Abstract
O ponto de partida deste artigo é a observação intrigante de que Goodman defendeu um ponto de vista fenomenalista em suas obras epistemológicas, e fenomenalista em suas obras sobre estética. Na verdade, seria certamente mais preciso dizer que seu foco era antifisicalista em epistemologia e antifenomenalista na estética. De qualquer maneira, a maioria dos interpretadores teria, espontaneamente, esperado a escolha oposta, de fato mais consistente com as posições tomadas pelos representantes dessas áreas. Contudo, a estratégia de Goodman não é arbitrária, tendo raízes profundas no contexto geral da filosofia no século XX e, em compensação, contribui para esclareces algumas de suas características e motivação. doi: http://dx.doi.org/ 10.5007 / 1808-1711.2011v15n3p439