A antropologia pragmática como parte da razão prática em sentido kantiano

Manuscrito 32 (2):357-397 (2009)
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Abstract

O objetivo deste trabalho é demonstrar que os estudos de antropologia de Kant não constituem um agregado de elementos isolados senão que respondem a uma ordem sistemática de conhecimento estabelecido pelo plano da filosofia transcendental. Isso significa que a Antropologia está definida por um objeto sobre o qual se aplicam um conjunto de predicados segundo a ordem das capacidades, temperamentos e disposições. Porém, isto se faz a partir da possibilidade de uma proposição sintética a priori fundamental, a saber: “o homem é cidadão do mundo”. Essa predicação conforma outras proposições sintéticas. Ditas proposições possuem características sui generis. Não são apenas predicações sobre objetos empíricos, mas não desconhecem as particularidades das observações da experiência; não referem diretamente à lei moral, mas não a desconhecem na constituição de seu objeto. Assim sendo, aqui se propõe uma interpretação sistemática do lugar, definição, divisão, objeto e método da Antropologia. Para poder chegar a isto, primeiro, avaliaremos a literatura secundária sobre o tema, segundo, formularemos com especificidade nosso problema e, terceiro, desenvolveremos a solução.The objective of this paper is to demonstrate that Kant’s studies of anthropology are not an aggregate of isolated elements but rather that they correspond to a systematic order of knowledge established by the project of transcendental philosophy. This means that Anthropology is defined by an object to which a conjunction of predicates are applied according to the order of their capabilities, temperaments, and dispositions. However, this comes as a result of the possibility of an a priori fundamental, synthetic proposition, specifically: “man is a citizen of the world.” This predication suits other synthetic propositions. These propositions have some sui generis characteristics. They are not merely predications about empirical objects, but they do not ignore the particularities of experience’s observations; they do not refer directly to moral law, but they are not ignorant of it in the constitution of its object. Being thus, a systematic interpretation of place, definition, division, object, and method of Anthropology is herein proposed according to a logical-semantic analysis of its fundamental proposition. In order to arrive at this interpretation, we will first make use of the secondary literature available on the topic. Second, we will formulate our problem in greater detail. Finally, we will develop the solution

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