Through ten case studies by international specialists, this book investigates the circulation and production of scientific knowledge between 1750 and 1945 in the fields of agriculture, astronomy, botany, cartography, medicine, statistics, and zoology. The book will interest scholars and undergraduate and graduate students concerned with the connections between the history of science, imperial history, and global history.

Este artigo recupera o papel dos cartógrafos indianos na construção da ciência cartográfica britânica e a maneira como o saber-fazer local (ainda que em contexto colonial) se projectou na metrópole. Mostra-se, assim, como a ciência cartográfica na Índia antecipou em larga medida as realizações então em curso na Grã-Bretanha. À noção passiva de difusão, substituem-se as noções mais activas, de recepções, de representações e de apropriações historicamente situadas. Com este estudo sobre cartografia, o autor põe em evidencia a cooperação entre (...) elites indianas e britânicas. O saber-fazer indiano – protagonizados pelo que chama de cartógrafos subalternos – e em especial a técnica da agrimensura foram plenamente reconhecidos pelas instituições coloniais militares e fiscais, que se esforçaram por o desenvolver. Sem pôr em causa a relação entre saber/poder nos processos coloniais, Kapil Raj define zonas de negociação e mostra mesmo como os saberes produzidos por elites não ocidentais se projectaram no Ocidente e o transformaram. (shrink)

The ArgumentSociologists of Third World science, who share the dominant assumption in the philosophy of science that the “culture” of specific substantive fields of scientific inquiry is invariant across the globe, have, after a period of blind optimism devoted to building a critical mass of scientists in the developing countries, relapsed into a bleaker mood and see the Third World as a peripheral region lacking in “creativity” in its research programs.Challenging the doctrine of the universality of scientific practice by means (...) of an in situ study of an Indian physics laboratory, an attempt is made to bring to light a particular community's shared ideals of knowledge which animate the everyday practice of its field of study and fashion its choice of problems, style of professional communication, attitudes toward experiment, etc. These local ingredients should not be understood as deficiencies with respect to some arbitrary norm but as what differentiates research practices in different parts of the world. (shrink)