una connotación médica, con el especial caso de Hipócrates. Posteriormente, en Platón el término "terapeuta" se centra en el cuidado de la mente y del alma, cuyas características y procedimientos son estipulados por (...) el filósofo griego. (shrink)

Resumen. Filón en el tratado De vita contemplativa nos narra el devenir cotidiano de una comunidad filosófica judía, integrada por hombres y mujeres, que viven retiradamente en un poblado a las afueras de Alejandría, junto al lago Mareotis: los terapeutas. En este artículo pretendemos analizar el caserío del poblado mareótico, el tipo de construcciones que albergaron a esta congregación, sus características y su posible ubicación. Este estudio nos proporcionará un mayor conocimiento del medio en que desarrollaron su actividad contemplativa (...) y filosófica los terapeutas alejandrinos, y la relación de estas edificaciones con su propia vocación ascética y filosófica. (shrink)

In his treatise De vita contemplativa, Philo tell us about the Therapeutae, a philosophic sect located in the outskirts of Alexandria, in a pleasant site near Lake Mareotis. Although the Jewish philosopher is not very explicit about the concrete details of its daily life, he does provide us with information on some aspects of it, like the clothing used by the Therapeutae, the ἐσθὴς, which, though being very elementary, can help us to understand the secluded and contemplative style of life (...) of this Ascetic Hebrew Congregation. (shrink)

RESUMO Em “Ecce Homo”, Nietzsche apresenta-se ao mesmo tempo como terapeuta e enfermo. Se nos seus escritos ele concebe o filósofo como médico da cultura, nesse livro é também como paciente que comparece. Compreender as razões que o levaram a proceder dessa maneira em “Ecce Homo”, é o problema que presidirá este trabalho. Tomando como ponto de partida a análise dos primeiros capítulos do livro, contamos de início esclarecer a dupla condição de seu autor: a de terapeuta e enfermo, explorando (...) em particular sua ideia de se tomar em mãos. Examinando o último capítulo à luz dessas análises, estaremos então em condições de nos perguntar sobre o que permite a Nietzsche passar da condição de médico de si mesmo à de médico da cultura. Esperamos elucidar desse modo a relação intrínseca que ele afirma existir entre suas concepções de filosofia e vida. ABSTRACT In “Ecce Homo”, Nietzsche presents himself, at the same time, both as a doctor and a sufferer. If in his writings he conceives the philosopher as the physician of the culture, in this book he also appears as a patient. The present paper aims at questioning about the reasons which led Nietzsche to adopt this way of doing in “Ecce Homo”. Taking the analysis of the first chapters of this book as a start point, we intend to clarify, first of all, its authors’ dual condition as both a doctor and a sufferer, particularly exploring his idea of taking himself in hand. Then examining the last chapter of the book in the light of these analyses, we attempt to find out what allows Nietzsche to make the transition from his condition of being his own doctor to the condition of physician of the culture. Thereby, we aim at elucidating the fundamental relationship between Nietzsche’s conceptions of philosophy and of life. (shrink)

In De vita contemplativa, Philo of Alexandria describes a pious group of Hebrew philosophers. They established their residence in a small village near Lake Mareotis, outside Alexandria. The members of the congregation, called Therapeutae because of their dedication to the cure or care of souls, were both male and female. They lived in isolation from each other in small, humble houses, although on special occasions they had moments of fraternal contact. The presence of women in a regime of equality with (...) men is one of the most striking and original features of this unique Jewish ascetic community. (shrink)

En el presente artículo se busca exponer sintéticamente el meta-modelo de la Psicología integral de la persona. A partir de seis preguntas fundamentales se intenta mostrar sus principales planteamientos: (1) qué es la Psicología clínica, (2) qué es la salud psíquica, (3) qué es el desorden psíquico, (4) en qué consiste el diagnóstico clínico, (5) en qué consiste el proceso de sanar psíquicamente y (6) cuál es el rol del terapeuta.

O presente artigo tem como foco a relação ambivalente de Nietzsche com os filósofos do período helenista, em particular os estóicos e os epicuristas. Mais concretamente, procuraremos determinar por que razão, apesar da extraordinária influência que estas escolas exerceram no seu pensamento, Nietzsche se lhes viria a opor tão violentamente na fase mais tardia da sua obra. Seguindo o trilho da avaliação que Nietzsche faz destes filósofos terapeutas enquanto, ele próprio, "médico da cultura", verificaremos que as principais críticas de (...) Nietzsche a estas escolas são muito semelhantes às que dirigiria ao cristianismo e vão ao encontro da própria ideia de terapia, tal como tradicionalmente concebida. Defenderemos que Nietzsche vê os filósofos helenistas como importantes precursores do cristianismo, responsabilizando-os pela criação do enquadramento e mundividência sem os quais este não se teria podido desenvolver. Tanto estóicos como epicuristas se revelam, assim, "pseudo-médicos", razão pela qual, como concluiremos, Nietzsche os vê como promotores fundamentais do niilismo que diagnostica na cultura ocidental. (shrink)

Este artigo irá examinar a concepção de Agostinho de Hipona sobre o coração humano, visto que, ocupando o lugar de um cardiologista, Agostinho prescreve um tratamento terapêutico intensivo. Serão considerados três movimentos essenciais do cor agostiniano. Primeiramente, Agostinho propõe uma busca pelo coração, a câmara secreta, o centro vital interior que necessita ser reencontrado. Uma vez localizado o coração, somos levados a um segundo movimento: o retorno ao coração. Depois de diagnosticar sua própria doença cardíaca, um coração vazio, Agostinho propõe (...) uma terapia, a volta ao coração no encontro com um terapeuta divino, o Cristo; e um remédio potente, o esmagamento do coração. Terceiro, ascende-se com seu coração: o coração se eleva ao alto, sursum cor. Um coração saudável é um coração ascendente, com o amor como seu marca-passo. Retornar ao coração significa, portanto, voltar ao núcleo de uma autêntica existência, no chamado para não se fechar em si mesmo, para ascender em uma abertura de amor a uma alteridade, Deus e ao próximo. Como epílogo, iremos explorar de forma concisa dois contextos relacionados, nos quais Agostinho utiliza a imagem do coração: vida comunitária e espiritualidade. (shrink)

Esta obra é um espelho prático de humanização dos serviços de saúde, este visto como processo Fala, essencialmente, de como alguns decidiram dedicar parte de seu tempo a outras pessoas, apresentando um projeto de extensão que contou com a participação de mais de mil pessoas Este Projeto, chamado O Caminho, conseguiu ultrapassar as paredes, escadas e corredores de um hospital universitário, tornando possíveis reuniões descontraídas e amorosas, cuidados singelos para pacientes realmente doentes, mas que mostrou operar uma mudança real na (...) vida das pessoas A partir desse universo, esta obra traz questionamentos diversos, num processo de construção de assuntos, e desconstrução de outros, acerca da relação do profissional de saúde com o paciente que é cuidado, as reações ao se saber de uma doença, a religiosidade, a morte, o papel da família em todo esse processo, percorrendo, dessa forma, os caminhos da humanização da saúde Obra mais direcionada a médicos(as), terapeutas ocupacionais, enfermeiros(as), psicólogos(as) e sociólogos(as). (shrink)

Este artículo analiza relatos biográficos críticos acerca de las experiencias con profesionales y terapias del ámbito de la salud mental por problemas relacionados con depresiones. En un contexto de expansión y diversificación de los discursos y prácticas del campo psi, indaga en las perspectivas y cuestionamientos de usuarios/as de servicios psicoterapéuticos. La pregunta principal que lo orienta es: ¿En las narrativas biográficas cuáles son las críticas que realizan a las prácticas terapéuticas y a quienes la ejercen? Un segundo interrogante: ¿Es (...) posible localizar alguna relación de afinidad entre tipos particulares de críticas y de estilo de terapia psi? Estas cuestiones son abordadas a partir de una investigación empírica, realizada en la ciudad de Santa Fe, Argentina. Se analizan 42 entrevistas biográficas para indagar en el repertorio de objeciones que efectúan a las terapéuticas psi personas involucradas en procesos psicoterapéuticos. El artículo localiza un conjunto de relatos que cuestionan la falta de empatía; la falta de provisión de herramientas; la falta de credibilidad; la jerarquía en la relación; y, finalmente, la ilusión de recuperación. Cada uno de estos tipos de críticas suelen adquirir mayor presencia en determinadas prácticas terapéuticas. En estos estilos de objeciones se hallan críticas más singularizadas —orientadas a personas particulares que ejercen de terapeutas— y más generalizadas —dirigidas a los fundamentos de las terapias. El trabajo contribuye a los estudios sociales sobre el campo psi al producir conocimiento empírico acerca de los saberes críticos por experiencia de personas involucradas en diferentes terapias psi. (shrink)

A través del siguiente artículo presento algunas ideas acerca de la forma en que pienso el ejercicio del terapeuta filosófico. En breves apartados planteo la necesidad de entender que la Asesoría Filosófica se debe acercar a los enfoques propuestos por la teoría general de los sistemas, por lo tanto, es preciso que se conciba su quehacer en términos de integridad y de unidad, tanto disciplinar, como en su práctica terapéutica. Para ello, abordaré aspectos generales que ayuden a comprender algunos problemas (...) de la asesoría filosófica o filosofía clínica, y luego haré una reflexión que invita a pensar, que enfoques de la teoría general de los sistemas, pueden favorecer las prácticas terapéuticas dentro de este nuevo-viejo modo de hacer filosofía. (shrink)

En los últimos 20 años el debate entre los Factores Comunes y los Tratamientos con Apoyo Empírico (TAE) ha sido uno de los más relevantes para la práctica clínica. El enfoque TAE con origen en la investigación sobre fármacos (Medicina Basada en la Evidencia), promueve el uso de técnicas específicas y protocolos de tratamiento. Los Factores Comunes, por el contrario, señalan la validez de múltiples psicoterapias, la cual estaría basada en dimensiones comunes a todo tratamiento, y no tanto en el (...) uso de técnicas específicas. El proceder médico y farmacológico encaja razonablemente dentro de un marco de acción instrumental, en el que el acto sanitario se ejerce a fin de modificar ciertos parámetros fisiológico-anatómicos. Pero la psicoterapia es mejor entendida como una relación entre sujetos, ya que el paciente, el objeto de la acción terapéutica, es también un sujeto, y no un parámetro. Por ello los protocolos como secuencias prefijadas de acciones del terapeuta (ideal para la investigación por su replicabilidad y pertinencia metodológica), implican una suerte de eliminación del sujeto. Cabe entonces entender el sentido de los protocolos de tratamiento como marcos de sentido, de problemas pertinentes, de soluciones indicadas. Como una forma de conocimiento flexible sobre el problema y su funcionamiento y manejo. (shrink)

La psicología existencial se ha centrado casi exclusivamente en el análisis de la relación terapéutica entre sus protagonistas: terapeuta y paciente. Son pocas las investigaciones sobre temas que atañen a la vida del ser humano. Sin embargo, en toda terapia se presentan múltiples alternativas en la vida de los pacientes y en la propia del terapeuta que son plausibles de un estudio fenomenológico existencial. Me referiré en este trabajo a un escenario posible de este tipo de análisis, en este caso, (...) a todo lo que le acontece al paciente oncológico, a su familia, al equipo tratante y a la sociedad en su conjunto, en cómo afrontan al cáncer. Abordar temas relacionados con la muerte siempre será difícil pero un terapeuta existencial es indudable que no puede soslayarlo. Es tarea de todo terapeuta estar abierto a las distintas alternativas que se presentan en la vida de sus consultantes, teniendo siempre presente la visión de mundo de cada uno de ellos en particular, en las circunstancias que sean. (shrink)

En este escrito se presenta la perspectiva de la Escuela Mexicana de Análisis y TerapiaExistencial. No es fácil distinguir cómo se aplica la fenomenología-existencial a unapráctica terapéutica, ya que plantea aspectos divergentes con respecto a la psicologíaclínica tradicional. Esta propuesta se fundamenta, tanto en una forma de comprender laexistencia, como en cierta forma de entender el propósito del proceso terapéutico. Lafenomenología-existencial propone una práctica terapéutica que no busque curar osolucionar problemas, sino clarificar la situación existencial del cliente. Esto tiene variasimplicaciones (...) para los terapeutas, como la invitación a: describir en vez de explicar –descripciones que realizan tanto paciente como terapeuta–, explorar la tensión que existeentre lo que está ocurriendo y lo que suponemos que debería ocurrir, aceptar lo relativode las posibilidades y perspectivas que se despliegan en diversos contextos, examinar lacomplejidad de cada situación, preguntar –por tonta que pueda parecer la pregunta–,reconocer nuestra incapacidad para renunciar a nuestras preferencias, estar disponiblepara evidenciar nuestras dudas e incomprensiones, y a lograr una “actitud de no-saber” –la humildad de reconocer que todos nuestros conocimientos no son suficientes paraconocer con certeza la realidad–. (shrink)

Presentamos una serie de reflexiones sobre los compromisos del o de la terapeuta en las situaciones sociales generadas en el encuadre específico de los Grupos de Intervención sobre los Estados de Conciencia (GIEC). En el desarrollo de los GIEC se crea una cultura que actuará como herramienta terapéutica, y a la que la persona que ejerce como terapeuta debe estar atenta para que no se convierta en cultura enraizada que lleve a sus miembros a convertirse en lo que deben ser. (...) Lo importante es que dicha cultura mantenga una apertura a la posibilidad de explorar lugares disociados, tanto a nivel personal como social. En consecuencia, tal terapeuta se compromete con una manera concreta de entender las relaciones sociales desde la diversidad, apoyada por su conducta colaborativa y de apertura hacia la libertad propia y de quienes le rodean. Ese compromiso es posible interpretarlo como una posición ideológica básica que permitirá el desarrollo adecuado de los grupos. Sin embargo, nos preguntamos si sería posible interpretarla también como una postura ética. Para ello, nos basamos en el planteamiento de Emmanuel Levinas sobre la otredad, y desarrollamos sus implicaciones, beneficios y riesgos dentro del proceso de la terapia grupal. (shrink)

En este trabajo me propongo explorar algunas consecuencias que implica adoptar una lectura disolutoria fuerte de las Investigaciones Filosóficas de Wittgenstein. A tal fin, recorreré los textos clave para la lectura disolutoria y exploraré la relación que tal concepción guarda con el estilo de composición de la obra, a partir de la clarificación del tipo de objetivo que Wittgenstein se propone. A partir de allí, desarrollaré las consecuencias que supone el modo wittgensteiniano de entender la terapia filosófica sobre los recursos (...) argumentativos con que puede desarrollarse dicha empresa, en términos del contraste entre argumentación y persuasión. Finalmente, propondré que el trabajo del terapeuta filosófico que pretende llevarnos a ver el lenguaje de otra manera puede iluminarse a partir de un paralelismo con el tratamiento wittgensteiniano de la visión de aspectos. (shrink)

A través del siguiente artículo presento algunas ideas acerca de la forma en que pienso el ejercicio del terapeuta filosófico. En breves apartados planteo la necesidad de entender que la Asesoría Filosófica se debe acercar a los enfoques propuestos por la teoría general de los sistemas, por lo tanto, es preciso que se conciba su quehacer en términos de integridad y de unidad, tanto disciplinar, como en su práctica terapéutica. Para ello, abordaré aspectos generales que ayuden a comprender algunos problemas (...) de la asesoría filosófica o filosofía clínica, y luego haré una reflexión que invita a pensar, que enfoques de la teoría general de los sistemas, pueden favorecer las prácticas terapéuticas dentro de este nuevo-viejo modo de hacer filosofía. Philosophy and Unity. A Reflection on Philosophical Counseling as a systemic work Throughout the following paper I present some ideas about the way I think of the philosophical therapist’s practice. In short sections I pose the need to understand that Philosophical Counseling is to come closer to the approaches proposed by the general theory of systems, and consequently that it is to conceive its work in terms of integrity and unity, both thas discipline and in its therapeutic practice. To this aim, I will address general aspects that help to understand some problems of philosophical counseling or clinical philosophy. After that I will reflect on how approaches from the general theory of systems might favor therapeutic practices within this both new-fashioned and old-fashioned way to do philosophy. (shrink)