Abstract
O principal objectivo do artigo é pensar a educação como um valor intemporal. Apresentar-se-á um duplo sentido que esta intemporalidade pode assumir: A educação surge como um valor essencial, quer ao longo da história, quer ao longo da nossa vida. Tendo em consideração o primeiro sentido proposto, procurar-se-á realçar a sua intemporalidade, nomeadamente em terreno filosófico. Destacar-se-ão, neste sentido, as seguintes obras: A República, de Platão; O Mestre, de Santo Agostinho; Emílio, de Rousseau, e Pedagogia, de Kant. Relativamente ao segundo sentido, quanto à intemporalidade da educação ao longo da vida, destacar-se-ão os quatro pilares fundamentais desta mesma educação, como apresentados no pertinente Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI: aprender a conhecer; aprender a fazer; aprender a viver juntos; aprender a ser. Por fim, pretender-se-á evidenciar a grande finalidade comum aos dois sentidos propostos: o aprender a ser.