Hume e as teorias morais vulgares

Princípios 18 (29):321-338 (2011)
  Copy   BIBTEX

Abstract

Quais sáo as teorias vulgares da moralidade criticadas por Hume na famosa passagem is-ought ? Quais eram seus defensores? Neste ensaio, trato de algumas diferenças entre Hume e Hutcheson que podem iluminar algumas respostas. Hume, ao contrário de Hutcheson, combateu toda forma de separaçáo da natureza humana em componentes naturais e divinos. O conceito de simpatia cumpre uma funçáo essencial nesse aspecto. Há bons indícios de que o jovem Hume adotou no Tratado uma estratégia abertamente crítica a todas as teorias morais defendidas pelos pensadores, religiosos e moralistas de sua época. Isso inclui o voluntarismo contratualista, as éticas racionalistas, bem como as concepções religiosas influenciadas pelo dogmatismo evangélico escocês. Nisso Hume distanciou-se de Hutcheson, pois sua crítica também incluía as visões influenciadas pelas teorias do direito natural com referência na providência divina. A passagem is-ought sinaliza essa intençáo. Todavia, todo esse ímpeto juvenil resultou numa série de maus resultados pessoais, o que o levou, na maturidade a mitigar sua agressividade filosófica e a adotar, em seus escritos, uma atitude mais equilibrada

Links

PhilArchive



    Upload a copy of this work     Papers currently archived: 91,219

External links

  • This entry has no external links. Add one.
Setup an account with your affiliations in order to access resources via your University's proxy server

Through your library

Similar books and articles

Hume's Alleged Success over Hutcheson.Noriaki Iwasa - 2011 - Synthesis Philosophica 26 (2):323-336.
A natureza da filosofia de Hume.Jaimir Conte - 2010 - Princípios 17 (28):211-236.
Hume and a Worry about Simplicity.Stewart Duncan - 2009 - History of Philosophy Quarterly 26 (2):139-157.
Hume contra Hume.Delamar José Volpato Dutra - 2004 - Revista Portuguesa de Filosofia 60 (1):81 - 107.
Moral Sentimentalism and the Reasonableness of Being Good.Elizabeth S. Radcliffe - 2013 - Revue Internationale de Philosophie 2013 (no. 263):9-27.
Hume e as bases científicas da tese de que não há acaso no mundo.Silvio Seno Chibeni - 2012 - Principia: An International Journal of Epistemology 16 (2):229-254.

Analytics

Added to PP
2013-04-12

Downloads
6 (#1,389,828)

6 months
1 (#1,459,555)

Historical graph of downloads
How can I increase my downloads?

Author's Profile

Marco Antonio Azevedo
Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Citations of this work

No citations found.

Add more citations

References found in this work

No references found.

Add more references