Nosso objetivo central neste artigo é mostrar como as seções _of the reason of animals _sustentam a tese de uma naturalização da epistemologia de Hume. Para tal, ele será dividido em três grandes partes. Na primeira, mostraremos como Hume utilizou a analogia como fundamento para presupor uma continuidade entre as faculdades intelectivas dos animais humanos e não humanos. Na segunda, indicaremos as semelhanças que corroboram a analogia e, na última, apontaremos que as diferenças entre os humanos e demais animais são (...) apenas de grau e nunca de qualidade. (shrink)

Proslogion.--Pro insipiente.--Liber apologéticus.

Trata-se de uma análise das afinidades da filosofia de Schopenhauer (1788-1860) no pensamento de Emil Cioran (1911-1995). Autor influente na Romênia desde o século XIX, Schopenhauer é considerado uma das principais referências de Cioran. As fichas de leituras, cartas, expressões e os temas abordados por Cioran constituem uma gama de argumentos para aproximação do filósofo romeno ao filósofo do pessimismo.

This book offers a collection of reflective essays on current testimonial production by researchers and practitioners working in multifaceted fields such as art and film performance, public memorialization, scriptotherapy, and fictional and non-fictional testimony. 0The inter-disciplinary approach to the question of testimony offers a current account of testimony's diversity in the twenty-first century as well as its relevance within the fields of art, storytelling, trauma, and activism. The range of topics engage with questions of genre and modes of representation, ethical (...) and political concerns of testimony, and the flaws and limitations of testimonial production giving testament to some of the ethical concerns of our present age. (shrink)

Originally published in 1978, For a New Geography marked the emergence of Milton Santos as a major interpreter of geographical thought, a prominent Afro-Brazilian public intellectual, and a foremost global theorist of space.

Esta obra traz ao leitor ensaios publicados ao longo de algumas décadas, alinhados a tradição brasileira de 'pensamento social'. Entre os vários intelectuais e pensadores analisados por Castro Santos, a obra de Gilberto Freyre, um dos maiores nomes de nosso tempo, mereceu atenção especial. Além do escritor pernambucano, todos os demais autores tratados neste livro revelam uma preocupação com o Brasil, uma intenção de 'reinventar' um país, gerar uma nação, criar metáforas de transformação social, converter idiomas e, regionalismos a (...) uma 'língua geral' de brasilidade. Nomes ilustres e obras hoje clássicas na tradição do pensamento social no Brasil passam pelo crivo do autor, sociólogo pertencente a geração que se voltou para grandes temas e cenários, sempre a cautelosa distância da excessiva especialização profissional dos dias atuais. Apesar da diversidade de perspectivas ou pontos de vista, os autores discutidos neste livro estão sempre a 'conjugar o futuro': a exemplo dos positivistas progressistas, como Pereira Barreto, ou dos agitadores das reformas na educação e saúde, como Azevedo Sodré, Arthur Neiva e Belisário Pena - esses últimos, figuras de destaque da Primeira República; por outro lado, em que pese a diversidade ainda maior de ideais e projetos, em autores como Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda, ou na contribuição destacada de Antonio Candido, há sempre a preocupação de reinventarmo-nos (como já se disse deles), em um sentido que se poderia chamar totalizador. Isto é, trata-se de entender o país, retratá-lo, discutir projetos e novos caminhos. Na agenda intelectual da atualidade, aquela intenção não deveria jamais ser perdida. Essa intenção em 'pensar o país' remete sempre as preocupações do autor, ao relançar, pela EdUERJ, o presente livro. (shrink)

The Nature of Space is a translation of pioneering geographer Milton Santos' A Natureza do Espaço, originally published in Brazil in 1996. The book offers a theory of human space based on relationships between time and ontology, producing a system of ideas that can catalyze a descriptive and interpretive system of geography. Santos argues that when geographers consider the inseparability of time and space, they can then transcend fragmented realities and partial truths without trying to philosophize or theorize (...) their way around them. Based on these premises, The Nature of Space seeks to examine the role of space, defined as indissoluble systems of objects and systems of actions in social processes, and provide a geographic contribution to the production of a critical social theory. (shrink)

This collection of new essays by an international group of scholars closely examine the works of Aristotle's Organon. The Organon is the general title given to the collection of Aristotle's logical works: Categories, De Interpretatione, Prior Analytics, Posterior Analytics, Topics and Sophistical Refutations. This extremely influential collection gave Aristotle the reputation of being the founder of logic, and has helped shaped the development of logic for over two millennia. The chapters in this volume cover topics pertaining to each of the (...) six works traditionally included in the Organon as well as its manuscript tradition. In addition, a comprehensive introduction by the editors discusses Aristotle and logic, the composition and order of the Organon, and the authenticity, title, and chronology of the treatises that make up these works New Essays on Aristotle's Organon offers a valuable insight into this collection for students and scholars working on Aristotle, the works of the Organon, or the philosophy of logic more broadly. (shrink)

O desiderato deste ensaio propõe submeter o pensamento, «em» doação, à linguagem [Sprache]. A linguagem enquanto o que gesta, recolhe, forma e conforma o Dasein em seus comportamentos. Urge pensá-la no modo da vontade de verdade, no modo da impessoalidade na saga do seu dizer, de saída, eivada de juízos valorativos e para além disso, pensar o seu outro, a saber, a poesia, para que «em» jornada a linguagem poética conclame para que desse modo habitemos propriamente o lugar sagrado. Pretende-se (...) compreender a atmosfera regente dos modos de comportamentos deste ente [Dasein] na sua cotidianidade, ambientado cientificamente, politicamente e discursivamente. Neste diapasão, refletir-se-á a linguagem desde os comportamentos científicos, em sentido lato, até o ponto disruptivo onde a linguagem, como posse da verdade, se dê como possibilitadora de um salto para um pensar poético. E como consequência, a partir do gesto dito iluminado do poeta, a linguagem num dado abandono proporcione uma serenidade imperturbável. (shrink)

In 1939, the influential psychophysicist S. S. Stevens proposed definitional distinctions between the terms ‘number,’ ‘numerosity,’ and ‘numerousness.’ Although the definitions he proposed were adopted by syeveral psychophysicists and experimental psychologists in the 1940s and 1950s, they were almost forgotten in the subsequent decades, making room for what has been described as a “terminological chaos” in the field of numerical cognition. In this paper, I review Stevens’s distinctions to help bring order to this alleged chaos and to shed light on (...) two closely related questions: whether it is adequate to speak of a number sense and how philosophers can make sense of the claim by cognitive scientists that numbers are perceptual entities. Moreover, I offer further support to Stevens’s distinction between numerosity and numerousness by showing that they are relational properties that emerge through different relationships between agents and their environments. The final conclusion is that, by adopting Stevens’s distinctions, numbers do not need to be seen as perceptual entities, since the so-called number sense is better described as a sense of numerousness. (shrink)