Abstract
The article shows that the postulate of a space-time continuum is not a logical necessity, since it is possible to construct a theory, where the ultimate limit for the smallest measurable distance a is finite. This quantum of length is a universal constant, like the light velocity c and Planck's constant h. The generalized theory implies that the total energy content of our Universe Eu = hc/2a and that velocities v > c are possible for material bodies, when their energy is approaching E w That's surprising, but there are no logical inconsistencies. On the contrary, this theory removes a basic contradiction between relativity and quantum mechanics: the EPR paradox. It accounts also for the mysterious "internal degrees of freedom" of elementary particles, by relating them to possible results of space-time measurements, when the quantum of length a is finite. /// O presente artigo visa demonstrar que o postulado de um espaço-tempo contínuo não constitui uma necessidade lógica, pois é possível construir uma teoria em que o derradeiro limite para a mais pequena distância mensurável a é finito. Este quantum de distância é uma constante universal, tal como a velocidade da luz c e a constante de Planck h. A teoria generalizada implica que a energia total contida no nosso Universo Eu = hc/2a e que velocidades v > c são possíveis para corpos materials, sempre que a sua energia se aproxima de Eu Segundo o autor do artigo, isto é algo surpreendente, mas pretende-se contudo demonstrar que não há aqui inconsistências lógicas. Pelo contrário, esta teoria remove uma contradição básica entre relatividade e mecânica quântica: o paradoxo EPR. Mostra-se ainda que a teoria dá também conta desses misteriosos graus internos de liberdade que as partículas elementares demonstram possuir, o que acontece precisamente mediante o estabelecimento de uma relação entre elas e os possíveis resultados de medições do espaço-tempo, sempre que o quantum de distância a é finito.