Abstract

Muitas revisões e críticas são feitas a partir dos estudos da teoria kantiana, e a crítica feminista é uma delas. A posição da mulher na filosofia de Kant é de exclusão da vida pública, sendo relacionada ao belo, guiada pelas emoções e não pela razão. Nesse contexto, o presente trabalho busca inicialmente demonstrar aspectos da teoria kantiana sobre a posição da mulher e considerações sobre o imperativo categórico, para após, adentrar às críticas feministas direcionadas ao filósofo. Para sua realização serão utilizados quatro textos principais que envolvem as filósofas Esperanza Guisán, Luisa Posada Kubissa, Stella Villarmea e Nagl-Docekal. A partir das críticas, é apresentada uma releitura feminista que utiliza os estudos de Kant para fundamentar um feminismo ético.