Abstract
Most disagreements about the proper place of philosophy in the theologyscience dialogue stem from disagreements about the nature of philosophy itself This essay traces some of the history of ideas about the nature of philosophy, and then proposes that in this post-analytic era philosophy can play both a constructive and critical role in the theology-science dialogue. The constructive role is well reflected in current literature, so this article explores the role of philosophy as therapy. As a test case the doctrine of critical realism is diagnosed as a theory designed to solve a problem that needs instead to be dissolved by recognizing that it is based on a misleading picture of the knower's relation to the world. /// A autora do presente artigo parte do pressuposto de que a grande maioria dos desacordos acerca do lugar específico da Filosofia no contexto do diálogo entre Teologia e Ciência derivam de desacordos no que respeita à própria natureza da Filosofia. Nesse sentido, o artigo traça algumas das linhas de desenvolvimento na história das ideias relativamente à questão acerca da natureza da Filosofia, sugerindo que na presente era pós-analítica a Filosofia pode desempenhar um papel tão construtivo como crítico no âmbito do diálogo entre Teologia e Ciência. O papel construtivo está bem representado na literatura mais actual, o que leva a autora a explorar de um modo especial a pertinência e o alcance da noção de Filosofia como Terapia. O texto assume também como caso especial de verificação a doutrina do realismo crítico como exemplo de teoria desenhada para a solução de um problema e que, pelo contrário, necessita de ser dissolvida mediante o reconhecimento de que está baseada numa representação confusa acerca da relação do sujeito do conhecimento com o mundo.