Dissertation, Universidade Federal Do Abc (
2016)
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Abstract
Androides são "autômatos com forma humana" . Enquanto robôs são "aparelhos automáticos capazes de manipular objetos ou executar operações segundo um programa". Assim podemos dizer que um androide pode ser considerado um robô, mas nem todo robô é um androide. Devido à diversidade de gêneros, foi criado o termo ginóide, separando-se assim os androides de aparência masculina (andros) da feminina (ginos). A propagação destes se deu à ficção cientifica, em livros de Isaac Asimov, em seriados para televisão como Jornada nas Estrelas, em filmes para o cinema, como Guerra nas Estrelas e A.I.: Inteligência Artificial, e diversos outros meios de cultura e entretenimento, teatro inclusive. As obras citadas possuem androides que sentem; que percebem o mundo, mesmo à sua maneira, e com isso eles interagem com o ambiente, e, logicamente, com os objetos à sua volta. Para este ensaio, o principal "androide de estudo" será Data, de Jornada nas Estrelas, A Nova Geração 3 4 , e também alguns filmes posteriores. Assim, este pequeno ensaio tem como objetivo verificar se, a percepção, a extensão sensorial e porque não, a relação entre Corpo e Espírito de Bergson, podem ser aplicados a robôs e androides da Ficção, e talvez os da não ficção. Para tanto, precisaremos percorre por todos os sentidos, pela memória, e talvez até pelos sonhos, pois como já perguntava Phillip K Dick em seu livro que inspirou Blade Runner: "Androides Sonham com Ovelhas Elétricas?".