Abstract
Este texto tem por objetivo abordar a educação de meninas, órfãs ou em situação de vulnerabilidade, que era efetivada no Asylo Coração de Maria, na cidade do Rio Grande/RS. Entre os elementos discutidos, estão a fundação da instituição e a sua rotina escolar. Como suporte teórico-metodológico evoca-se a História Cultural, visando a análise documental de jornais, livros de matrícula, regimentos e relatórios. Conclui-se que existiam tensões entre as normas e as práticas institucionais, bem como que o incentivo do ensino profissionalizante visava proporcionar opções de vida às meninas para além do casamento e do cuidado do lar.