Abstract
É rara uma reflexão engenhosa sobre arte contemporânea como a do filósofo, crítico, editor e curador francês Nicolas Bourriaud. Conhecido do público brasileiro por sua participação nos “Seminários da 27ª Bienal de São Paulo”, em 2006, e pela publicação de Estética Relacional e de Pós-produção: como a arte reprograma o mundo contemporâneo, em 2009, Bourriaud tornouse referência no estudo das artes visuais a partir anos 1990. Sua ensaística vigorosa, não destituída de rigor, que mobiliza autores como Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault e Jurgen Habermas, é reafirmada, agora, nos novos títulos publicados no Brasil: Formas de vida: a arte moderna e a invenção de si, de 1999, e Radicante: por uma estética da globalização, de 2009.