Con l’espressione discepolo di seconda mano Kierkegaard si riferiva a coloro che, per contingenza storica, si rapportano alla figura del Maestro in maniera indiretta, non essendo stati suoi “contemporanei”.

O presente artigo toma como ponto de partida a questão da verdade - verdade em si e, sobretudo, verdade "para mim". Levanta-se, assim, a questão de saber em que medida é possível fundamentar a verdade no indivíduo. Por outro lado, trata-se igualmente de saber até que ponto a verdade tem a ver com dados inteligíveis, com actos noéticos e cognitivos bem como com tudo aquilo que, numa palavra, nos disponibiliza para a racionalidade. O artigo busca resposta para estas questões, sublinhando (...) sobretudo o facto de que Kierkegaard, sempre em busca de um delicado equilíbrio entre a Fé e a Razão, se confronta com a natureza paradoxal de um evento histórico, a Øjeblikket, o qual se apresenta como o fundamento mesmo das "razões" ou, por outras palavras, da verdade propriamente dita. /// What is truth? Moreover, what is "truth for me"? Is it possible to ground truth in the individual? But does not truth have, eo ipso, to do with intelligible data, with noetic and cognitive acts as well as with all that that, in a word, makes us fully available for rationality? The present paper searches for an answer, whereby it is underlined how Kierkegaard, always in search of a delicate balance between Faith and Reason, comes across the paradoxical nature of an historical event, of the Øjeblikket, which to him appears as the roc on which to ground "the reasons" or, in other words, that that we properly call the truth. (shrink)

Podemos clasificar la vasta producción literaria de Kierkegaard en dos secciones: por un lado, las obras en las que Kierkegaard usó pseudónimos (comunicación indirecta) como “identidades” para comunicar varios puntos de vista filosóficos; por el otro lado, existen las obras con contenido religisoso firmadas por él mismo (comunicación directa). En medio tenemos los Diarios que, aunque pueden ser colocados esquemáticamente en la comunicación directa, sin embargo no están destinados al público lector. Sólo leyendo los Diarios con el tacto que se (...) tiene que conceder a una obra privada, es posible poner en claro la dual obra de autor de Kierkegaard, además del significado profundo atribuido por Kierkegaard a la comunicación escrita. (shrink)