O artigo analisa o significado de regra jurídica a partir dos modelos teóricos propostos por Hans Kelsen e Herbert Hart, levando em consideração as implicações do desafio proposto por David Hume sobre a denominada falácia naturalista. Com base em um método analítico-descritivo, pretende-se abordar em que consiste a falácia naturalista e qual é o seu impacto na metodologia do positivismo normativo de Kelsen e do positivismo de regras de Hart. Embora nenhum deles consiga refutar a falácia naturalista, (...) pretende-se, ao final, destacar que Hart parece dar a melhor resposta ao apontar para o uso das regras e as práticas institucionais. (shrink)

The author analyzes some basic foundations of natural law theory dis- cussed in the works of John Finnis and Mauricio Beuchot, the main issue addressed is the responses and defense that these authors have devel- oped against the “naturalistic fallacy” objection, responses and defense that constitute the author argues a foundation for natural law theory.Resumen:El autor analiza los fundamentos del derecho natural a partir de los argumentos expuestos por John Finnis y Mauricio Beuchot, quienes defienden la postura naturalista. La (...) idea del trabajo es discutir la crítica de la “falacia naturalista” y las respuestas que desarrollan estos autores como fundamento del derecho natural. (shrink)

Dada la relevancia filosófica y la existencia de acaloradas discusiones sobre falacia naturalista, es obligado para cualquier sistema de ética naturalista dar alguna respuesta sobre el modo en que supera las potenciales imputaciones de falacia naturalista. En este punto se pueden usar dos estrategias para defenderse del cargo de falacia: una es argumentar contra la pertinencia de la acusación en general, mostrando que la descripción de la falacia falla al señalar algo problemático en (...) los argumentos naturalistas en general y otra que consiste en mostrar que la propuesta de naturalismo a favor de la que se argumenta no se ve afectada por las acusaciones de falacia. En este artículo se ofrecerá un análisis de las distintas concepciones de falacias naturalistas que se han descrito y se adoptarán ambas vías para defender la propuesta propia de cada tipo de falacia naturalista reconocida. (shrink)

En un fingido diálogo, Hume, Kant y Moore exponen sus concepciones sobre el problema de una fundamentación racional de la moral que no implique la deducción ilegítima de lo que debe ser a partir de lo que es. La revisión del modelo de racionalidad científica operada en el pensamiento contemporáneo podría justificar un planteamiento diferente del que subyace a sus propuestas, que concibiera conjuntamente la verdad y lo bueno como ideales regulativos y en el que la metáfora del fundamento fuera (...) sustituida por la de horizonte. (shrink)

Neste trabalho, pretende-se analisar o que se quer dizer com “falácia naturalista” e saber se há bons argumentos para sustentarmos a existência de uma falácia desse tipo. Começaremos estudando o que Hume falou sobre o assunto; se realmente ele enunciou algo como uma “Lei” contra derivar um “dever-ser” de um “ser”. Depois da obra de Hume, passaremos à de Moore. Na obra de Moore, veremos se ele quer dizer com o termo o mesmo que dizemos atualmente. Analisadas as obras (...) dos dois autores, passaremos, por último, a estudar o que “falácia naturalista” e “derivar um dever-ser de um ser” quer dizer hoje. Concluiremos que não há bons argumentos para aceitarmos que o que esses termos denotam é de fato uma falácia. Abstract:In this work, our aim is to investigate the meaning of the term “naturalistic fallacy”, and if there are good arguments to sustain the existence of a fallacy of this kind. We will begin studying what Hume said about the matter; if he really enunciated something like a “Law” against deriving a “is” from a “ought”. In the next section, we will proceed to the the arguments brought by Moore, to see whether the meaning of term is the same for him and us. Having analyzed the works of the two authors, we will proceed, in the final section, to study what the terms “naturalistic fallacy” and “deriving an ought from an is” means today. Finally, we will conclude that there aren’t good arguments for us to accept that what these terms denote is in fact a fallacy. (shrink)

O presente artigo busca apresentar os traços principais da explicação expressivista de normas morais de Allan Gibbard, ressaltando as possíveis semelhanças e diferenças entre a posição dele e de outros expoentes da metaética, buscando avaliar se a concepção de moralidade desenvolvida por ele, com base na biologia evolutiva, seria suscetível à crítica suscitada por George W. Moore no Principia Ethica, denominada “falácia naturalista”, e àquela apresentada por Cohen e Nagel, em seu livro An Introduction to Logic and Scientific Method, (...) denominada “falácia genética”. This paper aims to outline the main features of norm-expressivist explanation of moral rules of Allan Gibbard highlighting the possible similarities and differences between his position and other exponents of metaethics and seeking to assess whether the conception of morality developed by him, based on evolutionary biology, would be susceptible to criticism raised by George W. Moore in Principia Ethica called 'naturalistic fallacy' and the one presented by Cohen and Nagel on their book An Introduction to Logic and Scientific Method called 'genetic fallacy'. (shrink)

Este escrito considera y distingue dos objeciones que de ordinario se piensa que se dirigen contra una concepción ética realista: la falacia naturalista de G. E. Moore y la ley de Hume. Después de haber expuesto ambas objeciones, desplegado sus supuestos y consecuencias y respondido a todos ellos, concluye que es posible hoy sostener una ética realista. Se estructura a la manera de una cuestión disputada, dividida en seis artículos.

The first sections of the paper deal with the notion of a dialogue and some basic dialogic modalities. The critical or rational modality is highlighted as typical of philosophical argumentation. The following sections deal with a widespread phenomenon in current philosophical controversies: to charge the dialogic counterpart with the commission of a philosophical fallacy. The Naturalistic Fallacy is taken as the most famous example of that sort of strategy. Its structure and aims are analized, and it is concluded that, leaving (...) aside other sorts of critical points, the accusation violates the canons of the rational dialogue. (shrink)

El presente trabajo ofrece argumentos a favor de la relevancia de los estudios neurocientíficos para la filosofía práctica, partiendo de las críticas a la misma desarrolladas por Vidiella. Para Vidiella, la neurociencia no tiene importantes aportes que hacer a la ética, y su consideración puede incluso ser contraproducente, en la medida que implica una defensa del determinismo, un retroceso en relación con logros morales actuales y una caída en la falacia naturalista. Contra lo sostenido por Vidiella, en el (...) trabajo se afirma que los estudios neurocientíficos nos permiten dejar atrás la contraposición entre libertad y determinismo (a la vez que pueden ayudarnos a entender el lugar que ocupan la responsabilidad y el castigo), ofrecen modos de superar problemas éticos contemporáneos sin exigir una reivindicación de todo rasgo paleolítico seleccionado por la naturaleza, y su consideración y aplicación a los problemas normativos no tienen por qué llevar a cometer la falacia naturalista. (shrink)

O contraste entre o espaço das razões e o reino da lei ao qual Sellars implicitamente apela não estava disponível antes dos tempos modernos. Os filósofos modernos não sentiram uma tensão entre a ideia de que o conhecimento tem um status normativo e a ideia de um exercício de poderes naturais. Porém, a ascensão da ciência moderna tornou disponível uma concepção de natureza que faz a advertência de uma falácia naturalista na epistemologia inteligível. Por isso o contraste que Sellars (...) traça pode estabelecer uma agenda para a filosofia hoje. Eu quero distinguir duas maneiras de empreender tal projeto. A ideia é a de que a organização do espaço das razões não é, como Sellars sugere, estranha ao tipo de estrutura que a ciência natural descobre no mundo. Pensar e conhecer são parte de nossa maneira de ser animais. Para mostrar isso, vou distinguir entre dois tipos de naturalismo: um naturalismo restritivo e um naturalismo liberal. Quero sugerir que o argumento de Millikan em favor de um naturalismo restritivo ao criticar a semântica fregiana está contaminado pela adesão a um cartesianismo residual. Esse é o resultado de uma troca familiar; o preço de descartar o imaterialismo cartesiano, enquanto se permanece no interior do naturalismo restritivo, é o de que a parte que se escolheu da natureza não é mais especial o suficiente para ser creditada com poderes de pensamento. Vou argumentar que o lugar próprio à ideia de “apreender sentidos” está em descrever padrões em nossas vidas – nossas vidas mentais, nesse caso – que são inteligíveis somente em termos das relações que estruturam o espaço das razões. Essa padronização envolve racionalidade genuína, não apenas “racionalidade mecânica”. O naturalismo liberal não precisa nada mais, para fazer a ideia de “apreender sentidos” não-problemática, do que uma insistência perfeitamente razoável em que tais padrões realmente moldam as nossas vidas. (shrink)

O objetivo central do trabalho é analisar a posição evolucionista proposta por Michael Ruse a respeito da ética no âmbito de primeira e de segunda ordem. Para cumprir com este objetivo, inicialmente distinguiremos a posição evolucionista de Ruse, de fundamentação darwiniana, com a posição evolucionista clássica, de fundamentação spenceriana. Mostraremos como Ruse inicialmente reformula a ética evolucionista spenceriana, tornando o âmbito da ética substantiva descritivo, e não mais prescritivo, a partir da compreensão correta do conceito de altruísmo. No âmbito da (...) metaética, mostraremos como Ruse desenvolve uma posição evolucionista sem recair nos problemas clássicos da lei de Hume e da falácia naturalista. Por fim, mostraremos que a metaética darwiniana de Ruse pode ser considerada como um tipo de teoria do erro. Concluiremos que a proposta de ética e metaética darwiniana de Ruse trazem grandes avanços para a discussão, fortalecendo a importância da biologia na investigação tradicionalmente filosófica. (shrink)

O contraste entre o espaço das razões e o reino da lei ao qual Sellars implicitamente apela não estava disponível antes dos tempos modernos. Os filósofos modernos não sentiram uma tensão entre a ideia de que o conhecimento tem um status normativo e a ideia de um exercício de poderes naturais. Porém, a ascensão da ciência moderna tornou disponível uma concepção de natureza que faz a advertência de uma falácia naturalista na epistemologia inteligível. Por isso o contraste que Sellars (...) traça pode estabelecer uma agenda para a filosofia hoje. Eu quero distinguir duas maneiras de empreender tal projeto. A ideia é a de que a organização do espaço das razões não é, como Sellars sugere, estranha ao tipo de estrutura que a ciência natural descobre no mundo. Pensar e conhecer são parte de nossa maneira de ser animais. Para mostrar isso, vou distinguir entre dois tipos de naturalismo: um naturalismo restritivo e um naturalismo liberal. Quero sugerir que o argumento de Millikan em favor de um naturalismo restritivo ao criticar a semântica fregiana está contaminado pela adesão a um cartesianismo residual. Esse é o resultado de uma troca familiar; o preço de descartar o imaterialismo cartesiano, enquanto se permanece no interior do naturalismo restritivo, é o de que a parte que se escolheu da natureza não é mais especial o suficiente para ser creditada com poderes de pensamento. Vou argumentar que o lugar próprio à ideia de “apreender sentidos” está em descrever padrões em nossas vidas – nossas vidas mentais, nesse caso – que são inteligíveis somente em termos das relações que estruturam o espaço das razões. Essa padronização envolve racionalidade genuína, não apenas “racionalidade mecânica”. O naturalismo liberal não precisa nada mais, para fazer a ideia de “apreender sentidos” não-problemática, do que uma insistência perfeitamente razoável em que tais padrões realmente moldam as nossas vidas. (shrink)

A separação entre o ser, isto é, o ato, e o dever-ser, ou seja, o sentido de comando, permissão etc.. do ato é parte fundamental para o entendimento da epistemologia proposta por Hans Kelsen. Dessa discriminação entre o ser e o dever-ser há o principal argumento do autor para a separação do direito das ciências causais e, principalmente, a superação da falácia naturalista no âmbito teórico e moral. Nesse sentido, também o artigo se propôs a analisar a refutação de (...) Kelsen a doutrinas morais e jurídicas negadoras de tal distinção e, consequentemente o reflexo de tal posicionamento na perspectiva da responsabilidade. (shrink)

O artigo investigou o método para uma filosofia intercultural a partir da Ibero-América, de Raul Fornet-Betancourt. Partiu-se especificamente do texto do autor para posteriormente fornecer considerações críticas aos seus posicionamentos. Nesse sentido, analisou-se a originalidade do tema, a filosofia da libertação como modelo de diálogo intercultural, seus pressupostos hermenêuticos e epistemológicos e, por fim, o pensamento ibero-americano como base para uma filosofia intercultural. No final do trabalho apresentou-se seis críticas ao texto estudado – o problema da arrogância e dissimulação filosófica, (...) a adoção tácita de um platonismo e a não originalidade filosófica, o problema da falácia naturalista e do falsificacionismo e, finalmente, a não razoabilidade política das propostas. (shrink)

A separação entre o ser, isto é, o ato, e o dever-ser, ou seja, o sentido de comando, permissão etc.. do ato é parte fundamental para o entendimento da epistemologia proposta por Hans Kelsen. Dessa discriminação entre o ser e o dever-ser há o principal argumento do autor para a separação do direito das ciências causais e, principalmente, a superação da falácia naturalista no âmbito teórico e moral. Nesse sentido, também o artigo se propôs a analisar a refutação de (...) Kelsen a doutrinas morais e jurídicas negadoras de tal distinção e, consequentemente o reflexo de tal posicionamento na perspectiva da responsabilidade. (shrink)

El análisis del lenguaje prescriptivo y el lenguaje descriptivo es algo de lo que se ha encargado la filosofía analítica. Sus estudios discurren, entre otros, sobre problemas como el que plantea la denominada “falacia naturalista” o “El problema de la guillotina”, donde autores como Hume, y malas interpretaciones sobre lo trabajado por Moore acerca de las propiedades “naturales” y “no- naturales” del lenguaje, han afirmado la imposibilidad de derivar un “Debe” de un “Es”, llegando con ello a la (...) tesis que sostiene que “ningún conjunto de enunciados descriptivos puede entrañar un enunciado evaluativo”. Sin embargo, los estudios del lenguaje de John Searle nos muestra que “el lenguaje, en todas partes, está acribillado de contraejemplos al punto de vista según el cual “no pueden seguirse evaluaciones a partir de descripciones” ya que para hablar de la validez de un argumento, que usa lenguaje descriptivo, es preciso usar términos evaluativos propios del lenguaje prescriptivo, lo cual nos lleva a relacionar lógicamente ambos enunciados. Este análisis del lenguaje nos abre un camino a la exploración en el ámbito de la moral que, si bien es cierto no lo trabaja directamente el autor, sí nos deja una brecha para hacerlo; la solución a este problema nos llevaría, entonces, a pensar en la posibilidad de trabajar los enunciados morales como enunciados válidos racionalmente al relacionarlos con enunciados descriptivos. En este trabajo presentaré los argumentos de Searle para defender cómo se deriva un “Debe” de un “Es”, y en la última parte plantearé cómo esta teoría puede acercarnos a una fundamentación de validez en los enunciados morales. (shrink)

A responsabilidade enquanto princípio ético proposta por Hans Jonas representa uma das reflexões morais indispensáveis à civilização tecnológica. Ao ampliar o universo moral também para a natureza extra-humana, e sua opção em recorrer à biologia como fundamento para o princípio responsabilidade, facilitou a associação do pensador com a moral naturalista. A tese aqui apresentada é de que o autor, embora recorra à biologia, não defende uma moral naturalista, afastando-se assim do que ficou conhecido como falácia naturalista. O (...) “novo” da filosofia de Jonas é que o dever fundamenta-se de modo ontológico, por isso a responsabilidade torna-se um dever ontológico e não moral: o homem tem que ser responsável porque ele é responsável ontologicamente. Não se trata de extrair uma ética da ontologia, pois a ética está contida no fato primordial da vida, visto que o dever ser está inserido no próprio Ser, o que faz Jonas usar da ontologia presente na natureza como fundamento da ética. Por ser ontológica e não racional, a liberdade não é um privilégio humano. Reinserido na natureza, o homem reafirma-se numa espécie de ontobiologia e sua proposta classifica-se como uma biologização do ser moral. (shrink)

Este trabalho empreende a tarefa de uma recuperação crítica e comparativa dos dois principais projetos brasileiros de reatualização do pensamento dialético: o sistema do dever-ser de Carlos Cirne-Lima e a dialética do Uno e do Múltiplo de Eduardo Luft. Inicialmente, trata-se de iluminar os pressupostos lógico-ontológicos atuantes em cada um destes projetos, fazendo ver suas principais divergências quanto à radicalidade de um distanciamento do sistema hegeliano: o que um vê como possibilidade de correção, o outro reconhece como a necessidade de (...) uma ruptura. Esta reconstrução crítica nos permitirá extrair as devidas consequências para o campo da ética: a ética de coerência dialética é uma ética objetiva e geral que encontra seu fundamento na pressuposição de identidade entre ser e pensar, e que assim permite a dissolução do problema da falácia naturalista quanto à fundamentação teórica do dever-ser. A partir daí, as diferentes interpretações do Princípio da Coerência devem nos guiar à consciência da emergência de um conceito original de liberdade humana, ao passo da qual devemos, por fim, explorar as potencialidades desse conceito para uma renovada abordagem crítica tanto em relação ao âmbito da sociabilidade humana, como ao âmbito do próprio pensamento. (shrink)

The mistake Mill made by confusing what we can desire and what deserves to be desired or must be desired has been discussed extensively in the literature. However, the meta-normative intuition that remains in the background of the argument has been less discussed. This intuition, though, aims in the right direction, as it points at the idea that the desirable emerges from the desirable. My purpose here is to defend this claim by arguing that it provides a way to avoid (...) some of the classical objections to utilitarianism. (shrink)

SPANISH: La filosofía se resiste a extender al hombre estilos de explicación que funcionan bien en la investigación de la naturaleza sin tener en cuenta que también somos parte de ella. Al tenerlo en cuenta, sin embargo, hacemos posible la revitalización de la filosofía y quizá hasta la solución, de sus problemas más importantes. Las ciencias neuronales en un contexto evolutivo transforman, por ejemplo, los problemas del realismo y de la racionalidad científica. Al considerar que nuestras estructuras cerebrales –y por (...) consiguiente nuestros modos de pensar– son el resultado de una larga serie de adaptaciones a una larga sucesión de entornos, vemos que la selección natural habría podido desarrollar diferentes modos de pensar no menos válidos que los nuestros. El resultado de tales consideraciones es lo que he llamado «relativismo evolutivo». Este tipo de relativismo no es susceptible a las objeciones tradicionales y nos proporciona, además, las bases. ENGLISH: Philosophy resists the extensión to man of modes of explanation that function well in the investigation of nature, without taking into account that we too are part of it. When we take that into account, however, we make possible the revitalizing of philosophy and perhaps even the solution of its most significant problems. Neuroscience in an evolutionary context, for example, transforms the problems of realism and scientific rationality. Upon considering that our brain structures – and consequently our modes of thought – are the result of a long series of adaptations to a large succession of environments, we see that natural selection could have brought about different modes of thought no less valid than ours. The result of such considerations is what I have called “evolutionary relativism”. This type of relativism is not susceptible to the traditional objections; and it provides us, in addition, the basis of a theory of relative truth. (shrink)

En este artículo se presenta una caracterización del concepto de falacia, con énfasis en la llamada ‘falacia de apelación a lo natural’. Se explica el alcance de esta falacia, y su peligrosidad, en particular en el ámbito de las ciencias de la salud y de alimentos.

En el presente artículo utilizamos el concepto de filosofía formalizada de Hansson, así como las categorías de idealización simplificada y perfeccionista que se le asocian, con el fin de proponer un metaanálisis de tres enfoques teóricos de la argumentación, a saber, la pragmadialéctica de van Eemeren y Grootendorst, los esquemas argumentativos de Walton y el enfoque conversacional de Jacobs y Jackson, en relación con el tratamiento de las falacias como un tipo de trasgresión de reglas pragmáticas. Concluimos que mientras las (...) dos primeras están ancladas en una concepción centralizada de lo falaz, la tercera abandona toda posibilidad de normatividad. (shrink)

Colombia es el país donde por primera vez se legisló sobre eutanasia en América Latina y el Caribe, en el sentido de despenalizar o legalizar su práctica. La novedad del caso colombiano está en la vía jurídica mediante la cual se despenalizó el “homicidio por piedad”, denominación tipificada en el Código Penal para la eutanasia. Como se explicará en el capítulo correspondiente, la eutanasia en Colombia se despenaliza mediante una sentencia de la Corte Constitucional, máximo organismo del poder judicial del (...) país, sin pasar antes por el Congreso de la República (rama legislativa). Este artilugio jurídico fue el mismo que se utilizó en los EUA, en la década del setenta del siglo pasado, para hacer ver el aborto como si fuera un derecho derivado de la Constitución (caso Roe vs. Wade), que sin embargo fue corregido por la misma Corte Suprema de ese país en 2022. En la sentencia Dows vs. Jackson se indica que el aborto no es un derecho constitucional y que los organismos judiciales no son competentes para regular sobre esa materia y sobre otras análogas. Una de ellas es la eutanasia. Luego de una introducción donde se expone parte de la historia de la eutanasia, se pasa a la terminología relacionada con ella. Algunos argumentos a favor de la eutanasia son examinados para mostrar lo que hay detrás de cada uno y concluir por qué su práctica no es una buena idea. En la parte central del libro se hace una reflexión sobre la valoración ética que se puede hacer del acto eutanásico. Posteriormente se ofrecen unas reflexiones sobre la cultura de la muerte, pero sobre todo del sentido que el sufrimiento puede tener para el ser humano. Antes de las conclusiones el lector encontrará dos ensayos sobre la eutanasia en el mundo y en Colombia, que procuran aportar datos para una mejor comprensión de la situación. En el último capítulo se incluye un estudio breve sobre lo que dicen las religiones de la eutanasia. Las conclusiones se aprovechan para mostrar cómo la medicina paliativa y los cuidados paliativos son el mejor recurso médico que hace innecesario el que alguien pueda plantearse la aplicación de la eutanasia. Además, se explica qué son las voluntades anticipadas y la objeción de conciencia. -/- . (shrink)

A compilation of lectures by the liberal thinker Armando P. Ribas, which reflect the political philosophy in his historical, ethical, political and economic analysis. Dr. Ribas exposes the correct axiological order, thus demonstrating that the economy is merely consequential and dependent on ethics, politics, and the legal system derived from them.

La afirmación “todos los triángulos son isósceles” es obviamente falsa; sin embargo, una supuesta “demostración” de tal aserto ha devenido muy popular. Al parecer, la autoría de dicha argumentación se debe a Rouse Ball (Rouse Ball, 1905, pp. 38-39). Diversos autores la han calificado como “falacia” o “sofisma”. Por ejemplo: Rouse Ball (1905, p. 38), E. A. Maxwell (1963, p. 13), Ya. S. Dubnov (2006, p. 2), Jesse Norman (2006, p. 2), Marvin J. Greenberg (2008, p. 25), K. Manders (...) (2008, p. 94). Hamblin enseña que un argumento falaz, desde el punto de vista de una larga tradición que se remonta a Aristóteles, es un argumento que no es válido, pero lo parece (Hamblin, 1970, p. 12). Así si se pretende afirmar que un argumento dado es una falacia, dos cuestiones resultan esenciales: ¿por qué el argumento es incorrecto?, ¿por qué luce como si fuera correcto? El objetivo aquí es, respondiendo ambas interrogantes, enriquecer la comprensión de este caso y, en general, algunos aspectos de la demostración geométrica heterogénea. (shrink)

Resumo: A concepção moderna de literatura idealizou a linguagem literária como um jogo de linguagem à parte dos demais, uma dimensão do sentido que seria "poética", não parafraseável nos seus sentidos figurados, incomensurável relativamente à linguagem ordinária. O romantismo instituiu como o valor literário central uma idéia de autenticidade, fundada no mentalismo introspectivo. Contrapondo-se à concepção de linguagem como expressão mentalista, corrente no romantismo, muitos formalistas situam o significado como intrínseco à estrutura da linguagem, e atribuem ao uso literário da (...) linguagem um peculiar caráter polissêmico. É como se, para rejeitar a mimese clássica da duplicação da natureza e a mimese interior expressivista, houvesse que esvaziar de sentido o problema da relação entre linguagem e mundo. Um dos pontos chave da defesa da autonomia da linguagem literária através da afirmação de sua polissemia peculiar tem sido a refutação da aplicabilidade da noção de intencionalidade. No entanto, trata-se de questões diversas. Oferece-se um contra-argumento à tese central de "A falácia Intencional" , de Wimsatt e Beardsley. O Gedankenexperiment do poema encontrado nas areias da praia não é adequado para ilustrar um argumento antiintencionalista porque pressupõe o que pretende negar, velando os critérios de aplicação dos verbos de comunicação . Estes critérios apontam para a intencionalidade, e para o espaço extratextual.: the modern conception of literature idealized literary language as language game different from others, a "poetic" dimension of sense, non-paraphrasable in its figurative senses, incommensurable as regards the ordinary language. Romanticism sets as its central value an idea of authenticity, founded on an introspective mentalism. As a counterpoint to the concept of language as a mentalist expression, present in romanticism, many formalists thought meaning as intrinsic to the structure of language, ascribing a peculiar polissemic character to the literary use of language. It is as if, in order to reject the classic mimesis of the duplication of nature as well as the inner mimesis of expressivism, one should void of sense the problem of the relation between language and world. One of the key points of the defense of literary language's autonomy through the avowal of its peculiar polissemy has been the refutation of the applicability of the notion of intentionality. However, these are diverse questions. A counter argument is offered to the central thesis of Wimsatt and Beardsley's "the Intentional Fallacy" . The Gedankenexperiment of the poem found on the beach sand is not adequate as an illustration of an anti-intentionalist argument because it presupposes what it sets itself to deny, veiling the criteria of application of communication verbs . These criteria point intentionality, and to the extra-textual space. (shrink)

Los juegos de palabras no buscados, los actos fallidos, los erroresconceptuales, evocan significados que son independientes de la intención del hablante. Pero las teorías filosóficas y lingüísticas dedicadasal estudio de la comunicación y los procesos cognitivos se dedican exclusiva ofundamentalmente al significado intencional. Espero mostrar aquí que la “falacia intencional” de Wimsatt y Beardsley , que establecía que la intención delautor no determina la interpretación, es una buena base para empezar a sugerir que los significados no intencionales también son (...) importantes en la interpretación de toda clase de enunciados. La teoría de redes relacionales es un enfoque neurocognitivo del lenguaje que puede tratar los significados no intencionales de un modo comparable al sugerido por autores representativos del New Criticism, sin descuidar por ello la importancia del significado intencional. (shrink)

Stephen Hetherington é um dos mais proeminentes epistemólogos a defender que é possível ter conhecimento segundo as condições de crença verdadeira e justificada, apesar dos contraexemplos elaborados por Edmund Gettier. Ele fundamentou sua perspectiva no pressuposto de falibilidade do conhecimento e naquilo que ele chamou de "falácia de contrafactuais epistêmicos", segundo a qual não se deve assumir impossibilidade do conhecimento factual apenas em virtude da sua impossibilidade contrafactual - o que é reiterado por Anthony Booth. As críticas apresentadas por Brent (...) Madison, John Turri e Duncan Prtichard apontaram para a relevância das suas ideias, mas também para o fato de que Hetherington ignorou que há diferentes tipos de sorte que podem interferir no processo de aquisição de conhecimento. Palavras-chave: Falácia de contrafactuais epistêmicos. Falibilismo. Infalibilismo. Sorte epistêmica. Stephen Hetherington. (shrink)

¿Por qué está mal hacer una petición de principio, formular una pregunta compleja, desplazar la carga de la prueba, crear un hombre de paja o usar lenguaje cargado? ¿En qué consiste el error argumentativo de las "falacias informales"? ¿Es siempre incorrecto argumentar ad hominem, ad populum, ad verecundiam? La lógica formal ha dejado estas preguntas sin respuesta, pues nunca ha sido su cometido indagar los entresijos pragmáticos de la argumentación cotidiana, más allá de las relaciones de inferencia. En cambio, a (...) la teoría de la argumentación le interesa todo aquello que forma parte del buen argumentar, incluido lo que la lógica no alcanza. Este libro es una introducción a la teoría de la argumentación, con especial atención al estudio de las falacias informales. En él se exponen los modelos más influyentes para la distinción entre buena y mala argumentación, y se discute si alguna teoría de la falacia podría servir como modelo para evaluar argumentos. Se analiza también la función del catálogo tradicional de falacias, la distinción entre malos argumentos y argumentos falaces, la posibilidad de desarrollar una teoría de la falacia digna de ese nombre e, incluso, la coherencia del concepto mismo de falacia. (shrink)

Este libro estudia cuestiones pertenecientes al campo de la lógica aplicada, concretamente de teoría de la argumentación informal. Abarca el análisis de los principales tipos de errores por incom­petencia argumentativa a partir de un enfoque nor­mativo actualizado y con una propuesta de taxono­mía de falacias lógicas informales basada en los cri­terios básicos de buena argumentación. Se identifi­can, describen y ejemplifican, con textos de varios niveles de dificultad, las falacias más habituales (en­tre ellas, las falacias «ad hominem, ad populum, petitio principii», (...) por inducción precipitada, falsa analogía, falso dilema) presentes en diferentes interacciones lin­güísticas interpersonales (documentos políticos, pe­riodísticos, pseudocientíficos, filosóficos) formu­ladas en lenguajes naturales. A lo largo del libro, los principales epígrafes se ilustran con textos extraídos del «Quijote» y de obras de Lewis Carroll. En los capí­tulos iniciales se abordan asuntos previos recomen­dables para la buena comprensión de los capítulos de desarrollo de falacias específicas, a saber, la re­la­ción entre lógica y retórica, los distintos tipos de ar­gumentos, la relación entre razonar y argumentar, el lugar de las emociones en la argumentación falaz y las distintas teorías y definiciones de falacia, así como los errores conceptuales más comunes asociados con el término o el vínculo entre falacias y paradojas. Se re­servan dos capítulos finales, uno sobre falacias bioéticas contemporáneas, y otro con una propuesta de «Código de Buenas Prácticas Argumentativas», fun­damentado en los criterios a partir de los que se ela­bora la taxonomía de falacias del libro. (shrink)

Lo que me interesa en este escrito es explorar el rendimiento explicativo del concepto «naturalismo» del antropólogo y filósofo francés Philippe Descola, adaptándolo al análisis cinematográfico de la obra de Werner Herzog. Este experimento interdisciplinario en el que se cruzarán la filosofía con el análisis cinematográfico y la historia del arte tiene por intención primera poner en evidencia un pensamiento expresado en imágenes, sobre la relación entre dos conceptos que, de acuerdo con Descola, constituyen la base de todo esquema experiencial, (...) a saber, la propiedad y la otredad. La comprensión de lo otro como otredad radical es el rasgo característico del naturalismo. Después de una exposición sobre qué es lo que hay que entender por naturalismo a partir de Descola, me dedicaré a explorar tipos de imágenes del cine del director bávaro en donde me parece que pueden leerse formas de instanciarse el esquema naturalista bajo el modo de la otredad radical e inhóspita de la naturaleza. Por último, intentaré mostrar que al interior del naturalismo de Herzog puede encontrarse una interrupción a la radical separación entre lo propio y lo otro. El posible cese del naturalismo reside en la inversión que se opera en la mirada del espectador al contemplar la obra del cineasta. (shrink)

Las migraciones transnacionales, la integración del pluralismo cultural en los Es-tados de acogida de inmigrantes, el reconocimiento de sus derechos civiles, económicos y políticos y las condiciones de acceso a la ciudadanía son fenómenos de interés público que nos obligan a repensar las fronteras de la democracia y la someten a una renovación continua. La presencia del extranjero irregular y la llegada masiva de refugiados a las puertas de Europa han tambaleado las bases de nuestra ciudadanía, poniendo en tela de (...) juicio los valores comu-nitarios y desafiando la tradición cosmopolita desde el afuera de la Administración de la UE. Estas contradicciones prácticas llevan a los teóricos de la justicia y la filosofía política, como S. Benhabib, a explorar los límites de la pertenencia, la responsabilidad y la ética en las de-mocracias contemporáneas. El objetivo de conciliar los derechos de autogobierno y libre auto-determinación territorial con la afirmación de los derechos humanos universales pasa, nece-sariamente, por argumentar la vigencia del Estado-nación moderno y problematizar las lógicas divisorias de la soberanía territorial, tan reforzada hoy en día. (shrink)