Abstract
A partir das concepções de Immanuel Kant e Hannah Arendt relativamente à Faculdade do Juízo, esse artigo busca analisar as possíveis conexões entre a nossa capacidade de julgar o belo, e a forma como a Arte Contemporânea articula valores estéticos, morais e cognitivos. Para tanto, apresenta alguns aspectos da apropriação que Arendt faz do juízo estético do gosto que julga o belo, considerando-o como uma categoria política, visando a uma possível associação das manifestações públicas da Arte Contemporânea à ação política de caráter público.