Abstract
Os progresses feitos, ultimamente, no estudo das estruturas da língua, deu novo vigor às ciências humanas e abriu interessantes perspectdvas no campo da cibernética. O estruturalismo, afectando de modo particular a filosofia ocidental de inspiração grega, veio revolucionar anteriores estruturas e contribuir para uma cosmovisão mais profunda e mais correcta. A aversāo latente, que por vezes o linguista nutre contra o filósofo, tem a sua raiz em princípios hauridos do neopositivismo, e numa certa frustração perante a tentativa fracassada de se manter o estruturalismo linguístico rigorosamente encerrado num sistema formal, fechado em si mesmo. A reflexão critica sobre o estruturalismo, que normalmente deveria feohar esta exposição, não oabendo nas dimensões do presente artigo, ficará para outra oportunidade.