I argue that, in the Prior Analytics, higher and above the well-known ‘reduction through impossibility’ of figures, Aristotle is resorting to a general procedure of demonstrating through impossibility in various contexts. This is shown from the analysis of the role of adunaton in conversions of premises and other demonstrations where modal or truth-value consistency is indirectly shown to be valid through impossibility. Following the meaning of impossible as ‘non-existent’, the system is also completed by rejecting any invalid combinations of terms (...) in deductions or conversions. The notion of impossibility reaches the core of Aristotle's system in the Prior Analytics. On the one hand, the use of adunaton shows that he is following one of the two requisites for demonstrative science formulated in the Posterior Analytics, i.e. to demonstrate that it is impossible for things to be otherwise than stated. On the other hand, that demonstrations through impossibility are rooted in the notion of contradiction supp.. (shrink)

This paper is devoted to the Parmenides’ methodological preamble, in which Parmenides teaches how one is to lead a dialectical inquiry. The method presented there recalls the goddess’s advice, as presented by the historical Parmenides in his Poem, to think “the way of being and the way of non-being.” In Plato’s Parmenides, these two ways are seen as manners of examining a hypothesis. I explain that the method is exhaustive insofar as it requires repeatedly asking what the consequences are if (...) a thing does exist, or does not. Lastly, I suggest that the method should be distinguished from other dialectical practices found in Plato’s work. (shrink)

Normal 0 21 Minha intenção é a de mostrar como uma leitura cética dos diálogos socráticos de Platão permite explicar alguns impasses nos quais resulta a interpretação dogmática desses diálogos. Enumero aqui, de maneira programática, os elementos que permitirão sustentar que, nos diálogos de juventude, Platão desenvolveu uma lógica que conduz a uma posição forte sobre os limites do conhecimento e do intelectualismo. Essa interpretação se inspira em traços dominantes do ceticismo de Arcesilau (séc. III a.C.). Mostrarei como os diálogos (...) de Platão podem ser lidos como a inspiração por trás da posição de Arcesilau quando este afirma que seria preciso suspender o julgamento e, na falta de certeza, seguir o que é razoável ( eulogon ). De uma parte, o estudo do estatuto paradoxal da ignorância socrática e do papel do oráculo na Apologia permite discernir o funcionamento de uma lógica propícia a gerar aporias. De outra parte, a análise do problema da virtude-ciência no Protágoras e no Laques permite exibir os mecanismos de uma argumentação cuja conclusão é a impossibilidade de defender hic e nunc uma ética estritamente intelectualista. (shrink)

resumo Minha intenção é a de mostrar como uma leitura cética dos diálogos socráticos de Platão permite explicar alguns impasses nos quais resulta a interpretação dogmática desses diálogo s. Enu mero aqui, de ma neira programática, os eleme ntos que permitirão sustentar que, nos diálogos de juvent ude, Platão desenvolveu uma lógica que conduz a uma posição forte sobre os limites do conhecimento e do intelectualismo. Essa int e r p retação se inspira em traços dominantes do ceticismo de Arcesilau. (...) Mostrarei como os diálogos de Platão podem ser lidos como a ins p i ração por trás da posição de Arcesilau quando este afirma que seria preciso suspender o julgamento e, na falta de certeza, seguir o que é razoável. De uma parte, o estudo do estatuto para doxal da ig no r â nc ia socrática e do papel do oráculo na Apologia permite discernir o func io na me nto de uma lógica pro p í c ia a gerar aporia s. De outra parte, a análise do problema da virtude- ciênc ia no Protágoras e no Laques permite exibir os mecanismos de uma arg u mentação cuja conc l u s ã o é a impossibilidade de defender hic e nunc uma ética estritamente intelectualista. palavras-chave Ceticismo; Sócrates; Platão; Virtude. (shrink)

This paper deals with the philosophical purpose of the Gorgias. I argue that this dialogue, both in its form and content, yields a dramatic demonstration that the success of the Socratic inquiry depends on the character of his interlocutors and their sense of what is shameful or not. To read the Gorgias is to inquire whether Socrates’ refutations have demonstrated anything. Although there is no definition of justice, happiness or the art of rhetoric, the dialogue nevertheless shows that justice and (...) trustworthiness concern both the practitioners of rhetoric and those of dialectic. (shrink)