Abstract
Na filosofia de Levinas, o conceito de infinito é, por excelência, uma categoria ética. O artigo investiga a possibilidade de pensar o infinito como categoria estética, elegendo, para tanto, dois textos particularmente significativos para a compreensão da evolução estética do pensamento levinasiano: La réalité et son ombre e Autrement qu’être ou au-delà de l’essence. A arte é analisada sob o ponto de vista da linguagem, sendo a crítica da ontologia o motivo fundamental do discurso ético e estético. PALAVRAS-CHAVE – Infinito. Estética. Ética. Linguagem.