RESUMO Neste trabalho, proponho uma leitura de aspectos discursivos do curta-metragem de ficção Recife frio, de Kleber Mendonça Filho, com o objetivo de refletir sobre como a hibridização de gêneros na obra, decorrente da presença de gêneros intercalados no filme, cria sentidos e provoca determinada postura na interlocução com os espectadores. Para tanto, discuto alguns conceitos-chave da teoria bakhtiniana, descrevo momentos específicos do curta-metragem e proponho análises pontuais de determinadas cenas ou sequências. A forma de diálogo com o corpus segue (...) os pressupostos da poética sociológica que perpassa as discussões empreendidas por Bakhtin e pelos demais pesquisadores do Círculo. As reflexões apresentadas apontam para um jogo de cena entre ficção e realidade, que, no curta, são acionados pela presença de elementos que podem ser associados ao gênero documentário. ABSTRACT This paper proposes a reading of discursive aspects in Recife Frio, a short film by Kleber Mendonça Filho. It aims at reflecting on how genre hybridization, which results from the presence of incorporated genres, creates meanings and provokes certain attitudes in the interaction between film and spectators. To do so, I discuss some key concepts of Bakhtinian theory, describe specific moments of the short film, and finally conduct a pointed analysis of specific scenes or sequences. This form of dialogue with the corpus follows the assumptions of the sociological poetics that traverse the discussions done by Bakhtin and the other researchers of the Circle. These reflections point to a play between fiction and reality, which in the film is triggered by the presence of elements that may be associated to the documentary genre. (shrink)
Situações históricas produzem marcas físicas e/ou emocionais significativas na vida das pessoas que vivem no Brasil, causando desequilíbrios em toda a sociedade, com problemas sérios de convivência, sobretudo no que tange ao racismo estrutural. Com base nisso, esse estudo parte da seguinte questão geradora: considerando o Brasil um país composto por migrantes de diversas raças/etnias, por que prevalece o racismo? Para tanto possui como objetivo geral analisar a gênese do racismo a partir dos processos migratórios, especificamente, discutir legislações, mitos e (...) costumes para compreensão do processo de racismo à brasileira que coaduna com a intenção de seu combate, analisar as situações históricas de controle de “uns” sobre os “outros” inventariados nos encontros coloniais. Trata-se de uma revisão de literatura dissertativa e configura-se como uma pesquisa exploratória. Constata-se que a gênese do racismo, subjacente às legislações, mitos e costumes pretéritos, continua a se reproduzir. Portanto, é fundamental epistemologias descolonizadoras, educação no sentido da inclusão, pertença nas representações e construções de identidades para pôr fim ao racismo estrutural e à brasileira. (shrink)
O artigo apresenta enquanto objetivo discutir os nexos e as contradições da conjuntura de surgimento e consolidação da pós-graduação brasileira e como a teoria do capital humano apresenta implicações na produção do conhecimento. Para tal, faz uma breve análise da conjuntura de seu surgimento e desenvolvimento, demonstrando as disputas por diferentes setores da burguesia dominante. Aponta como foi estabelecida uma aliança tácita entre a burguesia nacional e o capital internacional para contenção dos ideais marxistas nas universidades, fazendo prevalecer na produção (...) do conhecimento as teorias do capital. (shrink)
No presente artigo, traduziremos a carta IV, de Fedra a Hipólito, das Heroides de Ovídio e observaremos os aspectos miticos incorporados e reelaborados a partir da visão elegíaca ovidiana a respeito da tradição mítica anterior, especialmente, a trágica clássica que tem como tema as personagens Fedra e Hipólito.
Os poetas elegíacos romanos estabelecem, em seus versos, uma forte relação entre o amor e a guerra. Os vocábulos usados para descrever os deuses do amor, Vênus e Cupido, ou o próprio ato amoroso, associam-se a vocábulos bélicos. Trava-se uma batalha entre os amantes ou entre o deus do Amor e aquele que foi ferido por sua flecha. Essa associação explica-se por questões míticas, as relações amorosas entre a deusa do amor e o deus da guerra, nas mitologias grega e (...) latina, e também por questões históricas, já que o nascimento da elegia, em Roma, acontece em um momento conturbado de guerras externas e internas. Exemplificaremos a relação entre amor e guerra com versos dos principais poetas que escreveram elegias amorosas, em Roma, Catulo, Tibulo, Propércio e Ovídio. (shrink)
Ovídio, o último autor elegíaco do período augustano, começou sua produção literária seguindo a tradição elegíaca latina, inaugurada por Catulo e intensificada por Tibulo e Propércio, que transformaram a elegia latina em verdadeiro estilo literário independente com temática unificada na paixão amorosa do eu-lírico por uma amada específica, trazendo assim a paixão como uma experiência pessoal, não mítica, como fizeram os alexandrinos. Ovídio inicia sua produção poetizando sua paixão por Corina, no livro Amores, mas sua elegia migra da paixão pessoal (...) para a paixão de personagens míticas e históricas, em Heroides, e depois para a teorização da conquista amorosa em Ars Amandi. Em toda essa produção a temática ainda é o amor. Esse sentimento, no entanto, é abordado de uma maneira inovadora. Também em seus últimos livros Tristia e Epistula ex Ponto, ele inova trazendo ainda uma experiência pessoal, mas não mais amorosa. Seu tema passa a ser a dor de ter sido obrigado a deixar Roma, seus amigos e sua família. (shrink)
Observando que os mitos existem para tentar explicar o universo, podemos facilmente criar uma ponte entre a forma que os gregos enxergavam o mundo e a forma que criadores e produtores de Pokémon utilizaram para mostrar como o mundo é visto naquela realidade fictícia. Será abordado o conceito de mito e de cosmogonia, bem como a forma como surgiu o universo Pokémon, demonstrando as relações claras entre o mito que é milenar e o que é contemporâneo. A franquia Pokémon é (...) a maior e mais famosa franquia de produtos de mídia do mundo, tendo uma comunidade de fãs variados e alcance global. Nessa comparação a proposta é mostrar que há lógica nos mitos desse universo, baseando na mesma lógica da civilização grega para a descrição mitológica do universo que é considerável até a atualidade. (shrink)
A personagem Medeia, desde os autores gregos, como Eurípides, é apresentada como o exemplo mais clássico do prejuízo causado pela paixão desmedida. Ela justifica todos os seus atos buscando como medida seu amor por Jasão. É o amor que a faz salvar a vida do amado e tirar várias outras vidas, inclusive de seus próprios filhos. Ovídio, poeta latino do século I a.C., retoma a personagem em sua obra Heroides, para também apresentar o mal que a paixão desenfreada pode causar (...) em um ser humano. A cultura romana que ensinava os riscos do amor e da paixão, como tão bem nos legou Lucrécio, em seu De rerum natura, buscava não cometer o erro de amar em demasia. Contudo, Ovídio mostra nessa obra, as dores e os sofrimentos causados por um amor que se torna para a personagem, ao mesmo tempo, sua salvação e sua destruição. (shrink)
Neste trabalho, refletiremos sobre a construção do herói na Antiguidade Clássica, ao mesmo tempo que tentamos entender a relação destes com os heróis modernos. Nossa escolha de herói, contudo, não se restringe aos heróis reconhecidos como tal. Escolhemos Carlos Marighella, a personagem do cinema, e buscamos trazer divergências e convergências entre ele e dois grandes heróis da Antiguidade Clássica: Aquiles e Enéias. Uma empreitada difícil, mas possível!
Catulo (século I a.C.), o primeiro grande autor lírico romano, traz a elegia grega com temática variada, inclusive amorosa. Assim a poesia elegíaca latina desenvolve-se e ganha contorno de um gênero autônomo em Roma, com temática própria, a elegia erótica romana. O tema do amor passa a ser fundamental, nos autores do século de Augusto (século I a.C.), Tibulo, Propércio e Ovídio, que escrevem livros inteiros para uma amada. Contudo, unida à temática do amor encontramos também o tema morte, constante (...) em Propércio e encontrado também em Ovídio na esfera mítica. Através de fragmentos de poemas dos autores elegíacos, veremos como os temas amor e morte encontram-se unidos na elegia latina. (shrink)
Ovídio, poeta latino do século I a.C, compôs as Heroides, obra em que heróis e heroínas das lendas escrevem a seus amados(as) ausentes. Todas as cartas apresentam profundo teor trágico, tanto na temática quanto nos aspectos trágicos marcantes. Analisamos a tragicidade na carta de Dejanira a Hércules, na qual a mulher do herói narra seu desespero ao receber a notícia da morte de Hércules, após vestir a túnica que ela havia enviado. Como base para a análise, serão usados os conceitos (...) aristotélicos de hamartia e hybris, bem como os sentimentos de terror e compaixão e também a concepção filosófica de trágico estabelecida pelos idealistas alemães do século XVIII. (shrink)
RESUMO: A elegia é considerada, em Roma, como uma poesia cuja principal faceta é a amorosa. Os poetas cantam seus infortúnios no amor e enaltecem a beleza da amada, a sua puella. Catulo introduz, na poesia latina, esta temática tão cara aos chamados poetas elegíacos do período augustano, que compõem livros inteiros dedicados a uma amada. Com isso, a elegia ganha uma unidade temática e transforma-se em um gênero literário autônomo e com características próprias. Um dos destacados poetas do período (...) é Propércio. Analisaremos e metrificaremos o poema 12 do segundo livro, no qual o elegíaco nos traz em uma gradação do concreto ao abstrato sua visão sobre o Amor. (shrink)
A elegia é uma forma poética muito antiga. Os gregos compuseram elegias desde a lírica arcaica (século VII – V a.C.). Contudo, foram as elegias compostas no período da lírica alexandrina (século III – II a.C.) que influenciaram os elegíacos romanos. Tanto na Grécia quanto em Roma a elegia é considerada como gênero lírico, mas percebemos que nas composições romanas é notória a presença do trágico, especialmente, nas obras de Ovídio, por isso discutimos a problemática do gênero elegíaco, que se (...) apresenta na Antiguidade como um gênero híbrido. (shrink)
Este texto visa questionar as construções racistas que fundamentaram discursos sobre a irracionalidade de não europeus. Apontamos alguns posicionamentos de filósofos que corroboraram para a construção do racismo científico. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica. O objetivo foi, por meio de propostas decoloniais, mostrar que africanos inventaram o objeto matemático fração, bem como sua notação atual. Os mais antigos registros históricos sobre esse objeto são os antigos papiros keméticos, sendo o Papiro de Ahmes, o mais importante deles. Mostramos exemplos (...) da forma hierática de representar frações e recorremos ao Mito Hórus, deus kemético para mostrar que frações estavam relacionadas ao cotidiano da civilização egípcia antiga. (shrink)
Este artigo visa analisar o uso de brincadeiras como instrumentos pedagógicos para o ensino de ciências às crianças. Para isto, foram consideradas as estratégias pedagógicas do Projeto de Extensão Batuclagem, que tem como base o ensino lúdico voltado à questão ambiental. Inicialmente, discute-se o aspecto lúdico no ensino de ciências com base em Vygotsky, Winnicott e Kishimoto. Adiante, apresenta-se os resultados da observação participante das oficinas do Projeto Batuclagem, analisando-os segundo a perspectiva sociointeracionista. Dentre os resultados obtidos, verifica-se a importância (...) do brincar às crianças para o ensino de ciências, enquanto uma ação que potencializa o desenvolvimento dos processos superiores, propiciando memória, atenção, raciocínio lógico, expressão oral e corporal. Além disso, o brincar é um instrumento psicológico para imitação da realidade, o qual se apropria de signos e símbolos da cultura humana, permitindo que a criança empregue tais conhecimentos em situações socialmente construídas. (shrink)
Nos ensaios em que discute o aperfeiçoamento da língua alemã, Leibniz destaca o papel desempenhado pelos signos em geral para a construção das ciências, opondo-se aos que defendem ser preciso sempre a considerar a coisa mesma a fim de descobrir suas propriedades. Para o filósofo, se não houvesse signos capazes de substituir a coisa e a ideia que temos dela, e tivéssemos de remontar continuamente à natureza visada e refazer sua definição, não haveria escolha senão cessar o próprio diálogo com (...) o outro e a própria reflexão. E o que torna um signo apto a ocupar o lugar de uma realidade e se prestar à constituição de conhecimento racional acerca das coisas é que ele exprima, em sua disposição e nas relações que estabelece com outros caracteres, as relações e propriedades que constam da coisa da qual é signo, de sorte que a partir de seu emprego seja possível chegar à coisa mesma. Isto posto, nosso objetivo será discutir o papel da linguagem para raciocinar, bem como a natureza dos termos e essa sua relação com as coisas que significam e pelas quais supõem, a fim de entender como Leibniz pode definir as proposições verdadeiras como aquelas em que há uma ligação coerente entre os termos e simultaneamente afirmar que é preciso encontrar na própria coisa um fundamento apto a justificar a proposição e demonstrá-la a priori. (shrink)
O artigo busca refletir sobre a trajetória de mulheres feministas na cidade de Pelotas – RS, a partir de suas narrativas que, de certa forma, foram precursoras, visibilizando suas experiências no ativismo político. Entendemos que todo movimento social atua na formação humana, portanto, é um ato educativo. Utilizamos o referencial feminista descolonial, como perspectiva vinculada à resistência do sistema capitalista mundial-globalizado. Buscamos nossas bases teóricas especialmente nas autoras Heleieth Saffioti, Ochy Curiel, Marcela Lagarde y de los Ríos, Patricia Hill Collins (...) e bell hooks, para discutir sobre a condição histórica das mulheres, em relação à classe social, ao gênero, à raça, à divisão sexual do trabalho e ao empoderamento social. A metodologia utilizada é de cunho qualitativo e, como fonte de dados, se compõe de narrativas biográficas. O conjunto de narrativas que apresentamos nesta escrita foi constituído por entrevistas narrativas individuais, com quatro mulheres que militaram politicamente nos anos 1980 e que, atualmente, têm mais de 60 anos de idade. Essas mulheres participaram de espaços institucionalizados de militância, como o Conselho Municipal da Mulher, o Grupo Autônomo de Mulheres Pelotas, União Brasileira de Mulheres ou sindicatos. Em recente pesquisa sobre trabalho na cidade de Pelotas, foi constatada uma grande situação de vulnerabilidade no trabalho, onde totalizaram mais de 62 mil pessoas em trabalho precário ou informal. Nesse contexto, as dificuldades de uma cidade socialmente desigual levam à criação de grupos de enfrentamento, e é nesse espaço social que as mulheres deste estudo atuam. No procedimento de análise destacam-se as categorias interseccionalidade, divisão sexual do trabalho e empoderamento social. Como resultados, ressaltamos a importância das epistemologias feministas descoloniais para aprender e conhecer a história de mulheres que colaboraram na construção do movimento feminista em prol dos direitos das mulheres. Também destacamos o empoderamento social das colaboradoras da pesquisa, pois são mulheres que se relacionam cotidianamente com a cidade, trabalham, dialogam com outras mulheres em situação de vulnerabilidade e têm consciência crítica que, através da Educação transformadora e feminista, possam colaborar para uma equidade de gênero. (shrink)
O presente estudo tem como objetivo investigar como a diversidade afrobrasileira e indígena está contemplada na educação escolar, compreendendo que a escola é um lugar estratégico de articulação, um espaço para propostas de mudanças em relação a uma educação que respeite as diferenças e singularidades. A problematização se pautou na reflexão do livro didático, nos desafios e nas práticas dos professores, com o objetivo de analisar e compreender as mudanças e permanências, as inclusões e exclusões, os estereótipos, os preconceitos, a (...) visão etnocêntrica, as imagens, e os conteúdos que são veiculados na educação escolar. Quais representações e significados são veiculados nos livros didáticos e nas práticas dos professores, no sentido de perceber se estas questões levantadas contribuem para a ressignificação de uma educação escolar que estimule a formação de uma consciência histórica e cidadã. Utilizamos uma metodologia centrada em uma proposta investigativa crítica, com embasamento científico centrado em trabalhos de teóricos sobre a temática e, na compreensão de que o problema não se resolve com a criação de políticas de reparação das desigualdades, mas sim com ações incisivas para o tratamento e valorização da diversidade na escola. Das conclusões vimos que é relevante alterar valores, promover subsídios para que os profissionais da educação se insiram em um contexto de lutas mais amplo, em sintonia com o desejo por saberes diversificados, que vão além da disciplina escolar e do currículo, sabendo que não basta apenas denunciar e levantar dados. É fundamental a mobilização, o movimento, as ações coletivas, em um campo de luta em que a bandeira de combate ao preconceito e ao racismo seja permanente em todos os espaços, na escola, na sociedade e em toda a vida cotidiana. Palavras-chave: Educação escolar. Etnorracionalidade. Diversidade. Livro didático. (shrink)
O objeto da reflexão, neste artigo, são as propostas curriculares veiculadas a partir da segunda metade do século XIX, no Brasil e na Argentina. A questão que se coloca é perceber quais os conteúdos que estão incluídos sobre a América Latina, nestas propostas curriculares, se há semelhanças e diferenças entre estes documentos e se os conteúdos veiculados nas propostas curriculares implantadas a partir de 1995, nestes dois países, refletem as mudanças no ensino de história, sugeridas pelo MERCOSUL Educacional. O texto (...) foi dividido em dois subtemas, sendo que no primeiro, estão dispostos os dados referentes à América Latina no ensino secundário das propostas curriculares veiculadas nos séculos XIX até a década de 1980, do século XX e no segundo, são trazidos os conteúdos da América Latina que estão propostos para o sétimo e o oitavo anos, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, do Brasil e para o oitavo e nonos anos, nos Contenidos Básicos Comunes, da Argentina. Foi possível concluir que o lugar da América Latina foi bastante escasso, inclusive no contexto em que ascenderam suas preocupações com o nacionalismo. No caso do Brasil, o currículo foi fabricado de modo a tanto valorizar a história europeia e estadunidense, como modelo a ser seguido, e, num segundo plano, a valorizar a sua própria história. Esta lógica foi igualmente percebida na Argentina, que tinha a sua história como apêndice de uma história universal, privilegiando o olhar sobre o Estado, excluindo os conteúdos sobre a América Latina. Já as propostas curriculares veiculadas a partir de 1995, no Brasil e na Argentina, apresentaram mais permanências do que mudanças, uma vez que colocaram os conteúdos da História da América Latina na condição de ser a sobremesa de um menu, cujo prato principal ainda é a história europeia. Palavras-chave: Ensino de História da América. Mercosul Educacional. Propostas curriculares. (shrink)
Neste artigo buscamos apresentar um relato de experiência vivenciada numa formação continuada, em 2019, entre docentes de história, biologia, química, física e matemática da Rede de Ensino do Estado da Bahia. A formação é parte da tese de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ensino, Filosofia e História das Ciências da Universidade Federal da Bahia, que tem como sentido potencializar a descolonização de saberes científicos e do fazer didático no ensino das ciências da educação básica. Mesmo diante da vanguarda (...) dos movimentos sociais negro-pindorâmico e das determinações da Lei-Base para a Educação de 2003, reforçado em 2008, ainda há enfrentamentos frente aos entraves e desafios no fazer didático no chão da sala de aula. Nesse sentido, as influências de um modelo praxeológico de referência pautado na descolonização dos saberes foi repertório no processo formativo para a integração das abordagens etnicorraciais no ensino enquanto modelos de referência a serem ensinados. (shrink)
O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma reflexão sobre o processo de constituição da disciplina "Estudos Latino- Americanos" - que compõe a grade curricular da Educação Básica do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Santa Catarina - a fim de compreender como a mesma, em sendo objeto da cultura escolar, pode contribuir para a formação inicial dos graduandos do curso de História da Universidade Federal de Santa Catarina, no sentido de estimular a formação de uma consciência histórica e (...) cidadã. Na realização deste trabalho, analisamos o documento oficial que propôs a inclusão da disciplina ELA, na grade curricular do colégio, como também as considerações finais de seis relatórios de estágio-docência, realizados pelos alunos da sétima fase do curso de Graduação em História, nos anos de 2004, 2007 e 2008. Este trabalho concluiu sinalizando que essa disciplina tem contribuído para o desenvolvimento de uma consciência histórica e cidadã, na medida em que tem levado os estagiários docentes ao questionamento sobre seu desconhecimento da América Latina, sobre sua falta de familiaridade com a mesma, sobre suas dificuldades na elaboração e no desenvolvimento dos conteúdos a serem expostos na sala de aula e sobre a visão estereotipada do continente americano. (shrink)
O presente artigo consiste no registro de memórias de um diretor e de uma diretora que atuaram em escolas públicas de M inas Gerais, e na análise de suas narrativas. O objetivo foi captar suas representações sobre as práticas administrativas e pedagógicas rememoradas dos anos de exercício profissional. Com a metodologia da história oral, nossa investigação buscou construir uma interpretação a respeito de atitudes, posturas e práticas enraizadas nos rituais da escola contemporânea. Pudemos observar que no período estudado havia uma (...) política extremamente centralizada, cujas diretrizes eram difundidas pelos órgãos centrais da administração burocrática. O trabalho de gestão das unidades escolares era pautado, principalmente, pelo controle do cumprimento das normas estabelecidas pela política pública de educação. (shrink)
Table of contentsI1 Proceedings of the 4th World Conference on Research IntegrityConcurrent Sessions:1. Countries' systems and policies to foster research integrityCS01.1 Second time around: Implementing and embedding a review of responsible conduct of research policy and practice in an Australian research-intensive universitySusan Patricia O'BrienCS01.2 Measures to promote research integrity in a university: the case of an Asian universityDanny Chan, Frederick Leung2. Examples of research integrity education programmes in different countriesCS02.1 Development of a state-run “cyber education program of research ethics” in (...) KoreaEun Jung Ko, Jin Sun Kwak, TaeHwan Gwon, Ji Min Lee, Min-Ho LeeCS02.3 Responsible conduct of research teachers’ training courses in Germany: keeping on drilling through hard boards for more RCR teachersHelga Nolte, Michael Gommel, Gerlinde Sponholz3. The research environment and policies to encourage research integrityCS03.1 Challenges and best practices in research integrity: bridging the gap between policy and practiceYordanka Krastev, Yamini Sandiran, Julia Connell, Nicky SolomonCS03.2 The Slovenian initiative for better research: from national activities to global reflectionsUrsa Opara Krasovec, Renata SribarCS03.3 Organizational climate assessments to support research integrity: background of the Survey of Organizational Research Climate and the experience with its use at Michigan State UniversityBrian C. Martinson, Carol R. Thrush, C.K. Gunsalus4. Expressions of concern and retractionsCS04.1 Proposed guidelines for retraction notices and their disseminationIvan Oransky, Adam MarcusCS04.2 Watching retractions: analysis of process and practice, with data from the Wiley retraction archivesChris Graf, Verity Warne, Edward Wates, Sue JoshuaCS04.3 An exploratory content analysis of Expressions of ConcernMiguel RoigCS04.4 An ethics researcher in the retraction processMichael Mumford5. Funders' role in fostering research integrityCS05.1 The Fonds de Recherche du Québec’s institutional rules on the responsible conduct of research: introspection in the funding agency activitiesMylène Deschênes, Catherine Olivier, Raphaëlle Dupras-LeducCS05.2 U.S. Public Health Service funds in an international setting: research integrity and complianceZoë Hammatt, Raju Tamot, Robin Parker, Cynthia Ricard, Loc Nguyen-Khoa, Sandra TitusCS05.3 Analyzing decision making of funders of public research as a case of information asymmetryKarsten Klint JensenCS05.4 Research integrity management: Empirical investigation of academia versus industrySimon Godecharle, Ben Nemery, Kris Dierickx5A: Education: For whom, how, and what?CS05A.1 Research integrity or responsible conduct of research? What do we aim for?Mickey Gjerris, Maud Marion Laird Eriksen, Jeppe Berggren HoejCS05A.2 Teaching and learning about RCR at the same time: a report on Epigeum’s RCR poll questions and other assessment activitiesNicholas H. SteneckCS05A.4 Minding the gap in research ethics education: strategies to assess and improve research competencies in community health workers/promoteresCamille Nebeker, Michael Kalichman, Elizabeth Mejia Booen, Blanca Azucena Pacheco, Rebeca Espinosa Giacinto, Sheila Castaneda6. Country examples of research reward systems and integrityCS06.1 Improving systems to promote responsible research in the Chinese Academy of SciencesDing Li, Qiong Chen, Guoli Zhu, Zhonghe SunCS06.4 Exploring the perception of research integrity amongst public health researchers in IndiaParthasarathi Ganguly, Barna Ganguly7. Education and guidance on research integrity: country differencesCS07.1 From integrity to unity: how research integrity guidance differs across universities in Europe.Noémie Aubert Bonn, Kris Dierickx, Simon GodecharleCS07.2 Can education and training develop research integrity? The spirit of the UNESCO 1974 recommendation and its updatingDaniele Bourcier, Jacques Bordé, Michèle LeducCS07.3 The education and implementation mechanisms of research ethics in Taiwan's higher education: an experience in Chinese web-based curriculum development for responsible conduct of researchChien Chou, Sophia Jui-An PanCS07.4 Educating principal investigators in Swiss research institutions: present and future perspectivesLouis Xaver Tiefenauer8. Measuring and rewarding research productivityCS08.1 Altimpact: how research integrity underpins research impactDaniel Barr, Paul TaylorCS08.2 Publication incentives: just reward or misdirection of funds?Lyn Margaret HornCS08.3 Why Socrates never charged a fee: factors contributing to challenges for research integrity and publication ethicsDeborah Poff9. Plagiarism and falsification: Behaviour and detectionCS09.1 Personality traits predict attitude towards plagiarism of self and others in biomedicine: plagiarism, yes we can?Martina Mavrinac, Gordana Brumini, Mladen PetrovečkiCS09.2 Investigating the concept of and attitudes toward plagiarism for science teachers in Brazil: any challenges for research integrity and policy?Christiane Coelho Santos, Sonia VasconcelosCS09.3 What have we learnt?: The CrossCheck Service from CrossRefRachael LammeyCS09.4 High p-values as a sign of data fabrication/falsificationChris Hartgerink, Marcel van Assen, Jelte Wicherts10. Codes for research integrity and collaborationsCS10.1 Research integrity in cross-border cooperation: a Nordic exampleHanne Silje HaugeCS10.3 Research integrity, research misconduct, and the National Science Foundation's requirement for the responsible conduct of researchAaron MankaCS10.4 A code of conduct for international scientific cooperation: human rights and research integrity in scientific collaborations with international academic and industry partnersRaffael Iturrizaga11. Countries' efforts to establish mentoring and networksCS11.1 ENRIO : a network facilitating common approaches on research integrity in EuropeNicole FoegerCS11.2 Helping junior investigators develop in a resource-limited country: a mentoring program in PeruA. Roxana Lescano, Claudio Lanata, Gissella Vasquez, Leguia Mariana, Marita Silva, Mathew Kasper, Claudia Montero, Daniel Bausch, Andres G LescanoCS11.3 Netherlands Research Integrity Network: the first six monthsFenneke Blom, Lex BouterCS11.4 A South African framework for research ethics and integrity for researchers, postgraduate students, research managers and administratorsLaetus OK Lategan12. Training and education in research integrity at an early career stageCS12.1 Research integrity in curricula for medical studentsGustavo Fitas ManaiaCS12.2 Team-based learning for training in the responsible conduct of research supports ethical decision-makingWayne T. McCormack, William L. Allen, Shane Connelly, Joshua Crites, Jeffrey Engler, Victoria Freedman, Cynthia W. Garvan, Paul Haidet, Joel Hockensmith, William McElroy, Erik Sander, Rebecca Volpe, Michael F. VerderameCS12.4 Research integrity and career prospects of junior researchersSnezana Krstic13. Systems and research environments in institutionsCS13.1 Implementing systems in research institutions to improve quality and reduce riskLouise HandyCS13.2 Creating an institutional environment that supports research integrityDebra Schaller-DemersCS13.3 Ethics and Integrity Development Grants: a mechanism to foster cultures of ethics and integrityPaul Taylor, Daniel BarrCS13.4 A culture of integrity at KU LeuvenInge Lerouge, Gerard Cielen, Liliane Schoofs14. Peer review and its role in research integrityCS14.1 Peer review research across disciplines: transdomain action in the European Cooperation in Science and Technology “New Frontiers of Peer Review ”Ana Marusic, Flaminio SquazzoniCS14.2 Using blinding to reduce bias in peer reviewDavid VauxCS14.3 How to intensify the role of reviewers to promote research integrityKhalid Al-Wazzan, Ibrahim AlorainyCS14.4 Credit where credit’s due: professionalizing and rewarding the role of peer reviewerChris Graf, Verity Warne15. Research ethics and oversight for research integrity: Does it work?CS15.1 The psychology of decision-making in research ethics governance structures: a theory of bounded rationalityNolan O'Brien, Suzanne Guerin, Philip DoddCS15.2 Investigator irregularities: iniquity, ignorance or incompetence?Frank Wells, Catherine BlewettCS15.3 Academic plagiarismFredric M. Litto16. Research integrity in EuropeCS16.1 Whose responsibility is it anyway?: A comparative analysis of core concepts and practice at European research-intensive universities to identify and develop good practices in research integrityItziar De Lecuona, Erika Löfstrom, Katrien MaesCS16.2 Research integrity guidance in European research universitiesKris Dierickx, Noémie Bonn, Simon GodecharleCS16.3 Research Integrity: processes and initiatives in Science Europe member organisationsTony Peatfield, Olivier Boehme, Science Europe Working Group on Research IntegrityCS16.4 Promoting research integrity in Italy: the experience of the Research Ethics and Bioethics Advisory Committee of the Consiglio Nazionale delle Ricerche Cinzia Caporale, Daniele Fanelli17. Training programs for research integrity at different levels of experience and seniorityCS17.1 Meaningful ways to incorporate research integrity and the responsible conduct of research into undergraduate, graduate, postdoctoral and faculty training programsJohn Carfora, Eric Strauss, William LynnCS17.2 "Recognize, respond, champion": Developing a one-day interactive workshop to increase confidence in research integrity issuesDieter De Bruyn, Bracke Nele, Katrien De Gelder, Stefanie Van der BurghtCS17.4 “Train the trainer” on cultural challenges imposed by international research integrity conversations: lessons from a projectJosé Roberto Lapa e Silva, Sonia M. R. Vasconcelos18. Research and societal responsibilityCS18.1 Promoting the societal responsibility of research as an integral part of research integrityHelene IngierdCS18.2 Social responsibility as an ethical imperative for scientists: research, education and service to societyMark FrankelCS18.3 The intertwined nature of social responsibility and hope in scienceDaniel Vasgird, Stephanie BirdCS18.4 Common barriers that impede our ability to create a culture of trustworthiness in the research communityMark Yarborough19. Publication ethicsCS19.1 The authors' forum: A proposed tool to improve practices of journal editors and promote a responsible research environmentIbrahim Alorainy, Khalid Al-WazzanCS19.2 Quantifying research integrity and its impact with text analyticsHarold GarnerCS19.3 A closer look at authorship and publication ethics of multi- and interdisciplinary teamsLisa Campo-Engelstein, Zubin Master, Elise Smith, David Resnik, Bryn Williams-JonesCS19.4 Invisibility of duplicate publications in biomedicineMario Malicki, Ana Utrobicic, Ana Marusic20. The causes of bad and wasteful research: What can we do?CS20.1 From countries to individuals: unravelling the causes of bias and misconduct with multilevel meta-meta-analysisDaniele Fanelli, John PA IoannidisCS20.2 Reducing research waste by integrating systems of oversight and regulationGerben ter Riet, Tom Walley, Lex Marius BouterCS20.3 What are the determinants of selective reporting?: The example of palliative care for non-cancer conditionsJenny van der Steen, Lex BouterCS20.4 Perceptions of plagiarism, self-plagiarism and redundancy in research: preliminary results from a national survey of Brazilian PhDsSonia Vasconcelos, Martha Sorenson, Francisco Prosdocimi, Hatisaburo Masuda, Edson Watanabe, José Carlos Pinto, Marisa Palácios, José Lapa e Silva, Jacqueline Leta, Adalberto Vieyra, André Pinto, Mauricio Sant’Ana, Rosemary Shinkai21. Are there country-specific elements of misconduct?CS21.1 The battle with plagiarism in Russian science: latest developmentsBoris YudinCS21.2 Researchers between ethics and misconduct: A French survey on social representations of misconduct and ethical standards within the scientific communityEtienne Vergès, Anne-Sophie Brun-Wauthier, Géraldine VialCS21.3 Experience from different ways of dealing with research misconduct and promoting research integrity in some Nordic countriesTorkild VintherCS21.4 Are there specifics in German research misconduct and the ways to cope with it?Volker Bähr, Charité22. Research integrity teaching programmes and their challengesCS22.1 Faculty mentors and research integrityMichael Kalichman, Dena PlemmonsCS22.2 Training the next generation of scientists to use principles of research quality assurance to improve data integrity and reliabilityRebecca Lynn Davies, Katrina LaubeCS22.3 Fostering research integrity in a culturally-diverse environmentCynthia Scheopner, John GallandCS22.4 Towards a standard retraction formHervé Maisonneuve, Evelyne Decullier23. Commercial research and integrityCS23.1 The will to commercialize: matters of concern in the cultural economy of return-on-investment researchBrian NobleCS23.2 Quality in drug discovery data reporting: a mission impossible?Anja Gilis, David J. Gallacher, Tom Lavrijssen, Malwitz David, Malini Dasgupta, Hans MolsCS23.3 Instituting a research integrity policy in the context of semi-private-sector funding: an example in the field of occupational health and safetyPaul-Emile Boileau24. The interface of publication ethics and institutional policiesCS24.1 The open access ethical paradox in an open government effortTony SavardCS24.2 How journals and institutions can work together to promote responsible conductEric MahCS24.3 Improving cooperation between journals and research institutions in research integrity casesElizabeth Wager, Sabine Kleinert25. Reproducibility of research and retractionsCS25.1 Promoting transparency in publications to reduce irreproducibilityVeronique Kiermer, Andrew Hufton, Melanie ClyneCS25.2 Retraction notices issued for publications by Latin American authors: what lessons can we learn?Sonia Vasconcelos, Renan Moritz Almeida, Aldo Fontes-Pereira, Fernanda Catelani, Karina RochaCS25.3 A preliminary report of the findings from the Reproducibility Project: Cancer biologyElizabeth Iorns, William Gunn26. Research integrity and specific country initiativesCS26.1 Promoting research integrity at CNRS, FranceMichèle Leduc, Lucienne LetellierCS26.2 In pursuit of compliance: is the tail wagging the dog?Cornelia MalherbeCS26.3 Newly established research integrity policies and practices: oversight systems of Japanese research universitiesTakehito Kamata27. Responsible conduct of research and country guidelinesCS27.1 Incentives or guidelines? Promoting responsible research communication through economic incentives or ethical guidelines?Vidar EnebakkCS27.3 Responsible conduct of research: a view from CanadaLynn PenrodCS27.4 The Danish Code of Conduct for Research Integrity: a national initiative to promote research integrity in DenmarkThomas Nørgaard, Charlotte Elverdam28. Behaviour, trust and honestyCS28.1 The reasons behind non-ethical behaviour in academiaYves FassinCS28.2 The psychological profile of the dishonest scholarCynthia FekkenCS28.3 Considering the implications of Dan Ariely’s keynote speech at the 3rd World Conference on Research Integrity in MontréalJamal Adam, Melissa S. AndersonCS28.4 Two large surveys on psychologists’ views on peer review and replicationJelte WichertsBrett Buttliere29. Reporting and publication bias and how to overcome itCS29.1 Data sharing: Experience at two open-access general medical journalsTrish GrovesCS29.2 Overcoming publication bias and selective reporting: completing the published recordDaniel ShanahanCS29.3 The EQUATOR Network: promoting responsible reporting of health research studiesIveta Simera, Shona Kirtley, Eleana Villanueva, Caroline Struthers, Angela MacCarthy, Douglas Altman30. The research environment and its implications for integrityCS30.1 Ranking of scientists: the Russian experienceElena GrebenshchikovaCS30.4 From cradle to grave: research integrity, research misconduct and cultural shiftsBronwyn Greene, Ted RohrPARTNER SYMPOSIAPartner Symposium AOrganized by EQUATOR Network, Enhancing the Quality and Transparency of Health ResearchP1 Can we trust the medical research literature?: Poor reporting and its consequencesIveta SimeraP2 What can BioMed Central do to improve published research?Daniel Shanahan, Stephanie HarrimanP3 What can a "traditional" journal do to improve published research?Trish GrovesP4 Promoting good reporting practice for reliable and usable research papers: EQUATOR Network, reporting guidelines and other initiativesCaroline StruthersPartner Symposium COrganized by ENRIO, the European Network of Research Integrity OfficersP5 Transparency and independence in research integrity investigations in EuropeKrista Varantola, Helga Nolte, Ursa Opara, Torkild Vinther, Elizabeth Wager, Thomas NørgaardPartner Symposium DOrganized by IEEE, the Institute of Electrical and Electronics EngineersRe-educating our author community: IEEE's approach to bibliometric manipulation, plagiarism, and other inappropriate practicesP6 Dealing with plagiarism in the connected world: An Institute of Electrical and Electronics Engineers perspectiveJon RokneP7 Should evaluation of raises, promotion, and research proposals be tied to bibliometric indictors? What the Institute of Electrical and Electronics Engineers is doing to answer this questionGianluca SettiP8 Recommended practices to ensure conference content qualityGordon MacPhersonPartner Symposium EOrganized by the Committee on Freedom and Responsibility in the Conduct of Science of ICSU, the International Council for ScienceResearch assessment and quality in science: perspectives from international science and policy organisationsP9 Challenges for science and the problems of assessing researchEllen HazelkornP10 Research assessment and science policy developmentCarthage SmithP11 Research integrity in South Africa: the value of procedures and processes to global positioningRobert H. McLaughlinP12 Rewards, careers and integrity: perspectives of young scientists from around the worldTatiana Duque MartinsPartner Symposium FOrganized by the Online Resource Center for Ethics Education in Engineering and Science / Center for Engineering, Ethics, and Society of the National Academy of EngineeringP13 Research misconduct: conceptions and policy solutionsTetsuya Tanimoto, Nicholas Steneck, Daniele Fanelli, Ragnvald Kalleberg, Tajammul HusseinPartner Symposium HOrganized by ORI, the Office of Research Integrity; Universitas 21; and the Asia Pacific Research Integrity NetworkP14 International integrity networks: working together to ensure research integrityPing Sun, Ovid Tzeng, Krista Varantola, Susan ZimmermanPartner Symposium IOrganized by COPE, the Committee on Publication EthicsPublication without borders: Ethical challenges in a globalized worldP15 Authorship: credit and responsibility, including issues in large and interdisciplinary studiesRosemary ShinkaiPartner Symposium JOrganized by CITI, the Cooperative Institutional Training InitiativeExperiences on research integrity educational programs in Colombia, Costa Rica and PeruP16 Experiences in PeruRoxana LescanoP17 Experiences in Costa RicaElizabeth HeitmanP18 Experiences in ColumbiaMaria Andrea Rocio del Pilar Contreras NietoPoster Session B: Education, training, promotion and policyPT.01 The missing role of journal editors in promoting responsible researchIbrahim Alorainy, Khalid Al-WazzanPT.02 Honorary authorship in Taiwan: why and who should be in charge?Chien Chou, Sophia Jui-An PanPT.03 Authorship and citation manipulation in academic researchEric Fong, Al WilhitePT.04 Open peer review of research submission at medical journals: experience at BMJ Open and The BMJTrish GrovesPT.05 Exercising authorship: claiming rewards, practicing integrityDésirée Motta-RothPT.07 Medical scientists' views on publication culture: a focus group studyJoeri Tijdink, Yvo SmuldersPoster Session B: Education, training, promotion and policyPT.09 Ethical challenges in post-graduate supervisionLaetus OK LateganPT.10 The effects of viable ethics instruction on international studentsMichael Mumford, Logan Steele, Logan Watts, James Johnson, Shane Connelly, Lee WilliamsPT.11 Does language reflect the quality of research?Gerben ter Riet, Sufia Amini, Lotty Hooft, Halil KilicogluPT.12 Integrity complaints as a strategic tool in policy decision conflictsJanneke van Seters, Herman Eijsackers, Fons Voragen, Akke van der Zijpp and Frans BromPoster Session C: Ethics and integrity intersectionsPT.14 Regulations of informed consent: university-supported research processes and pitfalls in implementationBadaruddin Abbasi, Naif Nasser AlmasoudPT.15 A review of equipoise as a requirement in clinical trialsAdri LabuschagnePT.16 The Research Ethics Library: online resource for research ethics educationJohanne Severinsen, Espen EnghPT.17 Research integrity: the view from King Abdulaziz City for Science and TechnologyDaham Ismail AlaniPT. 18 Meeting global challenges in high-impact publications and research integrity: the case of the Malaysian Palm Oil BoardHJ. Kamaruzaman JusoffPT.19 University faculty perceptions of research practices and misconductAnita Gordon, Helen C. HartonPoster Session D: International perspectivesPT.21 The Commission for Scientific Integrity as a response to research fraudDieter De Bruyn, Stefanie Van der BurghtPT. 22 Are notions of the responsible conduct of research associated with compliance with requirements for research on humans in different disciplinary traditions in Brazil?Karina de Albuquerque Rocha, Sonia Maria Ramos de VasconcelosPT.23 Creating an environment that promotes research integrity: an institutional model of Malawi Liverpool Welcome TrustLimbanazo MatandikaPT.24 How do science policies in Brazil influence user-engaged ecological research?Aline Carolina de Oliveira Machado Prata, Mark William NeffPoster Session E: Perspectives on misconductPT.26 What “causes” scientific misconduct?: Testing major hypotheses by comparing corrected and retracted papersDaniele Fanelli, Rodrigo Costas, Vincent LarivièrePT.27 Perception of academic plagiarism among dentistry studentsDouglas Leonardo Gomes Filho, Diego Oliveira GuedesPT. 28 a few bad apples?: Prevalence, patterns and attitudes towards scientific misconduct among doctoral students at a German university hospitalVolker Bähr, Niklas Keller, Markus Feufel, Nikolas OffenhauserPT. 29 Analysis of retraction notices published by BioMed CentralMaria K. Kowalczuk, Elizabeth C. MoylanPT.31 "He did it" doesn't work: data security, incidents and partnersKatie SpeanburgPoster Session F: Views from the disciplinesPT.32 Robust procedures: a key to generating quality results in drug discoveryMalini Dasgupta, Mariusz Lubomirski, Tom Lavrijssen, David Malwitz, David Gallacher, Anja GillisPT.33 Health promotion: criteria for the design and the integrity of a research projectMaria Betânia de Freitas Marques, Laressa Lima Amâncio, Raphaela Dias Fernandes, Oliveira Patrocínio, and Cláudia Maria Correia Borges RechPT.34 Integrity of academic work from the perspective of students graduating in pharmacy: a brief research studyMaria Betânia de Freitas Marques, Cláudia Maria Correia Borges Rech, Adriana Nascimento SousaPT.35 Research integrity promotion in the Epidemiology and Health Services, the journal of the Brazilian Unified Health SystemLeila Posenato GarciaPT.36 When are clinical trials registered? An analysis of prospective versus retrospective registration of clinical trials published in the BioMed Central series, UKStephanie Harriman, Jigisha PatelPT.37 Maximizing welfare while promoting innovation in drug developmentFarida LadaOther posters that will be displayed but not presented orally:PT.38 Geoethics and the debate on research integrity in geosciencesGiuseppe Di Capua, Silvia PeppoloniPT.39 Introducing the Professionalism and Integrity in Research Program James M. DuBois, John Chibnall, Jillon Van der WallPT.40 Validation of the professional decision-making in research measureJames M. DuBois, John Chibnall, Jillon Van der Wall, Raymond TaitPT.41 General guidelines for research ethicsJacob HolenPT. 42 A national forum for research ethicsAdele Flakke Johannessen, Torunn EllefsenPT.43 Evaluation of integrity in coursework: an approach from the perspective of the higher education professorClaudia Rech, Adriana Sousa, Maria Betânia de Freitas MarquesPT.44 Principles of geoethics and research integrity applied to the European Multidisciplinary Seafloor and Water Column Observatory, a large-scale European environmental research infrastructureSilvia Peppoloni, Giuseppe Di Capua, Laura BeranzoliF1 Focus track on improving research systems: the role of fundersPaulo S.L. Beirão, Susan ZimmermanF2 Focus track on improving research systems: the role of countriesSabine Kleinert, Ana MarusicF3 Focus track on improving research systems: the role of institutionsMelissa S. Anderson, Lex Bouter. (shrink)
A etnia Tabajara da Paraíba está passando por um processo de etnogênese e luta para a sua autoafirmação e reconhecimento como povo indígena, bem como lutam pela retomada das suas terras que foram retiradas pelo processo de colonização e devido a ambição dos grandes proprietários de terras. Nesse processo, surge a profecia Tabajara, que traz um avivamento da sua espiritualidade, cultura e ritualística, reagrupando assim, um povo que estava espalhado e afastado das suas origens. O ritual do Toré ganha grande (...) importância, tornando-se imprescindível para os indígenas. O presente trabalho tem como base os autores Eliane Farias e Lusival Barcellos, pesquisadores das etnias indígenas paraibanas. Como objetivo da pesquisa, foi realizada uma breve análise da ritualística Tabajara, entre ela, o ritual do Toré, tendo como base a pesquisa bibliográfica. (shrink)
O artigo apresenta aspectos da formação da noção de vontade geral de Rousseau e a transformação conceitual que operou no pensamento político do século XVIII: a noção de universalité da vontade geral da espécie de Diderot tem o seu alcance limitado pela noção de généralité da vontade geral dos cidadãos de Rousseau. Mais exatamente, as vontades soberanas dos países limitam o desenvolvimento da vontade geral da espécie, pois esta, por ser uma vontade universal e ao alcance de todo ser racional, (...) perde a sua força diante dos interesses particulares dos Estados. (shrink)
The paper investigates the context of origin and some controversy about human rights. Its intent is to present the paradox of these rights, the fact that they nevertheless serve to modern political emancipation and the defence of equality and freedom, involving also the bourgeois selfishness and totalitarian political regimes of the century XX assuming both the metaphysical and sublime form as of thing, nature crude and corruptible, gross and corruptible nature. What we want to discuss in this article are the (...) reflections of the political assimilation of an abstract concept such human nature. (shrink)
El presente artículo tiene como objetivo contribuir en la discusión sobre el incremento del complejo y multifacético fenómeno de recampesinización que acontece en la actual etapa de desarrollo capitalista, analizando uno de sus aspectos menos conocidos que está relacionado al movimiento denominado como “contraculturas espaciales”. Las contraculturas espaciales son experimentos de organización socio-espacial de carácter “alternativo” que se popularizaron principalmente en la década de 1960. A partir de los años 1990, acompañando un nuevo periodo de crisis del capitalismo, se evidencia (...) la renovación y el fortalecimiento de dicho movimiento, con el surgimiento de nuevas experiencias de este tipo, muchas de las cuales están inspiradas por la permacultura, concepto que se refiere al diseño de asentamientos humanos sustentables. Basándose en dos casos, uno en Argentina y otra en Cuba, se discutirá de qué maneras la permacultura puede estar promoviendo, en la actualidad, el surgimiento de “nuevos campesinos”. (shrink)
O presente trabalho examina uma perspectiva hermenêutica do político presente no pensamento de Chantal Mouffe, cujo empreendimento se dá com o seu postulado em torno do que denomina por democracia radical e plural e da resultante desse postulado dentro de uma ordem cosmopolita da política e o reflexo do empreendimento dos direitos nesse sentido. A chave de leitura que orienta esta perspectiva advém da concepção do político realizada pela autora, em que o antagonismo é nuclear na formação da identidade plural (...) como forma de radicalização do político no contexto das diferenças entre o Eu e o Outro no plano político global. Aqui, os direitos devem ser considerados não do ponto de vista universal, mas das relações que são e devem ser sempre ressignificadas. Neste sentido, o político assume um caráter plural, inerente a condição mesma do social e se contrapõe ao projeto liberal de caráter universalista, racionalista e individualista, que não alcança as diferenças e com isso impossibilita uma leitura aberta do social enquanto modo de ressignificação do político. Por conseguinte, a possibilidade de sua ressignificação quanto à reinterpretação do social e também dos direitos, a partir das novas posições de sujeitos, está sempre aberta. Esse propósito tem o sentido de refletir o debate democrático em torno da relação entre o sujeito político do ponto de vista da universalidade dos direitos e a importância das diferenças nesta perspectiva. Tem-se em vista a proposta do projeto multipolar de Mouffe na construção das posições de sujeitos no âmbito cosmopolita, que não pode ser encarado de modo universal, mas da compreensão quanto a importância do antagonismo constitutivo das novas identidades. (shrink)
Neste trabalho eu pretendo oferecer um breve esboço de uma das fontes do utilitarismo. A teoria do direito natural de Richard Cumberland. Embora o autor se insira na tradição do jus naturae, há elementos suficientes em seu texto que apontam para a preparação de noções importantes ao utilitarismo, noções de raciocínio consequencialista. Sem fazer anacronismos, eu pretenso esboçar aqui o papel assumido por Cumberland na história dessa corrente do pensamento ético.
O argumento da subdeterminação constitui um dos principais argumentos contra o realismo científico. Analiso diversas versões do argumento, e defendo que ele se torna mais plausível quando entendido como um argumento indireto contra o realismo. Tal proposta requer distinguir entre três maneiras principais de formular o argumento da subdeterminação. Na formulação tradicional, o argumento baseia-se na formulação de teorias rivais que sejam empiricamente adequadas à evidência disponível. Na formulação kuhniana, o argumento baseia-se na inexistência de um algoritmo neutro de normas (...) epistêmicas que seja suficiente para determinar a escolha de teorias. Tais formulações do problema da subdeterminação são amplamente rejeitadas enquanto ameaças globais ao realismo científico. Proponho que, alternativamente, a relevância de fatores não epistêmicos poderá ser mais bem apreciada pelo realismo se focarmos no impacto indireto que tais fatores possuem na escolha de teorias, em vez de focarmos no fato de as normas epistêmicas não serem neutras. Com isso, o foco do argumento da subdeterminação deverá ser o de problematizar como fatores do contexto de descoberta influenciam indiretamente a objetividade do processo de justificação das teorias científicas, na medida em que modificam a evidência e hipóteses disponíveis aos cientistas em seu ambiente epistêmico. (shrink)
O presente artigo pretende demonstrar os elementos que compõem a realidade paraguaia que delira, segundo o autor Augusto Roa Bastos, e como incorpora tais elementos ao seu gesto escritural resultando em uma escritura caleidoscópica.