Antes de tecer qualquer tipo de homenagem ou traçar elogios, é necessário alertar ao leitor do risco e, talvez, da insuficiência das palavras. O alerta se deve ao fato das palavras não exprimirem com precisão o olhar que acolhe, a voz que direciona sem cercear a liberdade de escolher por si só qual caminho seguir. É assim que brevemente podemos aproximar o conceito de “cuidado” ao professor Dr. Luizir Oliveira, ou simplesmente Luizir.
A geografia viúva da revolução -- A impotência das teorias críticas no domínio prático e a lógica dos maus perdedores -- Das origens às novas gerações da geocrítica : a doutrinação no sistema de ensino -- A geografia escolar : doutrinação ideológica e incapacidade de desenvolver competências -- Um balanço final e um último questionamento.
Este texto já apareceu em 2018 na Revista Dobra N° 2. Resumo : Manuel António Pina chamava-lhe isto porque não sabia o nome d'isto. Já eu venho escolhendo a precária, transitória e possivelmente redundante designação de “ritmo vital”. Escolher este nome não resulta de uma tentativa de definição, é antes uma decisão operatória que permite avançar e descolar a atenção do isto, para o gesto de contacto com esse isto – ritmo vital –, e a sua relação com a experiência (...) estética e com a criação artística. Neste - Esthétique – Nouvel article. (shrink)
Este texto já apareceu no site da ESC:ALA. “Como começar pelo início, se as coisas acontecem antes de acontecer?”, pergunta Clarice Lispector, em A Hora da Estrela. Qualquer começo se faz pelo meio. Meio como metade de uma totalidade, meio como ponto equidistante do princípio e do fim. Meio como ponto central. Meio como ambiente. Ter meios, ter possibilidade, ter veículo, ter ponte. O começo nunca é uma totalidade. Qualquer começo se faz a igual distância do início e do fim (...) de um - Philosophie – Nouvel article. (shrink)
This papers intends to show that Aristotle's theory on the political nature of man implies a specific difference in relation to other animals and that this does not arise from his understanding of human beings as naturally vulnerable animals that would seek in political life an artifice to redress their insufficiency or individual vulnerability to live. The qualitative difference of human beings in relation to other animals - including political species, such as bees or ants - drives them to an (...) equally specific type of life, whose foundation obeys values that ca be universalized. The political application of these values does not correspond to what is done in the domestic sphere, nor does it correspond to the mere transposition to a quantitatively superior community, because the universality of political values is extracted from what is understood by human beings as necessary for the realization of man as man, not man as an element of nature. (shrink)
Quando nos detemos à querela recente sobre o enhancement, especialmente àquela que tem colocado em lados opostos bioconservadores e transhumanistas, não pode passar despercebido que pressuposições e mesmo concepções muito ingênuas sobre o homem se encontram no fundo do debate. No estudo que apresentaremos, buscaremos mostrar duas teses: antes de tudo, tentaremos evidenciar que tal querela formada em torno do enhancement é uma reformulação da querela que outrora envolveu a arte alquímica nos tempos medievais e renascentistas – arte cujo impulso (...) deu grande influxo ao ideal prático-transformador da ciência. Em segundo lugar, mostraremos que a atual controvérsia em torno do transhumanismo padece, em termos ontológicos, de problemas semelhantes àqueles que atormentavam o debate sobre aquela antiga arte. Por fim, deixaremos, entretanto, indicado que o esclarecimento das questões ontológicas envolvidas em tal controvérsia não eliminam necessariamente outras questões de ordem ética e política, as quais precisam certamente de um estudo complementar. (shrink)
O presente trabalho visa elucidar a renovaçáo da teleologia no pensamento de Hans Jonas, mostrando como esta ocupa aí duas funções centrais, a saber: pensar uma nova ontologia que atenda de forma mais exata à construçáo de um universo psicofísico e em vir-a-ser; e pensar o dever-ser da humanidade enquanto telos e valor absoluto no processo evolutivo do Ser. Para alcançarmos nosso objetivo, primeiro explicitaremos que o que Jonas designa por "enigma da subjetividade" é o problema fundamental da ontologia, e (...) que a filosofia moderna fracassa diante de tal problema, exigindo assim a reabilitaçáo – e renovaçáo – de uma concepçáo teleológica do ser. Depois mostraremos que essa renovaçáo da teleologia – que pode certamente ser designada de "neo-finalismo" – define o finalismo como intrínseco náo só aos seres individuais, mas ao próprio devenir do mundo, onde o homem seria a própria realizaçáo última de uma possibilidade latente no interior de tal processo evolutivo da substância universal. Com isso, resultaria um princípio da ética que náo estaria fundado nem na autonomia do Eu, nem nas necessidades da comunidade, mas antes no próprio caráter teleológico do processo evolutivo da natureza – o homem assumindo aí um valor absoluto por justamente ser o telos – entenda-se: "qualidade final" – de tal processo. Quer isto dizer, a teleologia jonasiana visa por fim responder sobre o bem que é a humanidade, que se firmaria assim como o próprio fundamento da ética. (shrink)
Entendemos a Educação Infantil em amplo sentido, isto é, há um leque de conceitos em que pode-se gozar dentro da Pedagogia e as Ciências da Educação, é nessa modalidade de ensino que podem-se englobar todas as esferas educativas vivenciadas pelas crianças de, conforme Lei, 0 à 5 anos de idade, pela família e, também, pelo próprio corpo social, antes mesmo de atingir a idade educativa obrigatória que é, vide Lei, aproximadamente a partir dos 7 anos de idade. A EI também (...) pode ser considerada como uma das mais complexas fazes do desenvolvimento humano, em diversas esferas, seja ela a intelectual, emocional, social, motora, psicomotora, etc. uma vez que tratam-se de crianças que, muitas vezes, têm o primeiro contato com um novo ambiente, que é o ambiente escolar. Diante disso, torna-se primordial a inserção das crianças em berçários, creches e Educação Maternal, também denominado de pré-escola, para que as mesmas interajam entre seus semelhantes e comecem a aproximar-se da vida social e educacional, estando preparadas para uma nova etapa educacional. Mediante essa perspectiva da vida psicopedagógica das crianças, Kuhlmann Júnior ressalta que: Pode-se falar de “Educação Infantil” em um sentido bastante amplo, envolvendo toda e qualquer forma de educação da criança na família, na comunidade, na sociedade e na cultura em que viva (2003. p. 469). -/- Mediante a análise de Kuhlmann, logo, a EI designa a periodicidade regular a uma entidade educativa exterior ao domicílio, isto é, trata-se do lapso da vida escolar em que se volta-se, pedagogicamente, ao público entre 0 e 5 anos de idade no Brasil; vale salientar que nessa idade entre 0 e 5 anos, as crianças não estão submetidas a obrigatoriedade do ingresso na vida escolar. A Constituição brasileira de 1988 define no Título VIII (Da Ordem Social), Capítulo III (Da Educação, da Cultura e do Desporto), Seção I (Da Educação), Artigo 208 que: O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de: Inciso IV – educação infantil, em creche e pré-escola, às crianças até 5 (cinco) anos de idade. (Constituição Federal, 2016. p. 63). -/- A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, especificamente a Lei 9394/96, denomina a Creche como sendo a entidade responsável por promover o primeiro contato das crianças com o ambiente escolar, a idade é determinada como sendo de 0 a 3 anos de idade (Artigo 30. Inciso I). Também denomina de pré-escola a instituição responsável pelo ensino de crianças entre 4 e 6 anos de idade (Artigo 30. Inciso II). Não obstante, mediante Lei 11274/06 que reedita o Artigo 32 da Lei 9394/96, o ensino fundamental passou a ser de 9 (nove) anos de idade e não mais de 8 (oito), logo, as crianças que com 6 (seis) anos de idade não eram submetidas a obrigatoriedade do estudo, passaram a fazer parte da conformação obrigatória, isto é, elas já não fazem mais parte do ensino eletivo ou optativo da pré-escola e sim do ensino fundamental obrigatório. -/- Dito isto, a LDB diz na Seção II (Da Educação Infantil) e no Artigo 29 que a Educação Infantil é tida como a primeira etapa da Educação Básica, e tem por objetivo, a promoção e o favorecimento do desenvolvimento integral da criança de 0 à 5 anos de idade, nos mais variados aspectos possíveis, sendo eles o físico, psicológico, intelectual e social, sendo mais que uma complementação da instrução familiar e da sociedade (BRASIL, 2005. p. 17). Seguindo a linha teórica acerca das crianças, o Artigo 30, da mesma, ressalta que a EI será promovida por meio de creches para crianças de 0 a 3 anos e em pré-escolas para o público entre 4 e 5 anos de idade, como enaltecido supracitadamente. No que se refere a avaliação, no Artigo 31 esse processo será feito porventura do acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem que haja quaisquer tipos de promoção, mesmo que vise o acesso ao Ensino Fundamental. -/- Vale enfatizar que essa modalidade de ensino tem uma finalidade pedagógica, um trabalho que se apropria da realidade e dos conhecimentos infantis como estopim e os amplia mediante atividades que tem uma certa significação concreta para a vida dos infantes e, isocronicamente asseguram a aquisição de novos conhecimentos. Doravante e por meio dessa perspectiva, é imprescindível que o educador da EI preocupe-se com o arranjo e aplicação dos trabalhos fazendo, assim, uma contribuição para a ascensão do infante de 0 a 5 anos. -/- O Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil de 1998 ressalta que deve-se levam em conta que os infantes são distintos entre si, isto é, que cada um possui um ritmo peculiar de aprendizagem. Dito isto, o educador deverá preparar-se para promover aos educandos uma educação alicerçada na condição de aprendizagem peculiar de cada um deles, considerando-se bastante singulares e com particularidades. Para isso, o governo deverá fornecer um alicerce na formação dos educadores, preparando-os para enfrentar esse mundo repleto de dificuldades mas, no fim, de uma extensa realização pessoal e profissional. Ante as características peculiares dos ritmos das crianças, o grande desafio que ora implica na EI é com que os profissionais consigam compreender, conhecer e reconhecer o jeito peculiar dos infantes serem e estarem inseridos no mundo. O RCN da modalidade EI ainda explicita que a entidade promovente da EI deve tornar acessível a todos os infantes que ora frequentam-no, indiscriminadamente, elementos culturais que enriquecem a ascensão e a inserção social dos mesmos. -/- A EI é caracterizada, historicamente, pelo assistencialismo reduzido e a um recinto que vise, primordialmente, os cuidados com os infantes. Ao passo dos anos, e diversas metamorfoses ocorridas nas tendências educacionais, passou a ser teorizada como um simples processo educativo. -/- Paulo Freire (1921-1997) já alertava que: Quando se tira da criança a possibilidade este ou aquele espaço da realidade, na verdade se está alienando-a da sua capacidade de construir seus conhecimentos. Porque o ato de conhecer é tão vital quanto comer ou dormir; e eu não posso comer por alguém (FREIRE, 1983. p. 36). Logo, nesse contexto é sumamente impossível desassociar os termos cuidar e o educar, eixos cêntricos que dão características peculiares na constituição do espaço e do ambiente escolar nesse lapso da educação. Doravante, contradizendo ao que muitos ainda pensam o cuidar e o educar não remetem à perspectiva assistencialista e ao processo de ensino e aprendizagem dos mesmos, uma vez que ambos complementam-se, além de integrarem-se para uma melhor promoção do desenvolvimento do infante, no que se refere à edificação de sua autonomia e totalidade. -/- O infante carece de cuidados básicos no que se refere à saúde, os quais pode ser obtido mediante uma alimentação saudável e balanceada, assepsia, educação física, momentos de ópio, entre outras inúmeras situações peculiares à crianças e que exigem do educador uma atenção especial em relação aos cuidados com a criança. Todavia, é primordial que o profissional da EI desenvolva um trabalho educacional voltado ao favorecimento e a condução para a descoberta e edificação de sua identidade, apropriando-se de saberes necessários à constituição da autonomia tanto do infante, que ora se torna imprescindível quanto do próprio educador. -/- No que tange a afetividade na EI, falamos de uma constituição do cenário contemporâneo dos ambientes escolares e que, no futuro, tornara-se sumamente imprescindível algum marco ou lapsos que persistem e poderão persistir na educação futura do fundamental e até mesmo do médio ou ensino universitário, principalmente questões de vivência com os outros. Compreensão do outro, desenvolvimento de projetos, percepção da interdependência, de não à quaisquer tipos de violência, administração de possíveis conflitos, descoberta do outro, participação em projetos comuns, prazer no esforço alheio, cooperativada são essenciais nesses primeiros anos escolares e, para que isso torne-se realidade, é necessário que se abra um leque de possibilidades para o futuro mediante a formação atual dos educadores, logo com um alicerce maior em suas formações, o educador(a) estará preparado para atuar frente ao infante, unindo esse lapso fundamental de sua vida dos primeiros anos escolares. -/- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS -/- BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, 2016. -/- _______. Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/1996. Brasília, 2005. -/- _______. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. -/- FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1983. -/- KUHLMANN JR., M.. Educando a infância brasileira. In: LOPES, E. M. T.; FILHO, L. M. F.; VEIGA, C. G. (Org.). 500 anos de educação no Brasil. 4ªed. Belo Horizonte: Autêntica, 2008. -/- LEÃO, J. L. de S. Educação Infantil no Brasil: Algumas Considerações. In: LEÃO, J. L. de S. O processo de inclusão escolar na educação infantil sob a ótica de assessoras pedagógicas da Secretaria Municipal de Educação do Natal/RN. 2008. Trabalho de conclusão de curso (Licenciatura em Pedagogia) – Centro de Educação, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2018. p. 18. (shrink)
Tradicionalmente el sector público era el único responsable del bienestar de los ciudadanos. Recientemente, ha comenzado a expandirse una nueva tendencia hacia los modelos de colabo-ración público-privada, en la que dicha responsabilidad es compartida. Nos centramos en estos modelos para la revitalización de las ciudades pues están desarrollando importantes innovacio-nes. Ante la ausencia de tratamiento académico del tema en las lenguas latinas, este trabajo los presenta, reflexionando críticamente sobre ellos para finalizar proponiendo futuras líneas de investigación. Entre las conclusiones, destaca (...) la necesidad de un cambio de las preconcepciones existentes sobre las obligaciones de las instituciones privadas respecto a la sociedad.Traditionally, the public sector was the sole responsible for the citizen's welfare. In recent years, a new tendency has begun to spread towards public and private collaborative models, in which said responsibility is shared. We center on these models to revitalize cities since they are deve-loping important innovations. In the face of the lack of academic study in the Latin languages, this work presents these models, reflecting critically on them to conclude proposing future research lines. Among the conclusions, we can highlight the need of a change in the existing preconceptions about the obligations of private institutions regarding the society. (shrink)
O filósofo Platão dizia que o ser humano é a sua alma. A minha memória me traz que antes de conhecer pessoalmente a Profa. Dra. Zoraida Maria Lopes Feitosa, eu a conheci nos corredores da UFPI. Como uma deusa a descreviam. Isso me faz pensar em legado e é sobre o legado da mestra Zoraida que venho escrever aqui. Será um relato pessoal, mas que tenho certeza de que representa o olhar de muitos discentes que tiveram a honra de (...) aprender com a deusa da sabedoria. (shrink)
The Kuhnian 'Revolution' and its implications for sociology --Verdade, realismo e virtude 2.0 -- Images and imaging in science : modes of perception, algorithmic imagism and big data -- Dos experimentos de pensamento na ciência e na filosofia em relação com outras modalidades de experimentos -- Um savant-philosophe : Michael Polanyi e a filosofia da ciência -- Tempo e explicação : pré-formação, epigénese e pseudomorfose nos estudos comparativos nas ciências sociais -- Why some physical theories should never die -- Sobre (...) a relação entre filosofia natural e teologia natural no pensamento de Newton -- L'harmonie de l'inattendu : Henri Poincaré entre physique et philosophie -- A recepção das ideias do Círculo de Viena em Portugal : duas tentativas de teses de doutoramento sobre o empirismo lógico -- Riscos tecnológicos, agricultura transgénica e alternativas. (shrink)
Les Arts et les Images se veut une introduction aux principaux terrains d’investigation de Dominic McIver Lopes, philosophe canadien contemporain, figure incontournable de l’esthétique et de la philosophie de l’art en langue anglaise au cours des vingt dernières années. Il ouvre une réflexion sur les méthodes employées en esthétique et philosophie de l’art aujourd’hui, qu’on soit un philosophe dit « analytique » ou bien « continental », Lopes cherchant à penser le lien entre les deux traditions. -/- À (...) travers leur textes respectifs, Laure Blanc-Benon, Jacques Morizot et Frédéric Pouillaude instaurent un dialogue avec Dominic McIver Lopes, sur plusieurs de ses livres : Understanding Pictures (1996), ouvrage de référence sur la question philosophique des images et de la représentation, Beyond Art (2014), livre qui traite de la question classique au XXe siècle de la définition de l’œuvre d’art, et Four Arts of Photography (2016) dans lequel Dominic Lopes met en avant une nouvelle philosophie de la photographie. À ce dialogue s’ajoutent trois textes de Lopes inédits en français, portant sur la méthode de l’esthétique et de la philosophie de l’art et également sur la question de la beauté et de la valeur esthétique. (shrink)
At the end of 2017, Kristen Roupenian’s short story, Cat Person, went viral. Published at the height of the #MeToo movement, it depicted a ‘toxic date’ and a disturbing sexual encounter between Margot, a college student, and Robert, an older man she meets at work. The story was widely viewed as a relatable denunciation of women’s powerlessness and routine victimization. In this paper, I push against this common reading. I propose an alternative feminist interpretation through the lens of Simone de (...) Beauvoir’s notion of narcissism: a form of alienation that consists in making oneself both the subject and the ultimate project of one’s life. Framing Margot as a narcissist casts her as engaging, not in subtly coerced, undesired sex, but rather in sex that is desired in a tragically alienated way. I argue that Beauvoir’s notion of narcissism is an important tool for feminists today – well beyond the interpretation of Cat Person. It presses us to see systematic subordination not just as something done to women, but also as something women do to themselves. This in turn highlights the neglected role of self-transformation as a key aspect of feminist political resistance. (shrink)
We live in a world of crowds and corporations, artworks and artifacts, legislatures and languages, money and markets. These are all social objects — they are made, at least in part, by people and by communities. But what exactly are these things? How are they made, and what is the role of people in making them? In The Ant Trap, Brian Epstein rewrites our understanding of the nature of the social world and the foundations of the social sciences. Epstein explains (...) and challenges the three prevailing traditions about how the social world is made. One tradition takes the social world to be built out of people, much as traffic is built out of cars. A second tradition also takes people to be the building blocks of the social world, but focuses on thoughts and attitudes we have toward one another. And a third tradition takes the social world to be a collective projection onto the physical world. Epstein shows that these share critical flaws. Most fundamentally, all three traditions overestimate the role of people in building the social world: they are overly anthropocentric. Epstein starts from scratch, bringing the resources of contemporary metaphysics to bear. In the place of traditional theories, he introduces a model based on a new distinction between the grounds and the anchors of social facts. Epstein illustrates the model with a study of the nature of law, and shows how to interpret the prevailing traditions about the social world. Then he turns to social groups, and to what it means for a group to take an action or have an intention. Contrary to the overwhelming consensus, these often depend on more than the actions and intentions of group members. (shrink)
In recent years, online ‘involuntary celibate’ or ‘incel’ communities have been linked to various deadly attacks targeting women. Why do these men react to romantic rejection with, not just disappointment, but murderous rage? Feminists have claimed this is because incels desire women as objects or, alternatively, because they feel entitled to women’s attention. I argue that both of these explanatory models are insufficient. They fail to account for incels’ distinctive ambivalence towards women — for their oscillation between obsessive desire and (...) violent hatred. I propose instead that what incels want is a Beauvoirian “Other”. For Beauvoir, when men conceive of women as Others, they represent them as simultaneously human subjects and embodiments of the natural world. Women function then as sui generis entities through which men can experience themselves as praiseworthy heroes, regardless of the quality of their actions. I go on to give an illustrative analysis of Elliot Rodger’s autobiographical manifesto, “My Twisted World”. I show how this Beauvoirian model sheds light on Rodger’s racist and classist attitudes and gives us a better understanding of his ambivalence towards women. It therefore constitutes a powerful and overlooked theoretical alternative to accounts centered on objectification and entitlement. (shrink)
ResumenSe trata, en esta investigación, de hacer una aproximación moral, política y filosófica al teatro español del Siglo de Oro a través de dos de sus más paradigmáticos creadores: Lope de Vega y Calderón de la Barca. Me apoyo para ello en una definición política de lo trágico que se encuentra arraigada en la tradición greco-latina del género. Se investigará si en las obras analizadas de Lope y Calderón lo trágico aún se encuentra delimitado por lo político, deduciéndose, como se (...) verá, que en Lope tal relación ha desaparecido, mientras que en Calderón se mantiene, pero eliminándose el enfoque dialéctico debido a la afirmación de los códigos del Honor.Palabras claveTragedia española, tradición clásica, estética, teoría de la literatura, literatura comparadaThis paper is a moral, philosophical and political approach to the theatre of Spanish Golden Age based on a philosophical and political conception of the tragic literature. We focus our attention on two classic authors: Lope de Vega and Calderon de la Barca. A comparative approach between Greek tragedy and the Spanish plays will help us define if the tragic bias is limited by a political aspect in Lope and Calderon. Finally, we intend to deduce that politics have disappeared in Lope´s plays and still exist in Calderon, although not in a dialectical way due to the code of Honour.KeywordsSpanish Tragedy, classical tradition, Aesthetics, Literary Theory, Comparative Literature. (shrink)
According to contractualist theories in ethics, whether an action is wrong is determined by whether it could be justified to others on grounds no one could reasonably reject. Contractualists then think that reasonable rejectability of principles depends on the strength of the personal objections individuals can make to them. There is, however, a deep disagreement between contractualists concerning from which temporal perspective the relevant objections to different principles are to be made. Are they to be made on the basis of (...) the prospects the principles give to different individuals ex ante or on the basis of the outcomes of the principles ex post? Both answers have been found to be problematic. The ex ante views make irrelevant information about personal identity morally significant and lead to objectionable ex ante rules, whereas ex post views lead to counterintuitive results in the so-called different harm and social risk imposition cases. The aim of this article is to provide a new synthesis of these views that can avoid the problems of the previous alternatives. I call the proposal ‘risk-acknowledging’ ex post contractualism. The crux of the view is to take into account in the comparisons of different objections both the realized harms and the risks under which individuals have to live. (shrink)
In ‘Sight and Sensibility: Evaluating Pictures’ Dominic Lopes attempts two things. First, he attempts to solve the ‘Puzzle of Mimesis’: why do we value looking at pictures over looking at the things they depict? Second, he defends ‘interactionism’: the view that some aesthetic evaluations of pictures imply evaluations in moral and cognitive terms. I argue that the attempt to solve the Puzzle turns on the notion of ‘inflection’, and that that notion is more problematic than Lopes admits. I (...) further argue that Lopes’s defence of interactionism in fact establishes a thesis weaker than desired. (shrink)
Jewish Law as Rebellion is unconventional and controversial in its approach to the world of Jewish Law and its response to religious crises. The book delves into the contemporary application and development of halacha and pointedly protests many accepted methods and ideals, offering new solutions to existing halachic dilemmas. Rabbi Cardozo discusses hot topics such as same-sex marriage, conversion, and religion in the State of Israel and presents a critical analysis and explanation of the application of halacha.
넓게는 미학(Aesthetics), 좁게는 예술철학(Philosophy of Art)에서 예술에 대한 정의 (definitions of art)를 마련하는 일은 오래된 논쟁거리이다. 고대부터 현대에 이르기까지 예술에 관한 합의된 의견이 없었음에도 불구하고, 예술에 대한 적절한 정의를 마련하기 위 한 시도는 예술론(theories of art)을 통해 상당히 논의되어왔다. 비교적 최근 로페스 (Dominic McIver Lopes)는 그러한 논쟁거리에 대해 또 하나의 이론적 관점을 제시하는 데, 로페스에 따르면 예술의 본성을 설명하는 데 있어 우리에게 필요한 것은 전위예술 (avant-garde)과 같은 반미적 사례에 대한 정보적 이론이다. 하지만 필자는 이 글에서 예 술에 대한 로페스의 (...) 제언이 예술의 본성을 설명하는 데 있어 미완성된 제언임을 보이고자 한다. 이를 위해 우선 필자는 개념에 대한 철학적 정의 방식을 설명한다. 그리고 이어서 성가신 물음과 그에 대한 응답으로 제시되는 예술론의 역할에 대해 살펴본다. 다음으로 예 술에 대한 로페스의 제언을 정리하여 소개한다. 마지막 절에서 필자는 로페스의 제언을 비 판적으로 검토함으로써 그의 제언이 예술 개념을 정의하는 데 있어 미완성된 제언임을 보일 것이다. (shrink)
For centuries, philosophers have identified beauty with what brings pleasure. Dominic McIver Lopes challenges this interpretation by offering an entirely new theory of beauty - that beauty engages us in action, in concert with others, in the context of social networks - and sheds light on why aesthetic engagement is crucial for quality of life.
Prioritarianism is a variant of utilitarianism. It differs from utilitarianism in that benefiting individuals matters more the worse off these individuals are. On this view, there are two standard ways of handling risky prospects: Ex-Post Prioritarianism adjusts for prioritizing the worse off in final outcomes and then values prospects by the expectation of the sum total of those adjusted values, whereas Ex-Ante Prioritarianism adjusts for prioritizing the worse off on each individual's expectation and then values prospects by the sum total (...) of those adjusted expectations. A standard objection to Ex-Post Prioritarianism is that it violates Ex-Ante Pareto, that is, it prescribes choices that worsen the expectations for everyone. In this article, I argue that Ex-Ante Prioritarianism suffers from much the same problem: it violates a sequential version of Ex-Ante Pareto, that is, it prescribes sequences of choices that worsen the expectations for everyone. (shrink)
It is difficult to understand questions about the evolution of ants. It seems often to be assumed that there are specific features that ants possess because of the "survival value" of such features. This makes very little sense, because it is very hard to believe that there are any features at all that can be viewed as having survival value for ants.
Archaeology of Play proposes that play's antithesis is not seriousness, but rather one-dimensionality. It argues that the rediscovery of the Platonic-Aristotelian tripartivism lends to a more expansive appreciation of play in terms of three rhetorical registers, namely, skholé, agon, and paidia.
This article is a reply to Dominic McIver Lopes, 'Shikinen Sengu and the Ontology of Architecture in Japan,' published in The Journal of Aesthetics and Art Criticism 65 (2007). The reply explains how the standard ontology of architecture is able to accommodate Japanese shrines such as Ise Jingu.
_Imagination, Philosophy and the Arts_ is the first comprehensive collection of papers by philosophers examining the nature of imagination and its role in understanding and making art. Imagination is a central concept in aesthetics with close ties to issues in the philosophy of mind and the philosophy of language, yet it has not received the kind of sustained, critical attention it deserves. This collection of seventeen brand new essays critically examines just how and in what form the notion of imagination (...) illuminates fundamental problems in the philosophy of art. (shrink)
The appearance of consciousness in the universe remains one of the major mysteries unsolved by science or philosophy. Absent an agreed-upon definition of consciousness or even a convenient system to test theories of consciousness, a confusing heterogeneity of theories proliferate. In pursuit of clarifying this complicated discourse, we here interpret various frameworks for the scientific and philosophical study of consciousness through the lens of social insect evolutionary biology. To do so, we first discuss the notion of a forward test versus (...) a reverse test, analogous to the normal and revolutionary phases of the scientific process. Contemporary theories of consciousness are forward tests for consciousness, in that they strive to become a means to classify the level of consciousness of arbitrary states and systems. Yet no such theory of consciousness has earned sufficient confidence such that it might be actually used as a forward test in ambiguous settings. What is needed now is thus a legitimate reverse test for theories of consciousness, to provide internal and external calibration of different frameworks. A reverse test for consciousness would ideally look like a method for referencing theories of consciousness to a tractable model system. We introduce the Ant Colony Test as a rigorous reverse test for consciousness. We show that social insect colonies, though disaggregated collectives, fulfill many of the prerequisites for conscious awareness met by humans and honey bee workers. A long lineage of philosophically-neutral neurobehavioral, evolutionary, and ecological studies on social insect colonies can thus be redeployed for the study of consciousness in general. We suggest that the ACT can provide insight into the nature of consciousness, and highlight the ant colony as a model system for ethically performing clarifying experiments about consciousness. (shrink)